segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Os Jogos Olímpicos da Vida


Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado. (1 Coríntios 9:24-27) 

Estamos vivendo Os Jogos Olímpicos no Brasil, e esse texto que acabamos de ler, tem muito a ver com isso, pois os jogos eram bem conhecidos do Apostolo Paulo e das pessoas que receberam essa carta. 

Os versículos vigésimo quarto a vigésimo sétimo reúnem diversas ilustrações extraídas das competições atléticas, nos jogos Ístmicos da Grécia. 
Todos os habitantes de Corinto estavam familiarizados com essas competições, como também o estavam quase todos os demais habitantes do mundo greco-romano, na época de Paulo. 

O istmo, uma estreita faixa de terra, com o mar de ambos os lados, era a localidade, próxima de Corinto, onde eram realizados esses jogos atléticos. Ali eram efetuadas quatro grandes festividades nacionais. As celebrações eram ocasiões de notável regozijo e festa. 
As competições incluíam corridas de cavalos, corridas de fundo e competições de carros. Também havia lutas livres e de boxe, competições musicais e poéticas; e, mais tarde, foram incluídas também lutas entre animais. 

Uma coroa era conferida aos vitoriosos, a qual usualmente consistia de uma grinalda de folhas de pinheiro. Quando o apóstolo Paulo escreveu as suas epístolas, tais jogos continuavam a ser levados a efeito em Corinto, bem como em outras grandes cidades do mundo de então, especialmente em cidades da Ásia Menor, como Éfeso. 

( Retirado do N.T Vol. 4 - Comentário Champlim pg.144) 

Quando o Apostolo Paulo cita os Jogos Gregos, correspondente hoje aos Jogos Olímpicos, ele fazia um comparativo com a vida cristã e assim como não era fácil para os atletas naquela época conseguirem a coroa da vitória, certamente não seria fácil para eles prosseguirem na vida cristã, podemos imaginar o esforço daqueles atletas que se preparavam anos a fio, para representarem as suas cidades e pela própria glória. 

E esses atletas se esforçavam para receber uma grinalda de folhas de pinheiro, que logo secaria. No entanto, na vida cristã, eles estariam lutando para receber uma coroa incorruptível que asseguraria a sua entrada na eternidade, por isso valia muito mais a pena. 

E nós, todos os dias acompanhamos na mídia os depoimentos dos atletas atuais, falando de suas histórias de superação e de abstenções, onde para ganhar as medalhas, tiveram que abdicar de muitas coisas. 

Temos ouvido em nossos dias de um evangelho de facilidade, onde não precisamos renunciar a nada, não precisamos nos abster de nada, não precisamos de preparação alguma, só que tudo passa, mas, a palavra de Deus permanece para sempre, e as mesmas palavras com as quais o apostolo advertia os irmãos de Coríntios, ela também nos adverte para hoje. 

Naquela época, muitos entravam no estádio, mas apenas um ganhava o premio, no jogo da vida, todos entram no estádio, todos têm chance de ganhar, mas apenas aqueles que se preparam adequadamente aos pés de Cristo, alcançaram os louros da coroa incorruptível da vitória. 

Que Deus nos abençoe 

Sebastião Sena

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Canalizando Corretamente a sua Fé


A minha alma espera somente em Deus; dele vem a minha salvação. (Salmo 62:1) 

A Bíblia define fé, como o firme fundamento das coisas que nós não vemos, mas, cremos, dessa forma podemos entender que ter fé é o mesmo que confiar, e podemos dizer que até cegamente, em alguém ou em algo. 

A pergunta é: Quanto temos de fé? E como estamos canalizando esse reservatório de fé que temos? Jesus afirmou que se tivéssemos fé do tamanho de um grão de mostarda, poderíamos ordenar aos montes que se movessem do lugar e eles se moveriam. 

Levando em consideração que o grão de mostarda é bem pequeno, podemos chegar a conclusão que a nossa fé não é lá grande coisa, já que não temos visto muitas pessoas movendo montes por ai! Se o nosso reservatório de fé não é tão grandioso como muitas vezes achamos que é, como estamos canalizando, direcionando ou mesmo depositando essa nossa pequena fé? 

Muitas vezes direcionamos para tantas coisas, que não sobra quase nada para canalizarmos ela para Deus. Cremos nas pessoas, nas instituições, nas loterias, jogos de varias esferas, cremos nas religiões, nos deuses das religiões e muitas outras coisas. E assim dividimos tanto a nossa pequena fé, que não sobra nada para direcionarmos para o Criador de todas as coisas. 

O salmista Davi não fez isso, pelo menos não quando o assunto era a sua salvação e ele diz: A minha alma espera somente em Deus; Dele vem a minha salvação. Em quem você tem esperado e confiado para a sua salvação? Em si próprio? Na religião? Nos rituais misticos? Ou outra coisa qualquer? 

Canalize toda a sua fé para o seu Criador, pois só ele poderá ser o seu redentor. 

Que Deus nos abençoe 

Sebastião Sena.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Voando na Imensidão da Eternidade


Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão;
Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.                                                                                           (Isaías 40:30,31)
O Dr. Leonardo Boff, conta-nos uma ilustração de um homem que encontrou um filhote de Águia e o criou no seu galinheiro, junto com as demais galinhas. Com o passar do tempo aquele filhote cresceu e continuou se comportando como uma galinha, ciscando e se comportando como tal.

Certo dia aquele homem recebeu a visita de um naturalista, que muito se admirou daquele fato, e ponderou com aquele homem, que aquela Águia deveria voltar a ser uma Águia e aquele homem disse que não tinha jeito, aquela Águia agora ela uma galinha.

por algumas vezes o naturalista tentou fazer a Águia voar, até a levou ao telhado da casa, mas, quando ela via as galinhas, já vinha na direção e começava a ciscar.

Até que aquele homem pegou aquela Águia e levou para bem longe do galinheiro e em uma montanha bem alta ele desafiou aquela Águia, que finalmente, assumiu o seu instinto e voou longamente em busca do infinito, deixando de ciscar o chão e mergulhando na imensidão do azul do céu.

Essa meditação me faz refletir, pois Deus criou o ser humano para coisas tão grandiosas, coisas tão maravilhosas e inimagináveis, no entanto, nos contentamos em ciscar o chão. E você pode me perguntar; Quando é que ciscamos o chão? Nós ciscamos o chão e nos comportamos de maneira débil, quando fazemos aquilo que desagrada a Deus.

Mas, Deus não quer que nos amoldemos a isso, viver uma sub-vida, dominadas pelo pecado que corrompe e destrói o ser humano, ele não nos quer ciscando o chão ele nos quer voando para encontrar-se com ele na imensidão da eternidade.

Que Deus nos abençoe.   

Sebastião Sena.