segunda-feira, 10 de junho de 2013

Vacinação contra Paralisia Infantil, o Brasil se Mobiliza


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou no último sábado (8), em São Paulo (SP), do Dia D de Mobilização, que marcou o início da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite deste ano. A meta é vacinar 95% das 12,9 milhões de crianças de 6 meses a menores de cinco anos que existem no país, o que corresponde a 12,2 milhões. A campanha se estende até o dia 21 de junho e será realizada em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde em todo o Brasil.

Ao todo, 115 mil postos de vacinação estiveram em funcionamento neste sábado. Além das unidades permanentes, postos móveis estarão instalados neste dia D em shopping centers, rodoviárias e escolas, entre outros locais. Cerca de 350 mil pessoas estiveram envolvidas na campanha. Foram utilizados 42 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais.
O Ministério da Saúde está investindo R$ 32,3 milhões em repasses do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios, sendo destinados R$ 13,7 milhões para a aquisição de 19,4 milhões de doses da vacina oral.

Em 2012, foram vacinadas mais de 14 milhões de crianças, o que representou 99% do público alvo. Desde 2012, o Brasil passou a realizar somente uma etapa exclusiva da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, no mês de junho. No ano passado, todas as crianças até cinco anos incompletos participavam da campanha.
Já neste ano, o público alvo a ser vacinado na campanha é a partir dos 6 meses, com a vacina oral (VOP), as chamadas gotinhas. Isso porque as crianças menores de 6 meses já estão sendo vacinadas com a injetável (VIP) nos postos de vacinação. É importante reforçar que os pais não esqueçam de levar a caderneta de vacinação dos filhos para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial (quadro abaixo).

Calendário básico de vacinação

Esquema sequencial para crianças que iniciam a vacinação contra a poliomielite

Idade                    Qual a vacina
2 meses Vacina inativada poliomielite – VIP (injetável)
4 meses VIP
6 meses Vacina oral poliomielite (atenuada) – VOP (oral)
15 meses VOP (reforço)

VACINA ORAL

Vale lembrar que não existe tratamento para a poliomielite e somente a prevenção, por meio da vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.

A vacina é extremamente segura e não há contraindicações, sendo raríssimas as reações associadas à administração da mesma. Em alguns casos – como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina –, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.

CASOS

O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi em 1989, na Paraíba. As ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) estão voltadas à manutenção do país livre do poliovirus selvagem. Desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite.

De acordo com a OMS, entre os anos de 2011 e 2012, 16 países registraram casos da doença. A maioria é decorrente de importações do poliovirus selvagem de países endêmicos (Afeganistão, Nigéria e Paquistão) ou de países que restabeleceram a transmissão (Angola, Chade e República do Congo). No ano de 2013 (até 22 de maio), foram registrados 32 casos, sendo 8 no Paquistão, 22 na Nigéria e 2 no Afeganistão. Por isso, para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, é fundamental a manutenção da vacinação.
Em Caicó
Galvão Freire Sec.de Saúde de Caicó, abre campanha

Em Caicó, a abertura oficial vai acontecer na Unidade Básica Santa Costa, Bairro Paraíba e a meta do Ministério da Saúde é imunizar 95% do público alvo, crianças a partir dos seis meses até os menores de cinco anos de idade (quatro anos, onze meses e 29 dias).
“Estamos começando mais uma etapa e, dessa vez, vamos vacinar contra a paralisia infantil. Por isso, estamos montando a nossa estrutura para iniciar as estratégias de vacinação e, assim, conseguirmos alcançar a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que é de 95%”, disse Josilene Maria, coordenadora de promoção a Saúde da Secretaria de Saúde em Caicó.

http://www.kurticao.com.br/blog/campanha-de-vacinacao-contra-a-paralisia-infantil-sera-lancada-no-proximo-sabado-em-caico

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O SENHORIO DE CRISTO NA MINHA VIDA


“Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”. (Fp 2.10-11)

No primeiro século da igreja, entre inúmeras perseguições, uma se alastrou pelo fato dos cristãos afirmarem que Jesus Cristo era o Senhor. Ao afirmar o Senhorio de Cristo em suas vidas os cristãos com isso, também afirmava que César não era o senhor deles. Existia então para os crentes do primeiro século, uma pessoa que estava acima dos Césares que era Cristo.

Nesse texto Paulo vai afirmar que todo joelho e língua devem reconhecer que Jesus é o Senhor, até mesmo Cesar ou mesmo o próprio Império Romano.

Muitos na época pagaram com a própria vida a opção de reconhecer o Senhorio de Jesus, e o próprio Cristo alertou sobre isso “Sereis odiados de todos por causa do meu nome, aquele, porém, que perseverar até o fim, será salvo”. (Mt 10.22). Perseguições, nunca foram obstáculos para aquela igreja, pois, sempre colocavam Jesus como senhor de suas vidas “Julgais se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus” (Atos 4.19).

E hoje? Ainda a igreja tem reconhecido que Jesus é o Senhor dela? Será que em nossas decisões temos consultado a Jesus? Pois, diz o texto Bíblico que ao aceitar Jesus como Salvador de nossas vidas e Senhor, passamos a pertencer a Cristo “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1Co 6.19-20).

Será que Cristo é o Senhor na minha casa? Será que ele é senhor do meu trabalho? Será reconheço o Senhorio de Cristo nas minhas financias? Reconheço que Jesus é o senhor no meu casamento?

Os primeiros cristãos reconheciam o senhorio de Cristo na vida deles mesmo que isso custasse à vida. Temos que hoje refletir se eu como cristão apenas reconheço que Cristo é o senhor da minha vida, apenas nos cultos no prédio da igreja. Ou se realmente não faço essa dicotomia (separação) e tenho Cristo como Senhor da minha vida por completo.

Pastor Fábio Guilhermino

http://www.meunordesteparacristo.blogspot.com.br/2013/05/o-senhorio-de-cristo-na-minha-vida.html

Aliança de Controle do Tabagismo, realiza abaixo assinado para sensibilizar o Governo


Dia 31 de Maio a Aliança de Controle do Tabagismo se movimentou para sensibilizar as autoridades brasileira no sentido de levar mais a serio a questão de tabagismo no Brasil, para tanto está mobilizando a sociedade realizando um "abaixo assinado", onde toda a população pode ser manifestar.

Segue abaixo a campanha. Entre nesta luta você também.

Presidente Dilma e Ministro Padilha: Apresentem a regulamentação da lei nacional de controle do tabaco! #LIMITETABACO

O artigo 49 da lei 12.546/2011 garante ambientes livres de fumo para todo o país e proíbe a propaganda de cigarros, inclusive, nos pontos de venda. A medida foi sancionada pela Presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2011 e até agora não foi regulamentada, apesar da intensa mobilização de vários setores da sociedade civil que lutam pela saúde pública. Sem regulamentação, não há fiscalização, não há cumprimento. Perde a saúde pública e ganha a indústria do tabaco ao continuar promovendo seu produto, causador de doenças e mortes.

Medidas como ambientes livres de fumo e a proibição da propaganda de cigarros estão previstas nos artigos da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, tratado internacional de saúde pública da OMS, assinado pelo Brasil, em 2005, e por mais 175 países. São importantes medidas de prevenção ao fumo, que protegem a saúde de fumantes e não-fumantes, trabalhadores e clientes, crianças, jovens e adultos, diminuem o consumo e a aceitação social do cigarro.
O tabagismo, no Brasil, é responsável por 130 mil mortes anuais e o custo por ano para o país em tratamentos de saúde e internações devido a doenças causadas pelo fumo está em cerca de R$ 21 bilhões.

Diante disso, a sociedade civil exige que seja apresentada JÁ a regulamentação do artigo 49, da lei 12.546/2011, atendendo aos interesses da saúde pública e NÃO ao lobby e aos interesses comerciais de uma indústria bilionária.

Depoimento:
"Se eu pudesse voltar no tempo, não tinha começado a fumar. Tenho 56 anos, fumei desde 15 anos de idade. O tempo foi passando, o cansaço chegando, batimentos cardíacos acelerados, várias pneumonias e eu me tornando uma jovem velha.
Em 2007, fui diagnosticada com enfisema em um pulmão. Em 2009, fiquei hospitalizada por 30 dias, já com enfisema nos dois pulmões. Conclusão: tenho DPOC severo, com apenas 36% de função pulmonar. Quando viajo tenho que ir de cadeira de rodas até o avião, não consigo pegar um bebê no colo, muito menos um cãozinho, sou praticamente um zero à esquerda.
Medidas que restringem o marketing de cigarros e proíbem o fumo em locais fechados são eficazes para evitar que novos jovens comecem a fumar. O governo precisa cumprir seu papel e apresentar com urgência a regulamentação da lei nacional de controle do tabaco, que protege a saúde da população e evita que outras pessoas sofram por causa do cigarro."
Maria Celeste Rodrigues Ferreira
56 anos, ex-fumante, Rio de Janeiro