A artrose, doença que afeta as articulações do corpo e limita a vida de milhares de pessoas, está sendo investigada em pesquisa inédita, desenvolvida pela Coordenação de Ensino e Pesquisa do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), no Rio de Janeiro.
O estudo tem como objetivo identificar fatores genéticos em pessoas que tenham a doença, para prevenir novos casos e tentar reverter casos futuros. “A expectativa é descobrir como é que essas células e o líquido que lubrifica a articulação interagem para levar ao adoecimento, identificando um fator predisponente. A nossa ideia é poder atuar nesse fator e conseguir prevenir o desenvolvimento da doença”, explica o pesquisador do Into, o ortopedista Eduardo Branco de Sousa.
De acordo com o médico, o estudo em laboratório de terapia celular será centrado nos tecidos da articulação de dois grupos de pessoas (as sadias e as que possuem artrose). O objetivo é verificar quais os fatores estariam associados na interação dos tecidos para que haja a predisposição de uma pessoa ter a doença cedo ou desenvolvê-la em idade mais avançada.
A artrose é uma doença reumática que causa dor, inchaço e rigidez local devido à degeneração das articulações que atingem o joelho, o quadril, a coluna e as mãos. A doença representa 57% da demanda de 8.900 pacientes que necessitam de cirurgias de quadril e de joelho juntos, sendo as artroplastias primárias o procedimento principal para substituir a articulação desgastada por prótese.
PREDISPOSIÇÃO - No estudo, os pesquisadores coletaram materiais da cartilagem, tecido e líquido sinovial que revestem a articulação e o osso. As células serão cultivadas em laboratório e, durante o processo, ficarão em contato com o líquido sinovial de uma pessoa doente e de uma pessoa sadia. O objetivo é verificar como as células reagem ao líquido doente e ao normal. Após essa etapa, elas receberão os marcadores biológicos para que os fatores genéticos predisponentes sejam associados e identificados.
Os primeiros testes foram realizados com materiais de pacientes com artrose. As células da cartilagem cultivadas ficaram expostas ao líquido sinovial doente e foi verificado que a atividade das células em cultura é maior quando em contato com este líquido. “O líquido sinovial doente aumenta a atividade das células numa tentativa de responder a inflamação, que está acontecendo ali no meio”, explica o pesquisador.O tema é desenvolvido em doutorado no Programa de Ciências Morfológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/14179/162/into-desenvolve-pesquisa-inedita-sobre-artrose.html
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16).Muitos estudiosos afirmam que o resumo da Bíblia pode ser visto nesse versículo do evangelho de João. Falamos tanto de amor, de amar, e não entendemos o que é realmente amar.
Essas palavras de Jesus são ditas no termino de uma conversar entre o grande mestre e um doutor da Lei que estava perdido em meio a sua religião. Quantas pessoas não estão como o doutor da lei Nicodemos, sem compreender o estado real de seu relacionamento com Deus.
É para explicar isso que Jesus da detalhes do amor de Deus. E explica que esse amor não é para uma classe apenas de pessoas especificas ou mesmo para um determinado grupo religioso. Mas é um amor que alcança a todos. Vejamos o que o Senhor Jesus nos fala sobre esse amor nesse versículo.
1. A decisão de amar começa com Deus. O texto diz que “Porque Deus amou...” Mesmo em nosso estado pecaminoso Deus optou em nos amar. Quantas pessoas acham que não ter valor algum. Há inúmeras pessoas que já até ouviram isso de alguém. Mas o texto nos mostra que tem um valor sim, pois, Deus nos ama. Somos alvo do amor de Deus, e esse amor nos cerca.
2. É um amor sem acepção. Deus não escolhe quem amar e quem não amar. Para Deus todos têm o seu amor, “amou o mundo”. Agora muitos infelizmente têm rejeitado esse amor de Deus. Então não podemos culpar a Deus pela rejeição de alguns, pois, mesmo assim Deus não deixa de amá-los.
3. É um amor não apenas de palavras. Quantos falam, eu te amo e depois trai. Em Deus não vemos um discurso apenas, vemos um amor que é expresso sim em palavras, no entanto, é demonstrado com atos “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito”. A prova do amor de Deus por nós foi o envio do seu filho, para esse mundo para morrer na cruz em nosso lugar. Como diz o profeta Isaías “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”. (Is 53.5b).
4. É um amor com um grande propósito. Deus não tem prazer na morte do ímpio (Ez 18.23). Por isso o texto vai afirmar que o propósito desse amor exemplificado em Jesus é “para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Deus não quer o mau para nós, muitas vezes somos alcançados pelas as consequências de nossos atos rebeldes. O nosso Deus tem grandes planos para você “Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança.” (Jr 29:11).
Pense no tamanho desse amor que Deus sente por você. E você vai chegar à conclusão, que ele te ama muito. Tenha em mente sempre, que nunca você deixou de ser alvo do amor de Deus.
Pastor Fábio Guilhermino
Cerca de cinco mil pacientes, portadores de hipertensão arterial pulmonar e câncer de pulmão, serão beneficiados com a nova incorporação ao SUS.
O Ministério da Saúde vai oferecer quatro novos medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de 2014, passam a ser disponibilizados os medicamentos ambrisentana e bosentana para Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) e erlotinibe e gefitinibe para pacientes com câncer de pulmão. A portaria que autoriza a incorporação foi publicada nesta sexta-feira (8) no Diário Oficial da União. Cerca de cinco mil pessoas serão beneficiadas com a medida.
O custo de tratamento mensal com os medicamentos para HAP será de R$ 530,00. O Ministério da Saúde negociou preços e conseguiu a redução de cerca de 50% em relação ao valor inicial proposto. No total, serão investidos R$ 12,5 milhões na compra dos medicamentos ao ano.
Os portadores hipertensão arterial pulmonar têm muita dificuldade em respirar, pois as artérias pulmonares se tornam mais estreitas e o coração precisa fazer mais força para bombear o sangue até os pulmões. Tanto a ambrisentana como a bosentana fazem com que as artérias pulmonares se dilatem diminuindo a pressão sanguínea e trazendo alívio dos sintomas. Dois em cada três pacientes precisam do tratamento com estes medicamentos. No ano passado, foram registradas 1.181 internações e 633 mortes pela doença.
Os dois medicamentos para câncer de pulmão (Erlotinibe e Gefinibe), inibem o crescimento, a multiplicação e a sobrevida das células com tumor “Uma novidade importante deste tipo de medicamento é o fato de possibilitar que o tratamento ocorra dentro de casa, melhorando a qualidade de vida do paciente e da família”, observa o ministro da Saúde Alexandre Padilha.
No ano passado, 18.154 pessoas com a doença foram internadas. O câncer de pulmão é o segundo mais comum e o de maior letalidade no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) 27 mil pessoas adquirem a doença por ano.
“Segundo estimativas, estes medicamentos devem atender a cerca de 20% dos pacientes que, atualmente, são portadores de câncer de pulmão. São medicamentos extremamente caros, e muitas pessoas, não poderiam ter acesso a eles se não fosse pelo SUS”, explicou o ministro.
A compra acontecerá nos hospitais e serviços de saúde com tratamento para câncer, mediante financiamento via APAC (autorização de procedimento de alto custo). Não implicará em aumento de custos para o SUS. A decisão atende ainda aos anseios de entidades como a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologi em Oncologia. Com esta iniciativa, o SUS também atenderá aos pedidos de usuários que buscam os medicamentos por meio judicial. De 2011 até este ano, 160 processos estão em andamento no SUS, no valor total de R$ 2,9 milhões, relativos aos quatro medicamentos.
A inclusão dos medicamentos obedece às regras da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que garantem a proteção do cidadão quanto ao uso e eficácia desses medicamentos.
No ano de 2012, o Ministério da Saúde incluiu 45 medicamentos e procedimentos no SUS, o que equivale ao dobro da média de incorporações feitas nos últimos seis anos, antes da criação da Conitec, em 2011.
Formada por sete órgãos de saúde, incluindo o Ministério da Saúde, a Conitec já analisou quatro vezes mais tecnologias do que a média entre 2006 e 2011. Para aprovar uma nova tecnologia, a Comissão exige documentos e estudos que comprovem evidência clínica consolidada, eficácia, segurança e custo-efetividade dos produtos. O processo conta ainda com a participação da sociedade por meio de consultas públicas. Tais exigências criam a cultura nas empresas de apresentarem propostas a partir de estudos científicos que justifiquem seus produtos.
A criação da comissão também garante economia orçamentária para o governo. Apesar da incorporação de um maior número de procedimentos e medicamentos, o percentual do gasto do Ministério com assistência farmacêutica se mantém na mesma média dos últimos 10 anos.
Prazos - Após a recomendação favorável pela incorporação e publicação em portaria, o SUS tem mais 180 dias para garantir e disponibilizar a tecnologia à população. Esse prazo permite que o Ministério da Saúde defina a forma de compra do produto, que pode ser centralizada (sob responsabilidade do governo federal) ou descentralizada (com subsídios de estados e municípios).
Nesta fase também é elaborado, ou atualizado, o protocolo clínico -que orienta os profissionais de saúde quanto ao uso do medicamento – e, ainda, realizada a distribuição do produto às secretarias estaduais de saúde. Atualmente, outras 115 tecnologias estão em análise pela Conitec para possíveis incorporações mediante a elaboração ou a atualização de protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas.
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/14158/162/saude-ira-ofertar-novos-medicamentos-para-doencas-pulmonares.html