segunda-feira, 12 de maio de 2014

Cinco Mães da Bíblia


Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.
(Salmos 127:3)

O segundo domingo de maio pauta sempre nossas reflexões: o dia das mães. E é claro que não vou fugir do tema aqui. Como ponto de partida quero citar as palavras de Salomão no Salmo: os filhos são herança do Senhor (Sl 127:3). Por crer que estas palavras são absolutamente verdadeiras, então devo começar entendendo que a maternidade é uma bênção dos céus. Todos os filhos pertencem a Deus, mas ele os deixa como parte de sua eterna riqueza para que a partir deles sejamos abençoados.

Pensando nisto, e no que fazer com esta bênção-herança que o Senhor concedeu, poderia perguntar: o que fazer com nossas crianças? (e para as mães, os filhos são sempre crianças!). Respondendo a esta indagação, vou tomar cinco exemplos da Bíblia para que nos sirva de guia.

O primeiro exemplo é Joquebede – a mãe de Moisés. O texto não apresenta muitos detalhes sobre ela, mas no início do livro do Êxodo ela aparece como uma mãe cuidadosa e ocupada em garantir o sustento e a proteção de seu pequeno filho. A história é conhecida: ela prepara o cesto, coloca o menino nas águas e deixa a irmã de tocaia. A atitude de Joquebede nos ensina que uma mãe no modelo bíblico sempre providencia o cuidado necessário para seus filhos.

Um segundo exemplo é a mãe de Sansão. A Bíblia não diz o seu nome, mas a apresenta no capítulo 13 de Juízes como uma serva de Deus que foi visitada pelo anjo. Ela recebeu instruções de como cuidar da criança que haveria de nascer, compartilhou a bênção e a instrução com Manoá, seu marido, e fez exatamente o que o Senhor esperava dela. Uma mãe assim é aquela que sempre busca no Senhor a maneira correta de tratar as suas crianças.

Como terceiro exemplo, cito Ana – a mãe do grande Samuel. Depois de orar e se quebrantar na presença do Senhor, Ana recebeu como resposta o nascimento do primeiro filho e o dedicou ao Senhor, como é dito nos primeiros capítulos de 1º Samuel. A história de Ana já mereceria um estudo à parte, ela nos demonstra que a melhor atitude a se tomar em relação aos filhos que o Senhor nos dá é dedicá-los inteiramente ao Senhor. E creio que este foi o segredo do sucesso de Samuel!

Quarto exemplo bíblico de mãe é Loide – a mãe de Timóteo. Numa citação rápida de 2ª Timóteo, o nome desta serva de Cristo é apresentado como alguém que soube muito bem educar seu filho nos caminhos e na palavra de Deus. Aqui está um modelo para uma mãe bem sucedida segundo os padrões bíblicos: incutir nele a semente do evangelho.

Quinto exemplo a Maria – a mãe de Jesus. Além de agraciada com a maternidade miraculosa, Maria é o exemplo de mãe porque soube com sinceridade e santa humildade se colocar a disposição de Deus para que ele fizesse nela a sua vontade. Não há atitude que melhor demonstre o modelo bíblico de mãe que uma serva de Deus que está disposta a fazer a vontade do Senhor em todas as suas ações e decisões. Fazendo isso, todos os outros exemplos se completam. Maria na sua dedicação se mostrou como a mulher e mãe cuja atitude deve ser copiada.

Neste dia das mães, que os exemplos bíblicos nos serviam como padrão e modelo. E que o Senhor nos dê mães na estirpe de mulheres como aquelas, para a glória dele.


http://www.dihitt.com/barra/cinco-maes-na-biblia

Centro de Saúde tem aula para mães de primeira viagem


Um espaço para esclarecer dúvidas sobre alimentação, temperatura do banho, importância do sol e detalhes sobre o sono do recém-nascido é desejo de uma boa parte das mães de primeira viagem e até daquelas mais experientes. E é pensando em ajudar a explicar esses e outros pontos que o Centro de Saúde 2 do Núcleo Bandeirante promove, às segundas-feiras, às 9h30, uma espécie de aula para as mamães.

Num espaço reservado, a enfermeira Dayse Cristina Viana chega a atender de 30 a 40 bebês todos os meses. Segundo ela, a principal dúvida das mães que procuram o serviço da Sala da Criança é a amamentação.

A melhor posição para amamentar, como fazer para evitar rachaduras nos seios e o fato de nunca usar chupetas ou mamadeiras fazem parte das orientações. "Procuramos abrir ao máximo o leque de informações para que nenhuma deixe de amamentar", justificou a enfermeira.
Segundo Dayse, o ideal é que a atividade ocorra entre quatro a oito dias após o parto. Isso porque, caso haja algum problema com a amamentação, ainda é possível para a equipe do Centro de Saúde intervir e solucionar os problemas.

Outra questão muito comentada durante o encontro é como induzir o bebê a dormir à noite e não durante o dia. Para a profissional, bebês que "trocam a noite pelo dia" contam com a inexperiência dos pais. Quando o bebê percebe que ao chorar é retirado do berço, começa a fazer isso sempre.

"Além disso, dormir com o bebê na cama é um risco que deve ser evitado porque os pais podem machuca-lo durante o sono", disse a enfermeira, lembrando que, durante o dia, o bebê deve ficar na sala, com a televisão ligada, janelas abertas, se adequando ao movimento da casa. À noite, deve ficar na penumbra, com a casa silenciosa, com atitudes que levem ao sono e não a estar desperto.

http://brasilnoticia.com.br/saude/centro-de-saude-tem-aula-para-maes-de-primeira-viagem/4585

Do Blog

Fica a dica para o demais postos de saúde do Brasil, também seguirem o exemplo deste posto de saúde, afinal o que é bom e pra se imitar e se possível aprimorar.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Racismo, Diga "NÃO"


E começou Noé a ser lavrador da terra, e plantou uma vinha.
E bebeu do vinho, e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda.
E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos seus irmãos no lado de fora.
Então tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai, e os seus rostos estavam virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai.
E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera.
E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos.
E disse: Bendito seja o Senhor Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.
Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.
E viveu Noé, depois do dilúvio, trezentos e cinqüenta anos.
E foram todos os dias de Noé novecentos e cinqüenta anos, e morreu.
(Gênesis 9.20-25)


No ultimo final de semana, por mais uma vez o lateral do Barcelona e também da seleção brasileira Daniel Alves, foi alvo de racismo por parte da torcida do Villareal. É mais um capitulo na vida desse jogador de futebol que há onze anos sofre atitudes racistas no país espanhol. É de ser lamentável atitude como essa, em pleno século XXI, ainda possa acontecer em um país desenvolvido. Infelizmente essas mesmas atitudes racistas também são vista aqui no país do futebol. Não apenas nos gramados, mas na vida cotidiana das pessoas

O racismo é um grande erro da humanidade. A história humana está cheia de exemplos terríveis de povos que maltrataram e escravizaram outros povos, afirmando a sua superioridade. Infelizmente, essa atitude presente em toda raça humana chegou a ser justificada até por religiosos. Muitas vezes esse texto de Gênesis foi utilizado para demonstrar que havia raças amaldiçoadas e inferiores (Bíblia de Estudo Esperança, pg, 10).

Houve quem justificasse a escravidão dos africanos com base nesse texto. Nada pode estar tão longe da verdade. A maldição que caiu sobre Canaã (v. 25) foi cumprida quando a terra dos cananeus foi conquistada pelos hebreus. E esse episodio não teve nada haver com racismo.

Não há nenhum texto bíblico que possa provar que qualquer grupo étnico possa ser maltratado ou escravizado por causa de suas origens. Pelo contrário a bíblia vai afirma que; “... Deus não faz acepção de pessoas” (Atos 10.34), palavras que Pedro recita de Deuteronômio 10.17. Somos alvos do amor de Deus, Deus deseja a salvação de todos os homens (1Tm 2.4). O envio de Jesus Cristo para morrer na cruz e redimir o homem do pecado foi um ato para todos (João 3.16). As Escrituras vão mais adiantes ao declarar que o ser humano foi feito a imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1.26-27).

Não reconhecer a importância do ser humano como pessoa é um grave pecado. Você é capaz de amar, respeitar e tratar como igual alguém de uma outra raça? Diga não ao racismo, pois Deus também diz não.

Pastor Fábio Guilhermino