segunda-feira, 3 de junho de 2013

Aliança de Controle do Tabagismo, realiza abaixo assinado para sensibilizar o Governo


Dia 31 de Maio a Aliança de Controle do Tabagismo se movimentou para sensibilizar as autoridades brasileira no sentido de levar mais a serio a questão de tabagismo no Brasil, para tanto está mobilizando a sociedade realizando um "abaixo assinado", onde toda a população pode ser manifestar.

Segue abaixo a campanha. Entre nesta luta você também.

Presidente Dilma e Ministro Padilha: Apresentem a regulamentação da lei nacional de controle do tabaco! #LIMITETABACO

O artigo 49 da lei 12.546/2011 garante ambientes livres de fumo para todo o país e proíbe a propaganda de cigarros, inclusive, nos pontos de venda. A medida foi sancionada pela Presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2011 e até agora não foi regulamentada, apesar da intensa mobilização de vários setores da sociedade civil que lutam pela saúde pública. Sem regulamentação, não há fiscalização, não há cumprimento. Perde a saúde pública e ganha a indústria do tabaco ao continuar promovendo seu produto, causador de doenças e mortes.

Medidas como ambientes livres de fumo e a proibição da propaganda de cigarros estão previstas nos artigos da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, tratado internacional de saúde pública da OMS, assinado pelo Brasil, em 2005, e por mais 175 países. São importantes medidas de prevenção ao fumo, que protegem a saúde de fumantes e não-fumantes, trabalhadores e clientes, crianças, jovens e adultos, diminuem o consumo e a aceitação social do cigarro.
O tabagismo, no Brasil, é responsável por 130 mil mortes anuais e o custo por ano para o país em tratamentos de saúde e internações devido a doenças causadas pelo fumo está em cerca de R$ 21 bilhões.

Diante disso, a sociedade civil exige que seja apresentada JÁ a regulamentação do artigo 49, da lei 12.546/2011, atendendo aos interesses da saúde pública e NÃO ao lobby e aos interesses comerciais de uma indústria bilionária.

Depoimento:
"Se eu pudesse voltar no tempo, não tinha começado a fumar. Tenho 56 anos, fumei desde 15 anos de idade. O tempo foi passando, o cansaço chegando, batimentos cardíacos acelerados, várias pneumonias e eu me tornando uma jovem velha.
Em 2007, fui diagnosticada com enfisema em um pulmão. Em 2009, fiquei hospitalizada por 30 dias, já com enfisema nos dois pulmões. Conclusão: tenho DPOC severo, com apenas 36% de função pulmonar. Quando viajo tenho que ir de cadeira de rodas até o avião, não consigo pegar um bebê no colo, muito menos um cãozinho, sou praticamente um zero à esquerda.
Medidas que restringem o marketing de cigarros e proíbem o fumo em locais fechados são eficazes para evitar que novos jovens comecem a fumar. O governo precisa cumprir seu papel e apresentar com urgência a regulamentação da lei nacional de controle do tabaco, que protege a saúde da população e evita que outras pessoas sofram por causa do cigarro."
Maria Celeste Rodrigues Ferreira
56 anos, ex-fumante, Rio de Janeiro

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Como Você Avalia a sua Vida?


“O generoso será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre” (Provérbios 22.9).

Fazer financiamento para comprar coisas é muito comum na cultura de hoje. A mídia anuncia: “Compre agora, pague depois”. O que não é explicado é que, se você “comprar agora”, vai pagar muito mais depois. As taxas de juros de cartão de crédito, por exemplo, são altíssimas.
O cartão de crédito nos incentiva a comprar por impulso, e a maioria das pessoas tem mais impulsos do que suas condições financeiras permitem seguir. Isso pode levar a estresse conjugal extremo todos os meses, quando chega à fatura do cartão de crédito. Em vez de “Compre agora, pague depois”, por que não fazer um acordo, como casal de que não vão comprar nada que não pudesse pagar? A maioria de nós pode viver com menos e talvez viva mais feliz. Jesus ensinou: “A vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12.15).

A vida encontra seu maior significado nos relacionamentos, primeiramente com Deus, depois com seu cônjuge, se você for casado, se não com seus pais e com filhos, família e amigos. Dessa forma, usar o nosso dinheiro apenas para nós mesmo não faz muito sentido e tem pouca importância. Mas, como Provérbio 22.9 destaca, podemos ser abençoados ao usar o nosso dinheiro de modo generoso em favor dos outros, tanto o nossos conhecidos como outros que estejam passando por necessidades. Isso pode fortalecer nossos relacionamentos, dar-nos um senso de propósito e animar outras pessoas.

As coisas matérias só têm importância se puderem melhorar os relacionamentos. Por que desejar o melhor e o maior agora se, ao fazer isso, você gera estresse para o seu casamento, para suas amizades e família? As coisas trazem prazer apenas momentâneo, ao passo que os relacionamentos duram por toda a vida.

Ore comigo:

“Pai, é fácil ser pego pelas necessidades que creio ter agora. Peço-te que me dês a perspectiva correta nessa área. Ajuda-me a entender o que é realmente importante; nosso relacionamento contigo e com as outras pessoas. Que possamos investir pesados nessas coisas, amém!”.

Pastor Fábio Guilhermino
Extraído do Livro: As Cinco Linguagens do Amor - Gary Chapman

Está em vigor Lei dos 60 dias para tratamento do câncer

Entrou em vigor nesta quinta-feira (23) a Lei 12.732/12, que assegura aos pacientes com câncer o início do tratamento em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário, no Sistema Único de Saúde (SUS). A Lei, que foi sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, teve sua regulamentação no SUS detalhada recentemente pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O prazo máximo vale para que o paciente passe por uma cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia ou radioterapia, conforme prescrição médica. Hoje, são 277 habilitações na assistência em alta complexidade em oncologia para 298 unidades hospitalares distribuídas nas 27 unidades da federação.

"O Governo Federal, Ministério da Saúde e a presidenta Dilma Rousseff acreditam fortemente na importância da Lei dos 60 dias. Essa determinação vai mobilizar os gestores estaduais e municipais, os hospitais e a sociedade, para que possamos não só tratar adequadamente, mas no tempo correto as pessoas que são vitimas do câncer. Também vamos continuar intensificando as ações de prevenção ao câncer no nosso País".

Para auxiliar estados e municípios (gestores dos serviços ontológicos da rede pública) a gerenciar sua fila de espera e acelerar o atendimento, o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer (Siscan). O software, disponível gratuitamente para as secretarias de saúde, traz uma série de inovações no monitoramento do atendimento oncológico. O sistema funcionará em plataforma web, facilitando o acesso e o preenchimento pelo gestor local.

O funcionamento (via internet) permitirá a integração dos dados dos atuais sistemas do Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama (SISMAMA) e do Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO), que hoje são independentes. A cobertura das informações também se estenderá a todos os tipos de cânceres.

Outra novidade da nova ferramenta é o acompanhamento individualizado de todo usuário. O Siscan está integrado ao Cadastro Nacional de Usuários do SUS (CADSUS web), permitindo a identificação dos usuários pelo número do seu cartão e a atualização automática do seu histórico de seguimento (se for atendido em outro serviço de saúde/município/estado).

No sistema constará todo o caminho percorrido pelo paciente, desde a Atenção Básica até a Especializada. Estarão disponíveis informações sobre data da consulta, nome do médico, data do laudo, nome do profissional que assinou o lado, quando fez o exame de diagnóstico, entre outras informações.

Este sistema tem ainda como diferencial o módulo de gerenciamento do tempo entre o diagnóstico e o tratamento do câncer com diagnóstico confirmado. Com isso, será possível acompanhar o acesso ao tratamento no tempo esperado, contribuindo para a organização da rede de atenção oncológica e o cumprimento da Lei dos 60 dias.

A partir de agosto, todos os registros de novos casos de câncer terão de ser feitos através do Siscan. Estados e Municípios que não implantarem o sistema até o fim do ano terão suspensos os repasses feitos pelo Ministério da Saúde para atendimento oncológico. O acesso ao sistema já foi liberado para os estados do Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Santa Catarina, São Paulo e Maranhão.

MONITORAMENTO – Outra medida adotada pelo Ministério da Saúde para garantir o cumprimento da Lei em todo o país é a realização de visitas aos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para avaliar as condições de funcionamento e a capacidade de ofertar o atendimento com agilidade. Este trabalho será desempenhado pela Comissão de Monitoramento e Avaliação do cumprimento da Lei nº 12.732, de caráter permanente, que terá entre suas atribuições acompanhar os processos de implantação do Siscan e a execução dos planos regionais de oncologia.

ONCOLOGIA - O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que surgirão aproximadamente 518 mil novos casos de câncer no Brasil em 2013. A previsão é de que 60.180 homens tenham câncer de próstata e 52,6 mil mulheres sejam diagnosticadas com câncer de mama. Em 2012, foram realizadas cerca de mais de 500 mil internações na rede pública para tratamento do câncer, ao custo de R$ 806 milhões.

Em 2010 (último dado consolidado), o Brasil registrou 179 mil mortes pela doença. O câncer dos brônquios e dos pulmões foi o tipo que mais matou (21.779 pessoas), seguido do de estômago (13.402), da próstata (12.778), da mama (12.853), e do cólon (8.385).


http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/10953/162/entra-em-vigor-lei-dos-60-dias-para-tratamento-do-cancer.html