segunda-feira, 8 de junho de 2015

Os Jovens Também se Cansam


A beleza dos jovens está na sua força; a glória dos idosos, nos seus cabelos brancos. (Provérbios 20:29) 

Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão. (Isaías 40:30,31) 

Isaías diz que os jovens se cansarão, ficarão exaustos e cairão. Se os jovens são tão fortes, têm tanta energia e disposição, por quê eles se cansariam e cairiam? 

1- A frustração dos objetivos não alcançados. 

Emprego, carreira, dinheiro, casamento, e outros sonhos ou necessidades são, muitas vezes, impedidos ou adiados por motivos diversos. Isto pode causar desânimo e um tipo de cansaço por causa da luta. 

2- O cansaço por querer antecipar as coisas ou ir longe demais. 

Quem corre muito se cansa. Muitos jovens estão muito apressados para experimentarem os prazeres da vida. Com isso, entregam-se ao sexo ilícito, a relacionamentos superficiais. Isso pode causar um cansaço existencial, quando, ao se chegar a um certo tempo da vida, os prazeres tornaram-se problema porque foram buscados na hora errada. Por exemplo, o sexo ilícito pode trazer gravidez precoce e não planejada, além de doenças, formação familiar inadequada, etc. 

3- A força roubada por Satanás. 

O Inimigo rouba a força do jovem através do vício da bebida, do fumo e das drogas. 

4- A queda do jovem. 

Primeiro vem o cansaço, mas o indivíduo tenta continuar com o mesmo tipo de vida. Depois, vem a exaustão, que é um cansaço extremo e imobilizador. O estágio seguinte é a queda. Quantos estão desistindo dos estudos, da família, do trabalho, e até mesmo da própria vida! 

Conclusão: Não desista. Coloque Deus na sua história. Jesus disse: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei” (Mt.11.28). “Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças.” (Is.40.31). 
O jovem precisa aprender a confiar em Deus e esperar pelo que o futuro lhe reserva, não tentando antecipar aquilo que sua consciência rejeita por ainda não ser o momento certo. 

http://www.idagospel.com/2012/10/pregacoes-curtas-porem-impactantes.html                 (mensagem 2)

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Existe Condição para Perdoar?


E disse: Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros. E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se. E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou, e não queria entrar. E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se. (Lucas 15:11-32) 

Essa passagem é uma das histórias mais conhecida da Bíblia. Trata sobre um filho que de forma ingrata pediu a sua herança, foi embora de casa, gastou tudo de forma irresponsável, e depois se arrependeu e voltou para a casa do pai pedindo ajuda. 

 Será que esse filho merecia perdão por tudo que fez? Quando examinamos o texto, percebemos que a atitude do pai é bem diferente da do filho. O pai perdoa de forma incondicional. 

 Quando alguém passa dos limites, roubando ou matando, normalmente achamos que essa pessoa merece total punição, e é verdade merece mesmo. No entanto o amor de Deus é capaz de perdoar e recuperar uma pessoa assim. Não existe caso perdido para Deus. 

A história também menciona, um outro filho, o mais velho. E como somos muitas das vezes parecidos com ele. Não desejamos a recuperação, apenas a condenação daquele que erra. Deus, porém, quer nos ensinar que, se ele for usar apenas a sua justiça, nós seremos igualmente punidos, pois ele conhece o nosso coração, as nossas intenções e os nossos segredos. 

 Percebemos nessa passagem bíblica que o filho mais velho assim como seu irmão também esta longe do pai. E que ambos precisam do perdão do pai. Ainda podemos aprender três lições nesse texto: 

A primeira lição é que assim como o filho mais velho, ficamos revoltados diante da possibilidade da recuperação de um pecador. Muitas das vezes clamamos apenas pela justiça, mas esquecemos de orar pela transformação daquele que errou. 

A segunda lição é que existem dois tipos de pecadores: O primeiro são os socialmente aceitáveis, retratado na pessoa do filho mais velho, que vivem uma vida de aparência, mas no fundo estão tão distante do pai. O segundo são socialmente condenáveis, esses são mais visíveis, vivem com atitudes reprováveis. Mas em ambos os casos a graça de Deus restaura a sua conduta. 

A terceira lição o caminho recomendável para todos que vivem uma vida de erros é voltar para o Pai. Não existe pecado que Deus não perdoa. Não existem pessoas que Deus não transforme. Basta corremos como o filho mais novo para os braços do nosso Pai celeste. 

Pastor Fábio Guilhermino.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Restituição


Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.(Luc. 19:8). 

O perdão envolve o princípio da restituição, sempre que existir a possibilidade de conserto. 

Há alguns erros pelos quais se pode fazer restituição completa; há outros pelos quais se pode fazer uma restituição parcial; mas outros ainda existem pelos quais nunca se pode fazer uma reparação. Estes podem ser muito complexos. 

Num caso que conheço, um membro da igreja defraudou seu irmão numa transação comercial. A parte prejudicada queixou-se ao pastor. O pastor convocou ambos para um encontro e ouviu os dois relatos. Ficou claro, sem sombra de dúvida, que um irmão havia defraudado o outro. 
A solução correta teria sido que o acusado fizesse a restituição o mais rápido possível. Nesse caso, entretanto, o pastor disse à parte ofensora: "Vá, e não peque mais." Você pode ter certeza de que a parte prejudicada não gostou nem um pouquinho da solução. 

No caso de uma pessoa que tenha tirado a vida de um indivíduo sem parentes vivos, é obviamente impossível fazer qualquer tipo de reparação. 
Mas veja o caso de um homem que comete adultério com uma mulher casada e depois nasce uma criança. Como é que o adúltero faz restituição a sua esposa? Ao marido traído? A seus próprios filhos? À criança que nasceu dessa união adúltera? 

Casos como esse são de difícil solução. Qual é o remédio? Deve a pessoa ficar pelo resto da vida sentindo culpa por não poder nunca fazer a expiação de seu erro? 

Ou é suficiente que diga: "O Senhor me perdoou, e isso é tudo o que interessa; não tenho mais o que fazer"? 

 Ou deve a pessoa, depois de pedir o perdão de Deus e o de todas as partes envolvidas, colocar a questão nas mãos dEle, disposta a fazer o que o Senhor orientar, no momento em que Ele o fizer? 

 Acho que a resposta é obvia. E esse princípio aplica-se a todos os casos nos quais a pessoa deseja fazer restituição. 

http://recursoshomiletica.blogspot.com.br/2012/07/restituicao.html