segunda-feira, 9 de setembro de 2013

91% dos profissionais cubanos atuarão no Norte e no Nordeste


Maioria dos profissionais que chegaram ao Brasil por meio de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) trabalhará em cidades de baixo IDH
Municípios do Norte e do Nordeste serão os maiores beneficiados pelo trabalho do primeiro grupo de médicos cubanos que chegaram ao Brasil após acordo do Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) dentro do programa Mais Médicos.

“Com a participação dos profissionais cubanos, já neste primeiro mês do programa, conseguiremos oferecer médicos a uma parte dos 701 municípios que não tinham sido selecionados por nenhum médico brasileiro, nem estrangeiro”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Este é ainda o primeiro passo, estamos no primeiro mês de chegada dos profissionais. O grande esforço do Ministério da Saúde é garantir o cumprimento da demanda total dos municípios prioritários e vamos fazer tudo o que for preciso para isso”, reforçou.

Os 400 cubanos serão direcionados a um total de 219 localidades (206 municípios e 13 DSEIs). Juntas, as regiões Norte e Nordeste receberão 91% desses médicos – o equivalente a 364 profissionais. Eles trabalharão em unidades básicas de saúde de 187 localidades (69 municípios e 12 distritos indígenas no Norte e 105 municípios e um distrito indígena no Nordeste). Os 36 demais médicos irão para áreas carentes em 26 cidades do Sudeste e em seis do Sul.

Este grupo atende a 29,4% dos 701 municípios que não foram selecionados por nenhum médico ao longo do chamamento individual, que deu prioridade a brasileiros com diplomas do Brasil e a brasileiros formados no exterior antes de convocar estrangeiros de países como Espanha, Argentina e Portugal.
“A presença desses profissionais vai ampliar e qualificar o atendimento na Atenção Básica do SUS. E esse é um processo contínuo, esperamos a chegada de mais médicos que vão nos ajudar a construir o SUS diariamente”, disse o secretário de Gestão do Trabalho e na Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales.
Até o fim do ano, outros 3.600 profissionais cubanos chegam ao Brasil para ocupar os postos remanescentes após novas rodadas de chamamento individual de brasileiros e estrangeiros.

ÁREAS CARENTES – Entre os 701 municípios que não foram selecionados por nenhum médico no chamamento individual, a distribuição dos profissionais entre os municípios priorizou cidades de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – 13 têm índice muito baixo (até 0,5) e 133 têm desempenho baixo (de 0,5 a 0,599), conforme a definição do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Já nas 51 localidades de IDH médio (de 0,6 a 0,699) e nas nove de desempenho alto (0,7 a 0,799), os profissionais atuarão em áreas pobres, onde também é grande a carência por médicos. Outro critério adotado foi a capacidade de supervisão e avaliação dos médicos e a demanda apresentada pelos municípios de cada unidade da federação.

SEGUNDA ETAPA – Na última sexta-feira (30), o Ministério da Saúde concluiu a segunda rodada de inscrições no programa Mais Médicos, com a adesão de mais 514 cidades e 25 distritos indígenas. Com isso, já são 4.025 cidades participantes, demandando 16.625 vagas – 7,5% mais que o pedido feito na primeira etapa, que apontou necessidade de 15.460 médicos.
A segunda etapa também contou com a inscrição de outros 3.016 profissionais, dos quais 1.414 têm diplomas do Brasil e 1.602 são formados no exterior, de 65 nacionalidades diferentes. Neste grupo, 951 profissionais - 541 com diploma brasileiro e 410 formados no exterior - já completaram todas as informações solicitadas para a inscrição. O restante só poderá escolher os municípios onde desejam atuar quando concluir o cadastro.
Profissionais estrangeiros do Programa Mais Médicos visitam centro de saúde no Rio de Janeiro

Os médicos participantes têm até a meia-noite da próxima quarta-feira (4) para indicar seis opções de municípios, em ordem decrescente de preferência. Cada escolha deverá contemplar um dos seguintes perfis: cidades com 20% de sua população vivendo em extrema pobreza; municípios com mais de 80 mil habitantes, mas baixa receita pública per capita; capitais; regiões metropolitanas; distritos de saúde indígena; e localidades que não se encaixam nestas categorias.
Ao fim das escolhas, o Ministério da Saúde confrontará as opções dos profissionais com a demanda dos municípios, dando prioridade aos brasileiros. Os postos remanescentes seguem para ocupação por brasileiros formados no exterior e estrangeiros selecionados por meio da seleção individual.
A homologação, momento em que o profissional firma o compromisso de trabalho no Mais Médicos, ocorrerá entre 6 e 9 de setembro para os brasileiros e entre 16 e 18 de setembro para os estrangeiros. As vagas que restarem poderão ser ocupados por médicos cubanos da cooperação com OPAS.
Nesta segunda etapa, os brasileiros começam a se apresentar aos municípios em primeiro de outubro. Já os estrangeiros desembarcam no Brasil entre 4 e 6 de outubro, são avaliados entre 7 e 25 de outubro e são recebidos nos municípios em 28 de outubro.

BRASILEIROS SE APRESENTAM - Os médicos brasileiros começaram a se apresentar na última segunda-feira (2) aos municípios em que trabalharão. Ao todo, 1.096 profissionais selecionaram vagas em unidades básicas de saúde em 454 municípios e 16 distritos de saúde indígena.
Para conferir quantos e quais profissionais já começaram a trabalhar nas prefeituras, a coordenação nacional do programa e as coordenações estaduais iniciaram contato com todos os municípios participantes. Até amanhã, quarta-feira (4), todos terão de informar se o médico já se apresentou e se já justificou qualquer atraso no início do atendimento à população. As secretarias municipaispodem colocar as vagas que seriam ocupadas pelos médicos desistentes à disposição dos 3.016 profissionais inscritos na segunda etapa do programa até esta quarta.
Profissionais que não resolverem todas as suas pendências com os municípios até o dia 12 serão excluídos do Mais Médicos. “O programa também vai ajudar a moralizar um problema ético que enfrentamos hoje: o cumprimento da carga horária no sistema público de Saúde. Não serão aceitas de forma alguma tentativas de não cumprir a carga horária de 40 horas”, afirmou o ministro.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Liberdade que Liberta


Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará( João 8:32)

Através dos tempos a liberdade sempre tem sido algo buscado pelo ser humano, quer seja nos primórdios da história de forma individual por alguém submetido a escravidão ou mesmo países que foram subjugados por outros, como muitas vezes aconteceu e acontece na história da humanidade.

Hoje também não é diferente, sempre estamos buscando a nossa independência de uma forma ou de outra, individualmente como pessoas que buscam uma independência financeira ou liberdade de expressão ou outras manifestações de liberdade individual. Até mesmo como nação buscamos uma liberdade, quer seja dos embargos econômicos, das influências culturais, das ingerências de outros países em nossos assuntos internos e por ai vai.

Como podemos entender o ser humano que tanto luta por liberdade e cada dia que passa mais se aprisiona em muitos grilhões, temos hoje uma população vitima e aprisionados a muitas compulsões, muitas patologias psicossomáticas, cada vez mais pessoas depressivas, neuróticas, aprisionados a um monte de medicamente anti-depressivos e calmantes. Sem falar nos milhões que vivem aprisionados no alcoolismo, nas chamadas drogas proibidas e tantas outras mazelas que encarceram a nossa sociedade pós moderna.
Zumbis nas Cracolândias 

Agora mesmo comemoramos uma queda de no número de fumantes no Brasil, 20% menos que em 2006, então eu pergunto: Qual é o beneficio que o cigarro traz ? Nenhum! Então por que ainda tem tantos brasileiros avassalados por esse grande mal? E eu digo! Porque realmente precisam ser libertos, não por uma campanha, nem por uma religião ou qualquer outra opção humana, pois, o que o nosso povo precisa é ser liberto do pecado, por esta razão a palavra de Deus nos adverte:"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" e se Jesus Cristo te libertar, verdadeiramente você será livre. Livre do pecado que escraviza, aprisiona e avassala o ser humano.


Sebastião Sena(bastiaosena@oi.com.br)

População de fumantes cai 20% em seis anos no Brasil


Percentual de brasileiros fumantes alcançou o menor índice: 12%. Em 2006, era de 15%. Pesquisa do Ministério da Saúde também revela que houve redução do número de fumantes passivos.

A parcela da população brasileira acima de 18 anos que fuma caiu 20% nos últimos seis anos, de acordo com dados inéditos do Ministério da Saúde. A pesquisa Vigitel 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde aponta que 12% da população brasileira fuma, enquanto que em 2006 o índice era de 15%. Apesar da queda, a frequência maior permanece entre os homens: o número passou de 19% (2006) para 15% (2012). Entre as mulheres o índice caiu de 12% (2006) para 9% (2012). Nesta quinta-feira (29), é comemorado no país o Dia Nacional de Combate ao Fumo.

“A queda do número de fumantes no país comprova que o Ministério da Saúde, em parceria com a sociedade, está no caminho certo ao investir em ações de prevenção e controle e também na oferta de tratamento para os fumantes. Estamos investindo cada vez mais na formulação de políticas públicas que promovam, continuamente, a melhoria da qualidade de vida da população brasileira”, completa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Ministro da Saúde, Alexandre Padilha

FUMO PASSIVO – Outro bom motivo para comemorar é a redução na frequência de fumantes passivos no domicílio, que passou de 12% para 10% em 2012, conforme mostra a pesquisa. Também houve diminuição de fumantes passivos no local de trabalho. O índice passou de 12% para 10%. E continua em queda a frequência de homens que fumam 20 ou mais cigarros por dia 6% para 5%.
Em relação ao número de adultos fumantes por cidade, o levantamento mostra que a capital com a maior concentração é Porto Alegre (RS) com 18%, que também detém a maior proporção de pessoas que fumam 20 cigarros ou mais por dia (7%).
Já a capital com o menor índice é Salvador (BA), onde 6% da população adulta diz ser fumante.
Vejam o cumulo do absurdo

ESCOLARIDADE - A pesquisa mostrou também que o hábito de fumar é maior entre pessoas com até oito anos de escolaridade (16%), quase o dobro da frequência observada entre as pessoas mais escolarizadas (12 anos ou mais), que atinge 9%.

PESQUISA- O Vigitel tem objetivo de medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira e subsidiar ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças. O levantamento monitorou 45,4 mil adultos residentes em domicílios com telefone fixo em todas as capitais do país.
Uma novidade nesta edição do Vigitel é a atualização dos dados da população de referência levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No estudo deste ano foi utilizado o censo demográfico de 2010, e não de 2000. Ao utilizar informações mais atuais, os dados revelam uma população maior, mais escolarizada e também mais idosa.
Em função disso, as análises de tendência foram refeitas para o período de 2006 a 2012 - para todas as variáveis, incluindo o tabagismo – o que explica as possíveis diferenças nos números impressos em anos anteriores.

ENFRENTAMENTO –O Ministério da Saúde oferece o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) criado em 1996 no Sistema Único de Saúde (SUS), que oferta o tratamento contra o fumo no país. Em abril deste ano, o governo anunciou a ampliação do atendimento oferecido pelo programa. O controle do tabaco é uma importante medida de prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DNCT). O tabagismo – assim como a alimentação não saudável, a inatividade física e o uso abusivo de álcool – está entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de infarto agudo do miocárdio, AVC e câncer.

Esse ano, a adesão ao programa para as equipes de Atenção Básica – feita pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) – contou com 24.515 equipes inscritas, em 4.371 municípios brasileiros. A meta é reduzir de 15% para 9% a proporção de fumantes na população adulta até 2022.

O Ministério da Saúde investe ainda na ampliação da assistência às pessoas que querem parar de fumar, oferecendo desde o acompanhamento do paciente por profissionais de saúde a medicamentos (entre adesivos, pastilhas, gomas de mascar e o antidepressivo bupropiona).

COMBATE AO TABAGISMO- Outra iniciativa prevista é a capacitação de profissionais em cada unidade, que atenderão quem quer largar o tabaco. A capacitação não abordará somente o tratamento medicamentoso. Incluirá também abordagem comportamental qualificada para incentivar o fumante a prosseguir com o tratamento até o final. O Ministério da Saúde também investe em ações educativas.
O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento de Doenças Crônicas não transmissíveis prevê o fortalecimento do Programa Saúde na Escola, voltado para prevenção e redução do uso do álcool e tabaco entre crianças e adolescentes.

MORTALIDADE – Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que as DCNT foram responsáveis por 63% de um total de 36 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2008. No Brasil, as DCNT foram responsáveis por 72,4% do total de mortes em 2011, com destaque para doenças do aparelho circulatório, neoplasias e diabetes.
De acordo com a OMS, um pequeno conjunto de fatores de risco responde pela grande maioria das mortes por DCNT como o tabagismo, como câncer, doenças pulmonares e doenças cardiovasculares. Ainda hoje, o uso do tabaco continua sendo líder global entre as causas de mortes evitáveis.
UFRedução de fumantes 
20062012%
Rio Branco/AC20%15%25%
Maceió/AL14%9%36%
Manuas/AM13%8%38%
Macapá/AP17%10%41%
Salvador/BA9%6%33%
Fortaleza/CE16%9%44%
Brasília/DF16%10%38%
Vitória/ES15%9%40%
Goiania/GO13%10%23%
São Luís/MA12%8%33%
Belo Horizonte/MG16%12%25%
Campo Grande/MS14%12%14%
Cuiabá/MT15%11%27%
Belém/PA15%8%47%
João Pessoa/PB14%10%29%
Recife/PE15%12%20%
Teresina/PI15%11%27%
Curitiba/PR18%12%33%
Rio de Janeiro/RJ15%13%13%
Natal/RN13%10%23%
Porto Velho/RO18%12%33%
Boa Vista/RR16%9%44%
Porto Alegre/RS20%18%10%
Florianópolis/SC17%14%18%
Aracaju/SE12%8%33%
São Paulo/SP18%15%17%
Palmas/TO13%9%31%
BRASIL15%12%20%

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/12994/162/populacao-de-fumantes-cai-20-em-seis-anos-no-brasil.html