segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Entre dia "D" e o dia "V"


Não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes – Efésios 6.12 

Durante a Segunda Guerra Mundial as Forças Aliadas irromperam nas praias da Normandia, na França, no dia 6 de junho de 1944 – hoje conhecido como o Dia D. Essa batalha foi o ponto decisivo que definiu o conflito. 

Para todos os fins, os Aliados ganharam a Segunda Guerra Mundial nesse dia. Ainda assim, os alemães e os japoneses não assinaram os termos de rendição oficialmente, senão no ano seguinte. 
O ano decorrido entre o Dia D e a vitória foi o mais sangrento de toda a guerra! Morreu mais gente nesse ano do que em qualquer outro. As forças inimigas sabiam que lhes restava apenas pouco tempo, por isso lutaram poderosa e desesperadamente. 

A igreja hoje encontra-se entre seu próprio Dia D e a vitória. Satanás já foi derrotado quando Jesus foi crucificado. Mas, até que Jesus volte vitorioso para estabelecer oficialmente o seu reino e obrigar Satanás a render-lhe toda a autoridade, a igreja está engajada nos últimos embates da guerra. 
Estamos, pois, experimentando algumas das mais “horrendas lutas” de todos os tempos. 

Retirado de : http://www.sitedopastor.com.br/entre-o-dia-d-e-o-dia-v/ 

Realmente a igreja de Cristo vive dias terríveis e não me refiro apenas a perseguição vivida pelos cristãos no mundo Islâmico, que é tenebrosa, e certamente chegará ao nosso Brasil, mas, refiro-me ao que está acontecendo com a Igreja de Cristo aqui no Brasil. 
Cada dia mais desacreditada pela ganância dos mercadejantes da fé, que a serviço de satanás denigrem a imagem do Evangelho de Jesus Cristo e enganando a boa fé das pessoas. 

Entretanto damos graças a Deus porque a Igreja verdadeira, aqueles que foram lavados pelo sangue do cordeiro, não deixaram se enganar e consciente de que a nossa luta é espiritual, tem se fortalecido espiritualmente, dando-nos a certeza de que as portas do inferno não prevaleceram contra a Igreja do Senhor, e no dia "V" da volta de Cristo a sua Igreja subirá gloriosa ao encontro do Rei. 

Sebastião Sena 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

UMA VIDA DISTANTE DA AVAREZA

 
“Seja a vossa vida isenta de ganância, contentando-vos com o que tendes; porque ele mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hebreus 13.5). 

Segundo o dicionário online de português podemos definir avareza como “apego extremo ao dinheiro; cuja preocupação maior é juntar dinheiro”¹. 
Uma pessoa avarenta ama as coisas e usas as pessoas. É com essa preocupação que a Bíblia nas adverte sobre o perigo de colocar o nosso coração apenas no material, “Porque, onde está o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração” (Lucas 12.34). 

O problema não é o dinheiro, mas, fazer do dinheiro a nossa vida, “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males, e alguns nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1Tm 6.10). Quero contar uma pequena história chamada A Caverna do Tesouro: 

Uma mulher pobre passeava com seu filhinho num bosque quando ouviu uma voz que vinha de dentro de uma caverna: 

- “Aqui dentro há muito ouro, prata e pedras preciosas. Pegue o que quiser”. 

Meio desconfiada, olhou no interior da caverna e constatou que, de fato, ela estava recheada de tesouros insondáveis. 

- “Posso mesmo pegar o que quiser?” 

- “Sim, mas, você poderá encher apenas uma sacola e terá apenas dois minutos para escolher o que quer levar. Depois deste tempo, saia correndo, pois a caverna se fechará para sempre com tudo que ainda estiver aqui dentro”. 

Premida pelo tempo e com tantas opções à sua frente, a mulher escolhia, juntava, trocava, destrocava, ajeitava os objetos na sacola, trocava novamente. 

- “Agora você tem apenas 10 segundos... 9, 8, 7...”. 

Ela pegou mais umas pedras preciosas. 

“Menos 6, 5, 4...”. 

Pegou mais uma bandeja de ouro e saiu correndo. Já do lado de fora, ainda teve tempo de assistir a entrada da caverna se transformando num imenso paredão de rocha. Olhou a sacola, avaliou o que havia conseguido juntar e concluiu que agora era uma mulher rica e iria poder dar ao seu filho uma vida melhor. 

- “Meu Deus... Meu filho! Meu filho, meu Deus, meu filho...” 

 A mulher começou a gritar. Na correria, esqueceu seu filho dentro da caverna. Para sempre!². 

Podemos tirar algumas aplicações para nossa vida como lições. 

Em primeiro lugar, uma vida de avareza torna o ser humano um escravo, e essa escravidão se reflete numa busca insaciável pelo dinheiro pelo lucro distanciando-o do propósito de glorificar a Deus. 

Em segundo avareza torna a pessoa insatisfeita, e essa falta de satisfação é algo gravíssimo, pois, dizemos a Deus com isso que não concordamos com o agir dele em nossa vida. 

E por ultimo, nunca deixe a correria da vida fazê-lo se esquecer das pessoas que você ama. A busca pelo dinheiro faz muitos não lembrar nem mesmo da sua família, imagina então em relação a Deus. Mas, como diz o texto de Hebreus Deus nunca nos deixa, somos nós que o deixamos. 

¹ http://www.dicio.com.br/ 

² Autor desconhecido 

Pastor Fábio Guilhermino