Dados do Ministério da Saúde apontam para queda de 67,6% nos casos da doença em relação ao ano passado. Pico da doença já foi alcançado e casos tendem a cair.
O período de realização da Copa do Mundo no Brasil, que ocorre entre os meses de junho e julho, representa baixo risco de transmissão da dengue nas 12 cidades-sede, aponta estudo inédito publicado na revista The Lancet Infectious Diseases, uma das mais conceituadas do mundo. A publicação avalia fatores que influenciam na proliferação do mosquito e na transmissão da doença, como o número de casos registrados nas cidades nos últimos anos, volume de chuvas e temperatura no período da competição, além de questões sociais e ambientais. O último boletim do Ministério da Saúde – com o balanço da doença até o dia 3 de maio - mostra redução de 67,6% no número de casos em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho, um dos especialistas que assinam a publicação, há uma tendência observada todos os anos no Brasil de queda do número de casos da doença a partir de maio. “O estudo mostra que esta tendência deve ser mantida no Brasil e tudo indica que teremos baixa transmissão da dengue durante o período dos jogos da Copa. Além disso, as ações para prevenção e controle da doença foram intensificadas desde outubro do ano passado pelo Ministério da Saúde e pelas secretarias de saúde”, avalia.
Nesta edição da Lancet, três capitais (Natal, Recife e Fortaleza) são citadas com risco um pouco acima das demais, em função da sazonalidade das chuvas na região. “Não há necessidade de uma ação especial nessas cidades, pois houve uma intensificação das atividades de prevenção e controle. De qualquer maneira, a situação epidemiológica dos municípios é monitorada semanalmente pelo Ministério da Saúde e caso ocorra alguma modificação no cenário os planos de contingência previamente elaborados serão acionados.” afirma.
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Giovanini Coelho |
BALANÇO – Até o dia 3 de maio, foram notificados 394.614 casos de dengue, contra 1.218.306 em 2013 - queda de 67,6%. Os casos graves da doença também caíram 56% no período - foram confirmados 2.478 casos graves da doença, contra 5.674, em 2013.
Seguindo a mesma tendência, os óbitos pela doença diminuíram 78% em relação a 2013. Neste ano, foram confirmados 104 óbitos contra 463 no último ano. Vale destacar que o pico de casos de dengue, que costuma ocorrer entre a 15ª e a 20ª semana do ano, já foi alcançado. A tendência agora é de queda no registro de casos por semana.
AÇÕES - Mesmo assim, o Ministério da Saúde vem direcionando recursos para campanhas de prevenção, principalmente nas cidades-sede. Em 2013, destinou recurso adicional de R$ 363 milhões para os Planos de Combate a Dengue dos municípios brasileiros, dos quais R$ 53,6 milhões foram repassados para os locais dos jogos. Todos os estados e municípios sede elaboraram, sob supervisão do Ministério da Saúde seus planos de contingência para enfrentamento de epidemias de dengue. Também foram enviados insumos estratégicos (inseticidas, kits diagnóstico) para realização de inspeções nos estádios e outros lugares de aglomeração para evitar criadouros do mosquito e borrifação de inseticidas.
Além disso, o Ministério da Saúde propagou entre os profissionais de saúde o Protocolo de Diagnóstico e Manejo Clínico da Dengue. O protocolo orienta o atendimento e a identificação dos pacientes com sinais e sintomas de agravamento na atenção básica, o que contribui para a redução dos casos graves e óbitos. Com o slogan “Não dê tempo para a Dengue”, o Ministério da Saúde veicula desde janeiro a campanha nacional, promove assessoria técnica aos estados e municípios e o acompanhamento semanal da situação epidemiológica dos municípios no Comitê de Monitoramento de Emergências.
PREVENÇÃO - Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação do Ministério da Saúde é procurar o serviço de saúde mais próximo e não se automedicar. Quem usa remédio por conta própria pode mascarar sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.
Para diminuir a proliferação do mosquito, é importante que a população verifique o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/12876-estudo-aponta-baixo-risco-de-dengue-durante-a-copa
Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo.
Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado;
Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.Hebreus 3:12-14
É muito comum encontrarmos na Bíblia, relatos de servos de Deus que ao ser confrontado com a opção de fazer a vontade de Deus ou dos homens, eles não hesitaram e enfrentaram tudo, até a morte, para se manterem fieis a Deus.
Quando Daniel se viu de edito real que lhe proibia de orar ao seu Deus, ele preferiu enfrentar os leões famintos(Dn.6:7 a 10), ou mesmo os seus amigos quando se recusaram a se curvarem diante da estatua do rei Nabucodonosor, e na sua fúria do rei os condenou a fornalha ardente(Dn 3:1 a 26).
Quantos profetas não foram mortos por enfrentar o poder politico dos reis de Israel e de Judá, que foram desobedientes a Deus, não podemos esquecer que os discípulos de Jesus ao serem confrontados com os lideres religiosos da nação de Israel, se negaram a obedecer a lei do silêncio, imposta pelos poderosos entre os Judeus e com ousadia anunciavam o evangelho de Jesus Cristo. (Atos 3)
Assim também qualquer pessoa que se propõe a ser um cristão, em um mundo totalmente corrompido com o nosso, certamente vai se ver constantemente diante da duvida, de o que fazer diante das coisa que mesmo que sejam corretas na óptica humana, são reprováveis para Deus. E quando estas situações se apresentarem diante de um cristão, sempre vai pairar a dúvida, "devo obedecer a Deus ou aos homens?"
Quando analisamos a luz da palavra de Deus, podemos ver que os servos fieis, foram até as últimas consequências para obedecerem a Deus. A Degeneração quase que total da humanidade em nossos dias, faz com que as pessoas cada vez mais se afastem de Deus e de seus conceitos e preceitos, como consequência, as leis criadas em nossos dias, estão cada vez mais refletindo essa humanidade degenerada e portanto se afastando dos desígnios divinos, como um ser temente e servos do Deus altíssimo, temos a responsabilidade de se manter firme até as últimas consequências.
Que Deus nos abençoe.
Sebastião Sena(bastiaosena@oi.com.br)
A expectativa de vida no mundo aumentou, em média, seis anos entre 1990 e 2012 e a Espanha é o segundo país onde as mulheres vivem mais, segundo as estatísticas anuais da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Um homem nascido em 2012 pode viver até os 68 anos e uma mulher até os 73. Seis anos a mais que os nascidos em 1990.
Independente do local do mundo em que nasçam, as mulheres sempre têm maior expectativa de vida que os homens.
Nos países ricos, a diferença é de seis anos e nos pobres de três anos.
As que têm maior expectativa de vida são as mulheres que vivem no Japão, seguidas por Espanha, Suíça, Cingapura, Itália, França, Austrália, Coreia do Sul, Luxemburgo e Portugal.
Quanto aos homens, os que podem esperar viver mais tempo são os de Islândia, Suíça, Austrália, Israel, Cingapura, Nova Zelândia, Itália, Japão, Suécia e Luxemburgo.
O aumento mais expressivo foi registrado nos países pobres, com uma média de mais nove anos. Na Libéria, passou de 42 a 62 anos, na Etiópia de 45 a 64 anos, nas Maldivas, de 58 a 77, no Camboja de 54 a 72, em Timor Leste de 50 a 66 e em Ruanda, de 48 a 65 anos.
Segundo a médica Margaret Chan, diretora-geral da OMS, "uma das principais razões que explicam que a expectativa de vida tenha aumentado tanto é o fato de que morrem menos crianças antes dos cinco anos". Ela acrescenta que a outra é a diminuição do consumo do tabaco.
Uma criança que nasce em 2012 em um país rico pode viver até os 76 anos, ou seja, 16 anos a mais que uma nascida no mesmo ano em um país pobre.
A diferença é ainda maior entre as mulheres. Uma menina que nasce em um local pobre tem uma expectativa de vida de 63 anos, enquanto em um país rico pode viver até os 82.
Segundo o médico Ties Boerma, diretor do serviço de estatísticas de saúde da OMS, "nos países ricos, a expectativa de vida maior é explicada porque há menos homens e mulheres que morrem antes dos 60 anos por ataques ou doenças cardíacas".
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Dr.Ties Boerma |
De acordo com o relatório apresentado pela OMS, as três primeiras causas de morte prematura são as doenças coronárias, as infecções respiratórias do trato inferior e o acidente vascular cerebral. Também menciona a obesidade infantil como o aumento de risco de doenças prematuras.
No outro lado da escala ainda existem nove países africanos com uma expectativa de vida inferior aos 55 anos, tanto entre homens quanto entre as mulheres.
http://noticias.r7.com/saude/expectativa-de-vida-no-mundo-aumenta-seis-anos-15052014