segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Saúde no Brasil evolui, mas ainda Precisa Melhorar Qualidade, Diz IBGE


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (29) relatório em que avalia indicadores sociais brasileiros de 2013. No que diz respeito à saúde, afirma que o setor apresentou “relevantes evoluções” nos últimos anos, “com crescente (mesmo se ainda insuficiente) investimento público”.

O IBGE faz a análise dos indicadores brasileiros e os compara com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidos internacionalmente sob liderança da ONUpara serem cumpridos até 2015.No entanto, pondera que “esforços adicionais são necessários para melhorar a qualidade dos serviços, tornar a saúde pública mais equânime, homogênea no território e capaz de enfrentar os crescentes desafios ligados à dinâmica demográfica”.


As áreas que obtiveram melhoria, segundo destaque dado pelo IBGE, foram a redução da mortalidade infantil e materna, o tratamento da AIDS e capilaridade da atenção básica.

Mortalidade

Em 1990, a mortalidade infantil era de 53,7 óbitos para cada mil nascidos vivos. Em 2010, o número diminuiu para 18,6 óbitos por mil nascidos vivos. A tendência de redução chega perto do Objetivo do Milênio da ONU de reduzir a mortalidade na infância para 17,9 óbitos por nascidos vivos até 2015. O IBGE coloca como destaque a Região Nordeste, que conseguiu passar de 87,3 óbitos/mil nascidos vivos em 1990 para 22,1 óbitos/mil nascidos vivos em 2010.

Já em relação à mortalidade materna, o objetivo internacional é reduzi-la 75% até 2015, em comparação com 1990. O relatório do IBGE o inclui no contexto “saúde da mulher”.

A mortalidade por câncer de mama entre as mulheres de 30 a 69 anos, no período de 1990 a 2010, subiu 16,7% de 17,4 para 20,3 óbitos por 100 mil habitantes. Segundo o instituto, o aumento estaria relacionado a diversos fatores, como diagnóstico tardio devido à dificuldade de acesso a consulta ou desinformação sobre exames preventivos periódicos; redução da taxa de natalidade, que faz com que o organismo receba estrogênio (hormônio que propicia o desenvolvimento do câncer de mama) por mais tempo; e envelhecimento da população devido ao aumento na expectativa de vida.

A mortalidade por câncer de colo de útero, entre mulheres de mesma faixa etária e para o mesmo período, manteve-se estável, com variação entre 8,7 e 8,5 óbitos por 100 mil habitantes.

Combate a Doenças

O combate a doenças como a AIDS e malária também é objetivo internacional. O IBGE aponta que os casos de infecção pelo vírus HIV mantiveram-se estáveis na população geral brasileira. A incidência entre 1997 e 2010 variou apenas de 17,1 para 17,9 casos a cada 100 mil habitantes. No entanto, segundo o IBGE, o patamar “mascara diferenças regionais”, já que a taxa diminuiu apenas na região Sudeste, enquanto cresceu no Norte, Nordeste e Sul. A taxa de mortalidade por AIDS diminuiu de 7,6 óbitos por 100 mil habitantes em 1997 para 6,4 em 2010.

Também caiu a taxa brasileira de mortalidade por malária, doença infecciosa transmitida pelo mosquito Anopheles. A redução foi de 1,1 por 100 mil habitantes em 2000 para 0,2 em 2010, sendo que 99,9% dos casos ocorreram na Região Amazônica.

“Investimentos nas condições sanitárias e ambientais, além da sua inegável função social, têm um papel importante para a prevenção de doenças. Ao mesmo tempo, permanece a necessidade de maiores investimentos em pesquisa para tratar doenças ainda relevantes (como a malária) e busca de novas tecnologias e tratamentos mais eficientes, mas que costumam ter custo elevado”, afirma o IBGE no relatório.

Gastos com Saúde

O instituto também considera que o objetivo de chegar a um sistema “de cobertura universal e atendimento integral” é um desafio para o Brasil, já que mais da metade (56,3%) das despesas em saúde vêm das famílias, com o consumo final de bens e serviços, enquanto 43,7% vêm de gastos públicos. Nos países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a parte de gastos públicos é de 70%. “A ampliação dos gastos públicos em saúde se mostra um elemento chave para o financiamento atual e futuro do sistema de saúde brasileiro”, diz o documento.

O IBGE também divulga que os gastos com saúde representaram 7,2% do total das famílias, segundo Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008/2009. Desta parcela, 48,6% foram destinados a compra de medicamentos, seguido por plano de saúde (29,8%) e consulta e tratamento dentário (4,7%).

As famílias de menor renda gastam mais com exames (5,1%) e consultas médicas (4,4%) do que as de maior renda. Também têm menor acesso a planos de saúde, o que na avaliação do IBGE, "pode refletir em carências de cobertura do SUS nesses serviços".

Cobertura de planos de Saúde

O relatório do IBGE também analisa dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar e estima que a cobertura de plano de saúde no Brasil é de 24,7%. Esta cobertura está concentrada regionalmente, com 64% dos planos no Sudeste, em 2012.

Os estados com maior cobertura de plano de saúde são São Paulo, com 43,6%, Rio de Janeiro, com 36,6% e Espírito Santo, com 32,6%. Em contrapartida, apresentam a menor cobertura os estados das regiões Norte e Nordeste, como Piauí (7,4%), Tocantins (7,0%), Maranhão (6,6%), Roraima (6,6%) e Acre (5,6%).


http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/saude-no-brasil-evolui-mas-ainda-precisa-melhorar-qualidade-diz-ibge.html

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Centro de Recuperação Rhema Combatendo a Dependência e Resgatando Vidas


Durante esta semana ficamos sabendo da existência em nossa região do Centro de Recuperação Rhema, trabalho coordenado pelo Pastor Julio Ricardo (prjulioricardo@yahoo.com.br), na Cidade de Jardim do Seridó. onde pastoreia a Igreja Pentecostal Rhema. Dada a importância do tema nos colocamos a disposição para ajudar no que for possível, entramos então em contato com o Pastor que nos relatou como começou o trabalho e quais as grandes dificuldades que enfrentam para abraçarem tão importante ministério.

O Pastor nos relatou que o centro de recuperação nasceu devido a necessidades de algumas pessoas que o procuraram pedindo socorro com problemas de drogas e álcool na família, passando então a dar assistência a essas pessoas em suas residências,  porém,  o resultado era quase que negativo, então resolveu encarar o desafio,  e pela fé em Deus,  tem trabalhando e buscado parcerias para o projeto. 

No momento conta com a ajuda da população, uma psicóloga, dois obreiros capacitados para coordenar os internos, tendo a pretensão de desenvolver trabalhos de terapias ocupacionais, aulas de violão, bateria e artesanatos, etc... Algumas pessoas têm se colocado a disposição como voluntários para ministrar cursos, como corte de cabelo por exemplo, mas apelamos que se você pode ajudar nesses trabalhos de terapia ocupacional e na ministração de cursos, entre em contato com o Pastor Julio Ricardo e se engaje nesta obra.

O Pastor Julio relata as dificuldades de um trabalho que esta se iniciando e faz um apelo para aqueles que se interessarem em ajudar com algumas coisas.

"Estamos precisando de: SOFÁ, ARMÁRIO DE COZINHA, COLCHÕES DE SOLTEIRO, LENÇÓIS, TOALHAS, GARRAFAS DE CAFÉ, PRATOS E COPOS PLÁSTICO, CADEIRAS E BANQUINHOS DE PLÁSTICO, REDES DE DORMIR, DEPÓSITOS DE PLÁSTICO PARA ARMAZENAR ALIMENTOS, ETC... 
SE TIVER ALGUÉM DISPOSTO A NOS DOAR ALGUMA COISA PARA O LAZER DOS INTERNOS COMO: SINUCA, TOTÓ E OUTROS NOS TAMBÉM AINDA NÃO TEMOS."  

Centro de Recuperação Rhema(Igreja Pentecostal Rhema).
Combatendo a Dependência e Resgatando Vidas.

Pr. Julio Ricardo (84) 9615 0877

Sitio Logradouro, 35 - Jardim do Seridó


Fazemos um apelo para aqueles que puderem ajudar nesta obra, entre em contato com o Pastor Julio Ricardo e faça parte desta luta.

Sebastião sena(bastiaosena@oi.com.br)

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Perdeu seu Caminho?


Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.(Lucas 15:32 )

Aos 15 anos, testemunhei pela primeira vez um jogador de basquetebol marcar um ponto para a equipe adversária. Era quase final de jogo e minha equipe tinha a disputa nas mãos. Um a um, meu técnico começou a colocar em quadra jogadores que raramente tinha chance de jogar.


Um dos colegas entrou na quadra muito entusiasmado. Ele recebeu um passe, fez uma finta no defensor e correu pela quadra – na direção errada. Tentamos acenar-lhe para voltar e gritamos para que parasse, mas ele estava determinado a marcar pontos. E os fez, mas para a outra equipe!


Jesus contou uma história sobre um jovem que tomou o caminho errado na vida (Lc 15: 11-32). Após pedir sua parte dos bens de seu pai, ele “...ajuntou tudo o que era seu e partiu para um país que ficava muito longe. Ali viveu uma vida cheia de pecados e desperdiçou tudo o que tinha” (v. 13). As coisas foram de mal a pior. Em seguida, uma grande fome se abateu, resultando em escassez de trabalho e alimentos.

Faminto e sem dinheiro, o filho desobediente recuperou o bom censo e voltou para casa. Para sua surpresa, seu pai o aguardava e lhe deu as boas-vindas com abraços e uma grande festa (vv. 20-24).

O jovem não merecia, mas a história de Jesus nos lembra que a graça de Deus se estende a qualquer um de Seus filhos desobedientes que retornaram a Ele. Através do sacrifício de Jesus pelos nossos pecados, Ele perdoa e celebra o nosso retorno! Ele não envergonha os Seus filhos por perderem-se no caminho.

Quando nos rebelamos e seguimos nosso próprio caminho, não demora muito para enfrentarmos a amargura das nossas escolhas e termos dificuldade para dar o próximo passo. O melhor passo é retornar para Deus, curvando-nos diante dele em verdadeiro arrependimento e, então, nos extasiarmos com a sua graça e aceitação.


Jeff Olson



Pão Diário - 24\11\2013