segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

DE QUEM É A CULPA DO MEU FRACASSO?


“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda” (Mateus 7:24-27) 

Acho que você já ouviu alguém expressar depois de um fracasso em sua vida a seguinte frase: “foi Deus que quis assim”. Mas esse tipo de pensamento nos leva a uma pergunta, “Será que podemos culpar, ou mesmo, responsabilizar a Deus pelos nossos fracassos, erros ou tragédias que nos acometem?”. 

Esse texto do evangelho de Mateus, responde essa pergunta, nos mostrando a importância de uma atitude que algumas pessoas têm deixando de lado, a prudência. Uma espiritualidade não pode jamais dispensar atitudes prudentes em seu comportamento. Se pararmos um pouco agora, chegaremos à conclusão que muitos de nossos problemas aconteceram, acontecem, ou acontecerão, porque não fomos prudentes em nossas decisões, escolhas e iniciativas. 

Por isso quero ainda enumerar algumas lições para nossas vidas à luz desse texto. 

Em primeiro lugar devemos buscar prudência para nossas decisões. O texto demonstra de forma que aquele que ouvi e obedece as palavras de Cristo toma as melhores decisões. No texto em questão esse tipo de pessoa é comparado como um homem prudente. 

Em segundo lugar o texto mostra que ninguém esta isento de problemas. Nesse texto deixa claro que as chuvas fortes vieram tanto para o homem prudente e o insensato. Mas a diferencia esta no desfeche final baseado nas ações. Um optou pela prudência em sua ações e outros, fez as coisas de qualquer forma sem pensar nas consequências. 

E por último, a culpa pelo nosso fracasso esta em nossa desobediência ao nosso Deus. Obedecer como diz o texto não é apenas ouvir, mas é também praticar, colocar em ação o que é aprendido. Tem muitas pessoas que até escutam, mas erram em não colocar em pratica aquilo que aprenderam. E por causa dessa atitude fracassam e afirmam “foi Deus que quis assim”. Ninguém pode tomar atitudes imprudentes e esperar que Deus seja obrigado a intervir, e resolva o problema que foi criado em um primeiro momento por mim. 

Temos que entender, que o próprio Deus, muitas das vezes, permiti que colhamos os frutos de nossas ações imprudentes. Não porque Ele seja um Deus injusto, mas pelo seu amor por nós, esses fracassos, serão lições para o nosso crescimento. 

Pastor Fábio Guilhermino

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O Anel do Professor


Um certo Jovem procurou o seu professor para um dialogo:

- Professor, eu me sinto um inútil. Não tenho força alguma. Dizem-me que não sirvo para nada... que sou lerdo... um completo idiota. Ajude-me, por favor. 

 O professor, sem olhá-lo, disse-lhe: - Sinto muito, meu jovem. Você me pegou num dia ruim. Estou tentando resolver um sério problema. Volte outra hora, por favor. 

 Quando o jovem já ia saindo, o professor lhe propôs: - Bem, se você me ajudasse, eu poderia resolver o meu problema mais rápido, daí a gente poderia conversar... - C... Claro, professor, gaguejou o jovem, bastante inseguro. 

 O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e disse ao garoto: - Monte meu cavalo e vá até o mercado vender este anel. Preciso pagar uma dívida, mas, por favor, não o venda por menos que uma moeda de ouro. Vá correndo e volte o mais rápido que puder.

Mal chegou ao mercado, o jovem começou a oferecê-lo a todos que encontrava. Eles olhavam com algum interesse, mas, quando o jovem dizia quanto pretendia pelo anel, eles riam, volviam-lhe as costas, ignoravam-no. Somente um velhinho, vendo o sofrimento do rapaz, foi simpático com ele, e lhe explicou que uma moeda de ouro era muito dinheiro por aquele anel. Um outro, tentando ajudar, chegou a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem, seguindo as orientações do seu professor, recusou a oferta. Abatido pelo fracasso, montou novamente o cavalo e, muito triste, voltou para a casa do professor. 

Chegou mesmo a desejar ter uma moeda de ouro e comprar aquele anel, mesmo que não valesse tanto, somente para ajudar seu mestre. Ao entrar na casa, relatou:
- Professor, sinto muito, não consegui vender o anel. É impossível conseguir o que o senhor está pedindo por ele. Talvez eu possa conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas, não mais que isso. 
Não podemos enganar ninguém sobre o valor deste anel. - Você tem razão, meu amigo. Antes de tentar vender o anel, deveríamos, primeiro, saber seu real valor. Não queremos enganar ninguém, nem ser enganado, não é mesmo? Por favor, faça-me mais uma coisa: Monte novamente o cavalo e vá até o joalheiro; quem melhor do que ele para saber o valor deste anel? Diga-lhe que eu quero vendê-lo e pergunte quanto ele pode ofertar, mas, atenção meu amigo, não importa o quanto ele ofereça, não venda o anel ao joalheiro. Apenas pergunte o valor do anel e o traga de volta. 

 Ainda tentando ajudar seu professor, o jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro, então, lhe disse: 
- Diga ao professor que, se ele tem pressa em vender o anel, não posso lhe dar mais do que 8 moedas de ouro... - 8????? Perguntou o jovem. - Sim, replicou o joalheiro, posso chegar a lhe oferecer até 10 moedas, mas, só se ele não tiver pressa. 

 O jovem, emocionado, correu até a casa do professor e contou-lhe tudo. 
– 8 moedas de ouro, uau! – exclamou o professor, e rindo, zombou: - Aqueles homens no mercado deixaram de fazer um bom negócio, não é mesmo? 
– Sim, professor, concordou o menino, todo empolgado.  

Então, professor, perguntou o menino, o senhor vai vender o anel por 8 ou por 10 moedas? 
– Não vou vendê-lo, respondeu ele, fiz isso apenas para que você entenda uma coisa: 
 - Você, meu jovem, é como esse anel: uma joia valiosa e única. Mas, somente pessoas sábias podem avaliar seu real valor. Ou você pensava que qualquer um poderia avaliá-lo corretamente? Não! Não importa o que digam de você, o que importa é o seu real valor

 E, dizendo isso, colocou seu anel de volta no dedo. 

Todos nós somos como esta joia: únicos e valiosos. Infelizmente, passamos a vida andando por todos os mercados da vida, barateando nosso próprio valor, pretendendo que pessoas mal preparadas nos valorizem. Ninguém deveria ter a força de nos fazer sentir inferior, sem o nosso consentimento. Cada um de nós é especial, pois foi Deus que nos fez. 

 "Não se julguem melhores do que realmente são, ao contrário, sejam modestos nos seus pensamentos, e cada um julgue a si mesmo conforme a fé que Deus lhe deu". (Romanos 12.3) 

Fonte: Do livro Autoestima, de Miguel Angel Montoya e Carmen Elena Sol, Editorial PAX, México Colaborador: Ana M. Paim 


Muitas vezes nos sentimos desvalorizados, desprezados e nós angustiamos porque não somos valorizados, assim como o jovem da ilustração nós sentimos um "nada", mas lembre-se que isso não é verdade, porque o Deus criador dos céus e da terra, criador do universo ama você e ama tanto você que ofereceu o seu único filho em sacrifício por você. 

Se todas as pessoas do mundo lhe desvalorizar, saiba que Deus valoriza você. 

Que Deus nos abençoe

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O Que Realmente é Importante?


Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze.(1 Coríntios 15:3-5) 

O Pastor Max Lucado relata que na sua juventude, em visita a uma universidade Canadense, conheceu um jovem Irlandês que estava bastante decepcionado com a religião, e entendia que algo não fazia sentido, pois, buscou aprofundar-se nela e não conseguia entender o que realmente poderia se o mais importante no Cristianismo. 

E gostaria de saber simplesmente: " O que realmente Importa?" Na oportunidade o jovem Max diz que não conseguiu responder a pergunta, mas, com a experiência e vivencia com a palavra de Deus ele hoje responde em um dos seus comentários, ele diz:

"Todavia agora, anos depois, sei o que teria dito a ele.Pense nestas palavras de Paulo em 1 Coríntios, capítulo 15. "Antes de tudo vos entreguei (como de primeira importância) o que também recebi; que Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras. E que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas, e, depois, aos doze. 

Aí está. Quase simples demais. Jesus foi morto, sepultado, e ressuscitou. Surpreso? 
A parte que importa é a cruz. Nada mais que isso. 

A cruz ela repousa sobre a linha da história como um diamante atraente. Sua tragédia apela a todos os sofredores. Seu absurdo atrai todos os cínicos. Sua esperança seduz todos os que buscam. Segundo Paulo, a cruz é o-que tem valor. 
Que grande pedaço de madeira! A história fez dele um ídolo e desprezou-a, cobriu-a de ouro e queimou-a, usou-a e esmagou-a. A história fez tudo com ela, menos ignorá-la. 

Essa é a única opção que a cruz não oferece

Ninguém pode ignorá-la! Você não pode ignorar um pedaço de madeira do qual pende a maior reivindicação da história. Um carpinteiro crucificado, alegando ser Deus na terra? Divino? Eterno? Matador da morte? 

Não é de admirar que Paulo a tenha chamado de "coração do evangelho". A sua última linha faz refletir. Se o seu relato é verdadeiro, trata-se do eixo da história. Ponto. Se não for, é o maior logro(fraude) da história. 

Essa a razão pela qual é a cruz que conta. É por isso que eu falaria com Ian ( o jovem Irlandês) sobre ela se pudesse tomar café novamente com ele. Contaria o drama daquele dia ventoso de abril, o dia em que o reino da morte foi retomado e a esperança encarregou-se dos pagamentos. 
Mencionaria a queda de Pedro, a hesitação de Pilatos e a lealdade de João. Leríamos sobre o jardim enevoado da decisão e o lugar incandescente da ressurreição. Discutiríamos as palavras finais pronunciadas tão deliberadamente por este Messias auto-sacrificado. 

Finalmente olharíamos para o próprio Messias. Um trabalhador judeu braçal, cuja afirmação transformou o mundo e cuja promessa jamais foi igualada. Não é de admirar que o chamem Salvador." 


Pensando sobre isso, podemos ver que temos nos carregamos com tantas preocupações doutrinárias e teológicas e esquecido o que realmente importa!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Compromisso com Deus ou com os Homens?


Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim sejam poucas as tuas palavras. Porque, da muita ocupação vêm os sonhos, e a voz do tolo da multidão das palavras. Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não cumprires.(Eclesiastes 5:2-5) 

Vivemos o começo de um novo ano e é muito comum nesse período, entre o final do ano e o inicio do novo ano, fazermos uma reflexão avaliativa e ponderamos o que fizemos, o que deveríamos ter feito e agora começamos a planejar o que faremos, ou pelo menos tentaremos fazer no ano que se inicia. 

Assim começam aquelas velhas promessas, cuidar da saúde, ser um profissional melhor, se dedicar mais a família, ser um estudante mais aplicado, parar de enrolar e casar finalmente e por ai vai uma grande lista de promessas que todo inicio de ano as pessoas costumam fazer. 

Quando fazemos promessas a nós mesmos ou a outras pessoas, podemos até não cumpri-las, apesar de que deveríamos, já que empenhamos a nossa palavra, porém se por alguma razão ou mesmo falta de empenho de nossa parte, não cumprimos a promessa, tudo bem, afinal, somos muito esquecidos mesmo, no entanto, gostaria de dizer que devemos ter muito cuidado quando nos comprometemos não diante de nós mesmo ou dos homens, mas diante de Deus, o Deus criador dos céus e da terra, que não é limitado como a gente, e jamais esquece as promessas que fazemos diante dele. 

Resolvemos falar sobre esse assunto porque tem muita gente esquecendo as promessas que fazem diante de Deus, são varias as situações que poderíamos elencar aqui, em que as pessoas ou não entendem ou simplesmente não levam a serio as promessas que fazem diante de Deus

Vamos analisar pelo menos três casos. 

* As igrejas evangélicas costumam fazer a apresentação dos seus filhos, assim como Jesus foi apresentado no templo, e nessa ocasião os pais se comprometem Diante de Deus, e tendo a igreja como testemunha, instruir os seus filhos nos caminhos do senhor, infelizmente muitos negligenciam essa responsabilidade e depois lamentaram as consequências. 

* Um outro exemplo que podemos ver rotineiramente é a questão da disciplina no seio da igreja, geralmente quando as pessoas vão se submeter ao batismo nas igrejas evangélicas, tem uma pergunta que é muito comum ser feita; " Você está disposto a se submeter a disciplina da igreja, caso seja necessário?" e Diante de Deus, todos dizem que sim, mas, quando se faz necessário a correção, poucos aceitam e se submetem e também arcam com as consequências da desobediência. 

* Para finalizar a nossa resumida lista, temos os enlaces matrimoniais, nos quais os noivos Diante de Deus, se comprometem em juras de amor e dedicação eterna, mas em pouco tempo, tudo é esquecido e logo separação e divorcio passam a ser os planos do casal. 

Parece que as pessoas acham que participaram apenas de cerimônias religiosas e dogmáticas, mas elas deveriam lembrar-se que as promessas foram feitas a Deus, diante dele, a igreja, os lideres, são apenas testemunhas do seu compromisso com Deus

Lembre-se do conselho que a palavra de Deus nos dá, "Melhor é que não votes do que votares e não cumprires", quando você faz um voto a Deus, está se comprometendo com ele e você pode até esquecer o que votou ou prometeu, mas ele não, por esta razão tenha muito cuidado ao pronunciar palavras diante Deus, porque Deus não é o homem! 

Que ele nos abençoe e nos dê sabedoria para estarmos em sua presença gloriosa!

Sebastião Sena