segunda-feira, 1 de abril de 2013

VIVENDO O SENTIDO DA VERDADEIRA PASCOA


E falou o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo:Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano.
Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família.
Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro.
O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras.
E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.
E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.
E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão.
Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura.
E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo.
Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do SENHOR.
E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR.
E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.
E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.(Êxodo 12:1-14)


INTRODUÇÃO
A Páscoa ocupa um lugar central nas Escrituras. No Antigo Testamento a Páscoa fala da libertação do povo de Israel do terrível cativeiro do Egito. Esta bela e dramática história está registrada em Êxodo 12. No Novo Testamento a Páscoa refere-se à morte e ressurreição de Jesus Cristo. Deus tirou o seu povo do Egito com mão forte e poderosa através do sangue do Cordeiro. Deus nos tirou do cativeiro do pecado pelo sangue de Jesus. A morte do cordeiro na páscoa judaica era um tipo da morte de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Algumas lições podem ser destacadas para o nosso ensino:

1. O livramento da morte depende da morte do Cordeiro (Ex 12.4-6) – Quando a Páscoa foi instituída, Deus ordenou a Moisés que cada família se reunisse para matar o cordeiro e aspergir as ombreiras da porta com o sangue. O anjo do Senhor passaria naquela noite e vendo o sangue passaria por alto e não feriria de morte o primogênito. Todos os primogênitos do Egito morreram naquela noite, exceto aqueles que estavam debaixo do abrigo do sangue do Cordeiro. Não foi a vida do cordeiro, mas sua morte que trouxe livramento para os israelitas. Assim, também, somos libertos da morte pela morte de Cristo. Ele morreu a nossa morte. Ele é o nosso cordeiro pascal.

2. O livramento da morte depende de estar debaixo do abrigo do sangue (Ex 12.7,13,14) A libertação da morte dependeu não apenas da morte do cordeiro, mas também, do seu sangue aspergido nas ombreiras das portas. Precisamos estar debaixo do sangue de Cristo para sermos salvos. Não há remissão de pecados sem derramamento de sangue. Não é o sangue de um cordeiro que pode nos purificar do pecado, mas apenas o sangue do Cordeiro sem defeito, o sangue de Cristo. Por ele somos remidos, comprados, purificados e justificados.

3. Os que celebram a Páscoa do Senhor precisam lançar fora todo o fermento da maldade (Ex 12.15-20) Durante a celebração da Páscoa judaica, os israelitas não podiam ter nenhuma espécie de fermento em casa nem comer pão levedado. O fermento é um símbolo da contaminação do pecado. Precisamos examinar a nós mesmos para que não haja nenhum tipo de fermento, ou seja pecado, na nossa vida. Não podemos participar de um relacionamento com o Senhor com o coração cheio de pecado, hospedando no coração qualquer sentimento de hostilidade ou rancor pelos irmãos. A igreja precisa ser uma comunidade de santidade, amor e perdão, antes de ser uma comunidade de celebração.


Pastor Fábio Guilhermino

Casos de tuberculose no Brasil caem quase 10% em dez anos, diz Ministério Saúde



Os casos de tuberculose no país sofreram uma redução de 9,6% entre 2002 e 2012, segundo um balanço apresentado na última segunda-feira (25) pelo Ministério da Saúde, em Brasília. O evento foi comandado pelo secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, e fez referência ao Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, lembrado em 24 de março.
Jarbas Barbosa

Em 2012, foram registrados 70.047 novos casos da doença, contra 77.496 dez anos antes. Em comparação a 2011, os números do ano passado tiveram uma queda de 1,8%.
A taxa de incidência da tuberculose – que é transmitida por uma bactéria chamada Mycobacterium tuberculosis, conhecida como bacilo de Koch, e atinge principalmente os pulmões – também diminuiu 18,6% em uma década: de 44,4 casos por 100 mil habitantes em 2002, passou para 36,1 em 2012.

Segundo o ministério, 66,8% dos pacientes notificados no ano passado eram homens. E a doença atingiu mais a faixa dos 25 aos 34 anos, em ambos os sexos. Entre os grupos de maior risco, estão indígenas (até três vezes mais vulneráveis que a média), presidiários, moradores de rua e pessoas com HIV – a tuberculose é a principal causa de morte em indivíduos soropositivos. Além disso, 15% dos pacientes também recebiam o Bolsa Família.
Os números mais recentes de óbitos por tuberculose divulgados pelo ministério são de 2010, quando 4,6 mil brasileiros morreram em decorrência da doença, uma taxa de 2,4 pessoas por 100 mil habitantes.

Em todo o planeta, a tuberculose é a quarta causa de morte por doenças infecciosas – perde apenas para septicemia (infecção generalizada), HIV e mal de Chagas. Em 2011, atingiu 8,7 milhões de pessoas e vitimou 1,4 milhão, uma queda de mais de 40% desde 1990, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, um terço da população global está infectada com o bacilo de Koch e corre risco de desenvolver a doença, destaca a OMS.

Campanha nacional


O governo também anunciou nesta segunda-feira que vai destinar 1,5 milhão de folhetos para a população em geral e 156 mil cartazes e 251 cartilhas para os profissionais da saúde de todo o país. A ação faz parte de uma campanha cujo slogan é "Tuberculose: Tosse por mais de três semanas é um sinal de alerta. Quanto antes você tratar, mais fácil de curar. Procure uma unidade de saúde".
A meta é alertar as pessoas sobre os riscos de contrair a doença e como se prevenir dela. Os principais sintomas da tuberculose são: tosse persistente, com ou sem catarro, dor no peito, febre, suor noturno, fraqueza, falta de apetite e perda de peso.
Quem apresentar esses sinais, isolados ou em conjunto, deve ir até uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. O tratamento é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e demora seis meses, sem interrupção.
A transmissão da doença ocorre pelo contato prolongado com secreções expelidas ao tossir, espirrar, cumprimentar alguém ou encostar em objetos como maçanetas e corrimãos.

Teste rápido

O ministério também informou nesta segunda-feira que, a partir do segundo semestre, o SUS deve oferecer um teste rápido – com resultado em duas horas – para detectar tuberculose em todas as cidades do país onde foram registrados mais de 200 casos em 2012.
Também serão atendidos os municípios com grande população prisional, indígena ou localizados nas fronteiras. Do total de novos casos da doença no país, 56% ficam concentrados em apenas 60 cidades, revelou o governo.

O teste rápido, chamado de Gene Xpert, também detecta se a pessoa é resistente ao principal antibiótico usado no tratamento. Desde o ano passado, o produto já é usado em Manaus e no Rio de Janeiro.
Para implantar essa nova tecnologia, o governo está investindo R$ 12,6 milhões na compra dos exames, de computadores com leitor de código de barras e impressora, e no treinamento de pessoal.

Segundo o secretário Jarbas Barbosa, o teste convencional tinha uma sensibilidade menor, conseguindo identificar apenas 60% a 70% dos casos. Já o novo exame poderá detectar até 95%. Além disso, antes eram necessários de 60 a 90 dias para obter a confirmação da resistência ao tratamento.

Casos por região

Entre as regiões do país, a tuberculose predominou em 2012 no Sudeste, com 44,1%, seguido pelo Nordeste (27,1%), Sul (12,3%), Norte (11,7%) e Centro-Oeste (4,7%). Por Unidade da Federação (UF), o Amazonas teve a maior incidência de casos, com 68,3 por 100 mil habitantes, e o Distrito Federal ficou em último lugar, com 12,9.
Por capital, Porto Alegre liderou o ranking, com 104,6 pacientes por 100 mil habitantes, e Palmas ficou com a última posição, com 9,1 pacientes por 100 mil moradores.

Segundo Jarbas Barbosa, Porto Alegre apresenta uma alta incidência de casos de HIV, o que tem relação com os números de tuberculose, pois as duas doenças muitas vezes andam juntas. Entre a população do Rio Grande do Sul, 19% dos que têm tuberculose também estão infectados com o vírus da Aids.

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/03/casos-de-tuberculose-no-pais-caem-quase-10-em-dez-anos-diz-saude.html

segunda-feira, 25 de março de 2013

Nossa vida, como barro nas mãos do oleiro


A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, dizendo:Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.
E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas,
Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer.
Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.(Jeremias 18:1-6)



Jeremias 18.1-6 é um dos textos mais sugestivos da Bíblia. O profeta é chamado não para pregar um sermão, mas para fazer o sermão. Ele desce à casa do oleiro para ver como este molda o barro informe e faz dele um vaso belo, útil e precioso. Esse importante relato nos ensina grandiosas lições espirituais. Vejamos-las.


1. O oleiro dá forma ao vaso – O oleiro apanha o barro informe e amorfo e dá a ele uma forma única e singular. Nós somos como o barro. Se abandonados à nossa própria sorte, somos como barro sem vida e sem forma. Deus é o oleiro que toma esse barro, trabalha nele e o molda segundo o seu querer. O barro é totalmente passivo nas mãos do oleiro. Ele recebe a forma que o oleiro quer. O oleiro é soberano em fazer do barro o que lhe apraz. Foi Deus quem nos criou e nos deu forma. Ele é quem nos molda segundo o seu querer e para os propósitos soberanos da sua vontade. O barro não pode rebelar-se contra o oleiro nem fazer sua própria vontade. Cabe-lhe sujeitar-se humildemente ao propósito do oleiro.

2. O oleiro dá beleza ao vaso – O oleiro não apenas dá forma ao vaso, mas também beleza. A peça de barro é modelada, desenhada, pintada, levada ao forno e vitrificada. É um dos itens mais funcionais que existem e, também, um dos mais belos. Nós somos feitura de Deus. Somos o seu poema mais belo, a menina dos seus olhos, a sua herança e a sua delícia. Deus não apenas nos criou, mas também está nos modelando e nos transformando na imagem de Cristo. Deus está trabalhando em nós e nos refinando até que a beleza de Cristo seja vista em nós. Nós somos o santuário da habitação de Deus. A glória de Deus está neste santuário. As digitais de Deus e a beleza divina estão estampadas neste vaso. A glória do vaso não está em seu material. Ele é de barro, mas o que tem dentro deste vaso é que lhe dá beleza e valor. O apóstolo Paulo escreve: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2Co 4.7).

3. O oleiro dá utilidade ao vaso – Normalmente, fazemos distinção entre o que é útil e o que é belo; entre o necessário e o elegante. Um vaso é sempre útil. Ele é moldado para ser usado com um propósito. Nós somos salvos para sermos vasos de honra. Um vaso para ser útil precisa estar limpo e sem rachaduras. Um vaso é usado para ornamentar e para transportar algum conteúdo. Como vasos de honra, refletimos a glória do nosso Deus e transportamos um senso real da sua presença. Assim como cada vaso é uma obra de arte singular, somos também obras primas do criador. Não há ser humano que não seja útil e que não tenha o seu papel dentro do propósito divino. Não há ser humano que não seja único, dotado de linhas, cores e formas, totalmente distintas de qualquer outro. Deus não faz vasos em série. Cada vaso é singular.

4. O oleiro faz de novo o vaso estragado – O oleiro não jogou fora o vaso que se lhe estragou na mão. Ele fez dele um outro vaso, um vaso novo conforme sua vontade. Deus amassa e pressiona, estica e comprime o barro. O trabalho do oleiro é reiniciado hábil e pacientemente. Deus não joga fora o vaso que foi danificado. "Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?" (Jr 18.6). Deus não desiste de nós. Ele nos dá uma segunda chance e nos oferece a oportunidade de recomeçar uma nova caminhada. Esse processo não é indolor, mas seu resultado é glorioso. Deus quebra o vaso e faz dele um vaso novo. Deus amolece o barro, amassa-o, molda-o e depois o leva ao fogo. Então, depois desse processo, renasce um vaso belo, útil e precioso, um vaso de honra!


Pastor Fábio Guilhermino