segunda-feira, 10 de julho de 2017

Todas as Nossas Ações Trazem Consequências


Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo. (Eclesiastes 11:9)

Esta semana durante o culto domestico,realizado em uma reunião familiar, fomos analisar essa uma passagem bíblica em que Jesus diz:"...Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me."

Aproveitando a oportunidade, tentamos explicar da maneira mais simples possível o que estava sendo afirmado pelo nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Gostaríamos de compartilhar aquele momento com os nossos ouvintes e leitores.

Falávamos como é difícil a gente se negar, negar a nós mesmos aquilo que nos dá prazer, por exemplo, um belo churrasco, já imaginou aquela costelinha escorrendo gordura, ou aquela picanha suculenta, e para os que preferem uma bela linguiça e tantas outras delicias que fazem um belo churrasco.

Para aqueles que não gostam de churrasco, as vezes são convencidos por belas iguarias de chocolate, doces ou outras iguarias que viram as cabeças e despertam o paladar.

Pois bem, essas coisas são maravilhosas e satisfazem nosso prazer, mas, elas também nos trazem consequências, taxas altas, triglicerídeos, diabetes, hipertensão, infarto, AVC, e etc... e para não sermos devorados precisamos renunciar aos nossos desejos "guloseímicos", o que não é fácil.

A mesma coisa acontece na vida espiritual, os desejos carnais são muito atrativos para todos nós, a nossa vontade carnal é extravasar todos os pecados que nos são apresentados. Certamente essas coisas nos trarão uma satisfação momentânea, entretanto, precisamos saber que isso nos trará consequências.

Além das patologias provenientes de vidas desprovidas da vontade de Deus, consequentemente dominadas pelo pecado, vem a pior de todas as sequelas, a condenação eterna, ou seja, separação eterna do seu Criador.

E exatamente isso que o sábio nos adverte em Eclesiastes: "anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo" . Portanto não esqueça, todas as nossa ações trazem consequências, algumas serão terrenas e passageiras, outras serão célicas e eternas.

Que Deus nos abençoe

Sebastião Sena

sexta-feira, 30 de junho de 2017

A Pérolas da Salvação


Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
(Isaías 53:4-6)


Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas. As pérolas são feridas curadas. Pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia. A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar.

Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada. Uma ostra que não foi ferida de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.

Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo? Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? Suas idéias já foram rejeitadas ou mal interpretadas? Você já recebeu os duros golpes da indiferença? Então, produza uma pérola. Cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com várias camadas de amor.


Essa semana ao me deparar como essa ilustração, apesar de ela falar sobre relacionamentos interpessoais, eu não pude deixar de ver nela a redenção que nos foi outorgado por Jesus Cristo.

Fico pensando em todo o sofrimento de Jesus Cristo na cruz do calvário, sofrimento que produziu a pérola da redenção, para que hoje eu você pudêssemos desfrutar da joia rara e preciosa que é a salvação eterna, foi necessário o sofrimento da ostra, para produzir algo tão maravilhoso.

Assim como muitos ignoram que para ser produzida uma linda pérola, a ostra precisa ser ferida, muitas pessoas se negam a reconhecer que para a pérola da salvação possa ornar o nosso pescoço, foi necessário que o filho de Deus sofresse os ferimentos da cruz.

Creia nisso e valorize o sacrifício que Jesus fez no meu e no seu lugar

Que Deus nos abençoe.

Sebastião Sena 

Saúde Lança Plano Nacional pelo fim da Tuberculose


Documento traça estratégias para acabar com a doença no Brasil até 2035. Nos últimos 10 anos, a incidência de casos no país caiu 20%

O Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira (29), durante a 15ªEdição da Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi),o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose. O plano ratifica o compromisso com a Organização Mundial da Saúde (OMS) de reduzir a incidência da doença na população mundial, que hoje é de 33,7 casos para cada 100 mil habitantes. A meta é chegar a menos de 10 casos por 100 mil habitantes até o ano de 2035. O Brasil também assume o compromisso de reduzir o coeficiente de mortalidade para menos de 1 óbito por 100 mil habitantes.

O documento traça as estratégias para acabar com a doença como problema de saúde pública no país dentro deste prazo e define os indicadores prioritários que devem ser utilizados para o monitoramento das ações empregadas por estados e municípios. Entre eles, a redução do coeficiente de abandono de tratamento e melhoras no percentual de cura da doença. Os indicadores operacionais, para o monitoramento do controle da tuberculose, refletem o desempenho dos serviços de saúde na qualidade do cuidado à pessoa com a doença.

“Esse plano foi elaborado com o objetivo de subsidiar os coordenadores dos programas locais no cumprimento das metas que estão em consonância com o plano da OMS. O documento está alinhado com as políticas do SUS e é um grande avanço para mudar os paradigmas do Programa Nacional de Controle da Tuberculose”, destacou a coordenadora do Programa Nacional de combate à tuberculose, Denise Arakaki, nesta quinta-feira, durante o seu lançamento.

O Plano Nacional está baseado em três pilares. O primeiro se refere à prevenção e cuidado integrado centrado no paciente, determinando melhorias no diagnóstico precoce, tratamento adequado e intensificação da prevenção. O segundo eixo é sobre políticas arrojadas e sistema de apoio, estabelecendo o fortalecimento da participação da sociedade civil nas estratégias de enfrentamento e a melhoria dos sistemas informatizados de registro, entre outros. O último pilar trata da intensificação da pesquisa e inovação, com a proposta de parcerias para realização de pesquisas públicas e incorporação de iniciativas inovadoras.

ESTRATÉGIAS PRIORITÁRIAS - Outro aspecto importante do Plano Nacional é a divisão dos municípios brasileiros em dois grupos e oito subgrupos, para que seja possível direcionar, mais objetivamente, as estratégias prioritárias a serem trabalhadas nos próximos anos, contemplando as diferenças locais de todo o país. Essa divisão foi realizada a partir dos indicadores socioeconômicos das cidades, associados aos índices de tuberculose. “É um desafio para o Brasil a elevada disparidade socioeconômica e operacional dos municípios. A definição dos grupos deve apoiar os coordenadores de programas na compreensão da realidade local e na elaboração de planos de trabalho, além da otimização dos recursos disponíveis”, explicou Denise. Segundo ela, o apoio de outros serviços - não específicos da área da saúde e da sociedade civil organizada - é de fundamental importância para a redução dos casos de tuberculose.

As ações colaborativas para as pessoas com tuberculose associada ao HIV também são destaque no plano nacional, uma vez que a doença é uma das principais causas de óbitos em pacientes com HIV. Entre as estratégias que devem ser fortalecidas estão a testagem de HIV para todas as pessoas diagnosticadas com tuberculose, o início do tratamento para todos os resultados positivos, entre outros, além da criação de grupos de trabalho para planejar outras ações em conjunto. Para o monitoramento do Plano Nacional, foram selecionados alguns indicadores relacionados à detecção, ao diagnóstico, à coinfecção tuberculose-HIV, ao desfecho e aos casos de tuberculose drogarresistente. Em 2015, em todo o país, 6,8 mil pessoas vivendo com HIV desenvolveram tuberculose.

CASOS – O Brasil conseguiu atingir as metas dos Objetivos do Milênio (ODM) de combate à tuberculose com três anos de antecedência. Em 2015, aderiu ao compromisso global de redução de 95% dos óbitos e 90% do coeficiente de incidência da doença até 2035.

Em 2016, foram registrados 69,5 mil casos novos de tuberculose no Brasil. No período de 2007 a 2016, o coeficiente de incidência da doença apresentou uma variação média anual de 1,2%, passando de 37,9/100 mil habitantes, em 2007, para 33,7/100 mil habitantes em 2016. Os maiores coeficientes de incidências de tuberculose estão nos estados do Amazonas e Rio de Janeiro, com 68,2 e 63,8 casos novos por 100 mil habitantes. Já os estados do Tocantins e Distrito Federal - com 11,0 e 11,2 casos novos por 100 mil habitantes, respectivamente - são os que estão com os menores coeficientes de incidência no ano de 2016.

O coeficiente de mortalidade por tuberculose apresentou redução de 11,5%, passando de 2,6/100 mil habitantes, em 2006, para 2,3/100 mil habitantes em 2015. O Brasil registrou 4,6 mil óbitos por tuberculose em 2015. Os estados do Rio de Janeiro (5,0/100 mil habitantes) e Pernambuco (4,5/100 mil habitantes) foram os estados com maior coeficiente de mortalidade do Brasil no ano de 2015. O Brasil registrou 4,6 mil óbitos por tuberculose em 2015. No mundo, no mesmo ano, a tuberculose foi a doença infecciosa que mais causou mortes.

O principal sintoma da tuberculose é a tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro. Qualquer pessoa com esse sintoma deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. São mais vulneráveis à doença as populações indígenas; as populações privada de liberdade, os que vivem em situação de rua - estes devido à dificuldade de acesso aos serviços de saúde e às condições específicas de vida -; além das pessoas vivendo com o HIV. Dentre as pessoas com diagnóstico confirmado de tuberculose, 9,4% apresentaram coinfecção por HIV em 2016.

CAMPANHA – Para estimular a adesão ao tratamento da doença e destacar a importância do diagnóstico da tuberculose, foi realizada em março deste ano campanha publicitária com o slogan “Todos juntos contra a tuberculose”, com foco voltado para a realização do tratamento durante o período mínimo, que é de seis meses de duração.