terça-feira, 9 de novembro de 2010

 Judas negociou seu Mestre por trinta moedas (valor de um escravo). Apenas trinta! Podemos pensar: “Que traição! Isso é revoltante! Jesus era tão Bom, tão Justo, tão Amoroso... como pôde Judas agir daquela forma?”. Se o colocássemos em um tribunal, tendo a qualquer um de nós como juiz, a condenação seria certa por grande traição - e a sentença, a morte. Sem sombra de dúvida! O fato é que geralmente somos espiritualmente precisos quando se trata de apontar e condenar os erros dos outros, e fortuitamente míopes para encontrar os nossos, ao ponto de não percebermos, como disse Jesus, a trave que está diante dos nossos olhos!
Quantas moedas temos recebido, todas as vezes em que, inocentemente, trocamos o nosso Mestre por algo? Quantas moedas temos recebido quando, nos intitulando Seus seguidores, abrimos mão do privilégio de nos alimentar somente da Sua Palavra, e corremos atrás de fábulas sincréticas e delírios espirituais, que entre nós - cristãos - se reproduzem aos montes? Moedas da euforia ilusória, da atrofia espiritual e da vida cristã débil...

Incoerentemente, há quem se comova com a morte bárbara de Jesus na cruz (atitude graciosa d´Ele, que pela fé nos salva totalmente de qualquer condenação), mas acredita que mesmo depois de tudo o que Jesus fez, ainda é preciso boas obras para garantir tal salvação. Muitos dentre nós até gostam de Jesus, das Suas palavras, se dizem cristãos, mas interiormente agem como quem anula os efeitos espirituais do Seu sacrifício na cruz. Acreditam erroneamente que para ser salvo, apesar da cruz, é preciso fazer por onde... Será que isto não é, de fato, trocar e vender o sacrifício caríssimo de Jesus na cruz por um valor ínfimo? Mudam apenas as moedas e os Judas... Pensar e agir assim é traição! Cristo não veio ao mundo para ser traído (apesar de ter sido), mas para salvar o mundo da condenação. Ele não morreu na cruz porque O mataram, morreu porque deu Sua preciosa vida para que a nossa vida tivesse sentido, e a vida eterna fosse uma realidade - não para que vivêssemos pensando que o futuro é vagar em outras esferas espirituais. Trinta moedas!

O nosso maior problema é não percebemos as moedas. Por isso, não temos noção de por quanto O temos trocado, vendido... Não percebemos que as moedas foram sutilmente substituídas por um leque de opções. Trocamos nosso Jesus pelas moedas das prioridades profissionais - "afinal, temos que sobreviver"; trocamos Jesus pela moeda da juventude - “Ah, ainda sou muito jovem para pensar nessas coisas... certamente quando estiver mais velho”; trocamos nosso Amado pela moeda do orgulho próprio, simplesmente deixando de trabalhar na nossa Igreja porque nos magoamos com alguém, como se a Igreja pertencesse a homens - líderes ou membros; trocamos o servir ao Senhor Jesus pela moeda do lazer - "afinal, trabalhamos tanto a semana toda, é justo descansar!”.
O que nos difere de Judas? Precisamos ser honestos para reconhecer que temos barateado o que não tem preço. No passado, foram apenas trinta moedas. Hoje, elas são inúmeras e imperceptíveis... Diante disso, estejamos arrependidos para acertar nossas contas com Jesus, sob o risco de, como Judas, estarmos ao ponto de dar cabo das nossas vidas... por tão poucas moedas.
Ricardo César Vasconcelos http://www.evangelizacaopessoal.com/trinta_moedas.html
http://www.meunordesteparacristo.com.br/mensagens/index_mensagens.html

Arritmias Cardiacas- Entenda o seu Coração



"Em condições normais, o nosso coração "bate" em uma freqüência que varia de 60 a 100 vezes por minuto. O coração é um órgão eminentemente muscular e, como os outros músculos do nosso corpo, ele precisa de um estímulo para funcionar adequadamente. Os estímulos responsáveis pelo batimento cardíaco são representados por uma espécie de "corrente elétrica" que é transmitida por todo o coração, através de estruturas que poderiam ser grosseiramente comparadas a "fios condutores".

Introdução

Mas de onde vem esse estímulo? Ele nasce em uma estrutura localizada no próprio coração, chamada        nó sinusal (ou marcapasso fisiológico), que tem a capacidade de estimular o coração a bater 60 a 100 vezes a cada minuto.

Após a geração desse estímulo, ele caminha por células especializadas e ativa todo o coração, permitindo que ele exerça sua principal função: a de bombear o sangue para os vários órgãos de nosso corpo. No entanto, nem sempre as coisas acontecem assim tão bonitinhas. Em alguns casos, por diversos motivos, esse estímulo não é gerado na freqüência correta (podendo ser para mais ou para menos) ou nasce em locais não habituais. Esses estímulos anormais também podem ser conduzidos pelo coração, causando ou não sintomas e podendo levar à morte.

As arritmias cardíacas representam esse grupo de distúrbios do ritmo cardíaco, que inclui um grande número de doenças, algumas bastante comuns e outras extremamente raras. É importante saber que podem ocorrer em qualquer idade, independente do sexo e da etnia, estando ou não associadas a outras doenças do coração.

Tipos de arritmia cardíaca

As arritmias cardíacas podem ser classificadas de diversas formas, dependendo da freqüência, mecanismo de formação, local de origem, etc. Apresentaremos alguns termos mais gerais, comuns no dia-a-dia das pessoas.

Quanto à freqüência, as arritmias podem ser classificadas em:

• Bradicardia: ocorre quando o coração bate menos de 60 vezes por minuto. Em algumas pessoas, pode ser um achado normal, como em atletas. São conhecidos vários tipos de bradicardia, cada um com suas características peculiares. Os marcapassos cardíacos são utilizados no tratamento desse tipo de arritmia.

• Taquicardia: ocorre quando o coração bate mais de 100 vezes por minuto. Ocorre normalmente durante atividade física, estresse emocional, em presença de anemia e outras doenças. Existem vários tipos, algumas extremamente graves.
Quanto ao local de origem, as arritmias classificam-se em:

• Atriais: como sabemos, o coração é composto de quatro câmaras (ou divisões), dois átrios e dois ventrículos. O estímulo normal para o batimento cardíaco é gerado no átrio direito. Em algumas arritmias, esses estímulos são gerados em excesso ou em menor número, pela própria estrutura que normalmente os gera; em outras, o estímulo surge em algum outro lugar nos átrios, levando à ocorrência de arritmias atriais.

• Juncionais: essas arritmias surgem na junção entre os átrios e os ventrículos.

• Ventriculares: surgem dentro dos ventrículos, algumas com grande potencial para levar à morte.

Quais são os sintomas?

Muitas arritmias são completamente assintomáticas, e a grande parte da população apresenta alguns episódios arrítmicos durante o dia e nem se dá conta disso. A verdade é que existem alguns tipos de arritmias que estão mais associados à ocorrência de sintomas do que outros. E vai depender também de vários outros fatores: freqüência dos episódios, freqüência cardíaca atingida durante a arritmia, presença de doença cardíaca prévia, entre outros.

O sintoma mais comum é a palpitação (ou "batedeira"), que pode ocorrer tanto nas bradicardias quanto nas taquicardias. Algumas pessoas são bastante sensíveis e apresentam grande desconforto na presença desse sintoma. Outro sintoma comum é a síncope (ou desmaio) caracterizada pela recuperação imediata e espontânea. O indivíduo pode sentir também falta de ar, mal-estar, e outros sintomas que vão depender da presença ou não de outras doenças.

Algumas vezes, quando a arritmia é mais grave, o paciente pode apresentar confusão mental, fraqueza, hipotensão (pressão baixa), dor no peito (angina), caracterizando uma emergência médica e levando à aplicação de tratamento imediato para evitar a morte do paciente.

Como se faz o diagnóstico?

Na suspeita de alguma arritmia, após a conversa com o paciente e o exame físico, o qual pode mostra um pulso irregular, os exames complementares a serem solicitados são os seguintes:

• Eletrocardiograma: primeiro a ser realizado, por ser prático, simples e barato. O médico pode realizá-lo no consultório, durante a consulta. Porém, esse exame só vai permitir o diagnóstico se for realizado no momento da ocorrência da arritmia, embora existam alguns dados encontrados no exame normal que podem sugerir alguns tipos específicos de arritmia. Na emergência (pronto-socorro), permite a identificação da arritmia, agilizando a indicação do tratamento.
• Holter-24 horas: esse exame é a realização de um eletrocardiograma durante 24 horas. O paciente fica com os eletrodos durante esse tempo, ligados em um aparelhinho que é pendurado em sua cintura. Ele recebe uma ficha onde deve anotar as atividades que realizar, os sintomas que apresentar, colocando seus respectivos horários. Permite identificar muitas arritmias não visualizadas no eletrocardiograma normal, bem como relacionar a arritmia aos sintomas que o paciente apresenta.

• Ecocardiograma: não tem a finalidade de diagnosticar a arritmia, mas serve para detectar doenças cardíacas associadas, o que é de extrema importância para a avaliação do risco do paciente. É como se fosse uma ultra-sonografia do coração.

• Estudo eletrofisiológico: exame muito parecido com o cateterismo, realizado com a inserção de um cateter até chegar ao coração. O médico pode descobrir onde está sendo gerado o estímulo anormal, se existem "fios condutores" anormais, se ele consegue induzir uma arritmia e se ela responde aos medicamentos. Um detalhe fundamental: durante esse exame pode ser feito o tratamento de vários tipos de arritmia!

Como é feito o tratamento?

O tratamento vai depender do tipo específico de arritmia. Em alguns casos, o uso de medicação antiarrítmica é suficiente, podendo prevenir a ocorrência de novos episódios arrítmicos. Em outros, porém, há a necessidade de outras terapias.

Existe uma arritmia bastante comum na população, a fibrilação atrial. Ela acomete principalmente indivíduos com doenças cardíacas prévias, sendo um fator importante de piora dessas doenças. A importância dessa arritmia é o seu potencial para predispor à ocorrência de eventos tromboembólicos, como o acidente vascular encefálico ("derrame cerebral"). Por isso, esses pacientes fazem uso, além do antiarrítmico, de anticoagulantes para "ralear" o sangue e diminuir o risco de formar trombos ("coágulos") dentro do coração. É claro que o tratamento não é assim tão simples, variando dependendo de cada caso.

As bradiarritmias, quando sintomáticas e perigosas, são tratadas com o implante de um marcapasso. Esse aparelho tem a função de substituir o nó sinusal, gerando impulsos elétricos que são aplicados diretamente no coração e estimulando o batimento cardíaco. Hoje em dia, cada vez mais marcapassos são implantados, em todo o mundo.

Não podemos deixar de comentar sobre a parada cardíaca. Existe mais de um tipo de arritmia que leva à parada cardíaca, sendo que a mais comum é a fibrilação ventricular. Essa arritmia é gerada nos ventrículos e faz com que o coração perca a capacidade de bombear sangue. O indivíduo perde a consciência, pára de respirar e morre caso ela não seja revertida em poucos minutos. Como não há fluxo de sangue nos vasos, o cérebro não é oxigenado, assim caso a reversão demore a acontecer, após a ressuscitação o paciente pode apresentar sequelas irreversíveis. A única forma de tratar adequadamente essa arritmia é a aplicação de choques no "peito" do pacientes (muito comum assistirmos a esse procedimento em novelas, filmes). Geralmente, esses pacientes apresentam algum tipo de doença cardíaca importante. Quando esses pacientes apresentam um episódio de parada cardíaca e são ressuscitados, dependendo do quadro global da doença cardíaca, indica-se o implante do cardiodesfibrilador. Esse aparelho é um tipo de marcapasso capaz de identificar a arritmia, quando ela acontece, e de aplicar choques diretamente no coração, para tratar a arritmia quando necessário.

Agileno:Técnico de enfermagem COREN – 123104 - Rio de Janeiro, RJ
http://www.bancodesaude.com.br/user/3617/blog/arritmia-cardiaca
http://www.meunordesteparacristo.com.br/atualidade_foco/index_atualidade_foco.html

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Qual o preço dos “Defensores de Deus”


“As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.”, esta foi a resposta de Jesus quando alguém se propôs a segui-lo e Jesus conhecendo o seu coração, sabia que as suas razões para querer segui-lo eram por interesses pessoais, esta é a razão de Jesus ter respondido desta maneira, “as raposas” eram os herodianos uma facção política que lutava pela libertação de Israel da submissão romano, e por usarem de emboscadas e esperteza para atacar os inimigos romanos, ficaram conhecidos como “raposas”, e as “aves do céu”, representa o império romano que era representado pela águia, ou seja, é como se Jesus estivesse dizendo para aquele homem “ se você quer honra e gloria pessoal, não é comigo que você vai encontrar, procure os herodianos ou os romanos”.
 É incrível como pessoas que se apresentam como representantes de Deus e até mesmo como “defensores de Deus”, não conhecem a palavra dele, pois se conhecem, certamente não seriamos obrigados acompanhar através da mídia, lideres evangélicos se digladiando através de programas de rádio e televisão, cada um em busca de maior espaço no futuro governo, usando como desculpas a defesa dos princípios cristão, quer dizer, “os defensores de Deus”, ficamos nos perguntando, qual é o preço desses “defensores de Deus”? Será que realmente estão preocupados com a questão do aborto, casamento homossexual e outras bandeiras de luta cristã? Ou será que por trás destes engajamentos tão acirrados escondem outros interesses escusos? Como cargos, prestigio pessoal, Concessões de rádio e TVs, etc...
 O que mais preocupa é que o objetivo de Jesus ter vindo a terra, tomado a forma de homem e oferecer a sua vida na cruz do calvário, foi para salvar a humanidade da condenação eterna, e infelizmente isto tem sido relevado a um terceiro ou quarto plano, a prioridade de muitos lideres evangélicos tem sido os próprios interesses pessoais, e planos megalomaníacos, que nada têm a ver com a realidade da pregação do evangelho.
Alguém pode dizer que temos que estar antenados com as coisas da política e de outros aspectos da vida social, seria hipocrisia dizer que devemos ficar alheios ao mundo ao nosso redor, é impossível nos mantermos nulos diante das realidades do dia a dia. O que questionamos é se é preciso tanto engajamento, tanta volúpia em defender os seus candidatos em detrimento da pregação das boas novas de salvação, e o mais interessante é que todos se apresentam como legítimos “defensores de Deus”, e volto a reafirmar, Deus não precisa de defensores, gostaria de concluir deixando uma pergunta para a reflexão de todos, se Jesus estivesse fisicamente entre nós, estaria pregando o evangelho, para tirar as almas da condenação eterna, ou estaria preocupado com questões efêmeras e volúveis, entrando com unhas e dentes na defesa de determinados projetos políticos? Reflitam.
 Sebastião Luiz de Sena. (bastiaosena@oi.com.br)