terça-feira, 2 de agosto de 2016

Canalizando Corretamente a sua Fé


A minha alma espera somente em Deus; dele vem a minha salvação. (Salmo 62:1) 

A Bíblia define fé, como o firme fundamento das coisas que nós não vemos, mas, cremos, dessa forma podemos entender que ter fé é o mesmo que confiar, e podemos dizer que até cegamente, em alguém ou em algo. 

A pergunta é: Quanto temos de fé? E como estamos canalizando esse reservatório de fé que temos? Jesus afirmou que se tivéssemos fé do tamanho de um grão de mostarda, poderíamos ordenar aos montes que se movessem do lugar e eles se moveriam. 

Levando em consideração que o grão de mostarda é bem pequeno, podemos chegar a conclusão que a nossa fé não é lá grande coisa, já que não temos visto muitas pessoas movendo montes por ai! Se o nosso reservatório de fé não é tão grandioso como muitas vezes achamos que é, como estamos canalizando, direcionando ou mesmo depositando essa nossa pequena fé? 

Muitas vezes direcionamos para tantas coisas, que não sobra quase nada para canalizarmos ela para Deus. Cremos nas pessoas, nas instituições, nas loterias, jogos de varias esferas, cremos nas religiões, nos deuses das religiões e muitas outras coisas. E assim dividimos tanto a nossa pequena fé, que não sobra nada para direcionarmos para o Criador de todas as coisas. 

O salmista Davi não fez isso, pelo menos não quando o assunto era a sua salvação e ele diz: A minha alma espera somente em Deus; Dele vem a minha salvação. Em quem você tem esperado e confiado para a sua salvação? Em si próprio? Na religião? Nos rituais misticos? Ou outra coisa qualquer? 

Canalize toda a sua fé para o seu Criador, pois só ele poderá ser o seu redentor. 

Que Deus nos abençoe 

Sebastião Sena.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Voando na Imensidão da Eternidade


Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão;
Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.                                                                                           (Isaías 40:30,31)
O Dr. Leonardo Boff, conta-nos uma ilustração de um homem que encontrou um filhote de Águia e o criou no seu galinheiro, junto com as demais galinhas. Com o passar do tempo aquele filhote cresceu e continuou se comportando como uma galinha, ciscando e se comportando como tal.

Certo dia aquele homem recebeu a visita de um naturalista, que muito se admirou daquele fato, e ponderou com aquele homem, que aquela Águia deveria voltar a ser uma Águia e aquele homem disse que não tinha jeito, aquela Águia agora ela uma galinha.

por algumas vezes o naturalista tentou fazer a Águia voar, até a levou ao telhado da casa, mas, quando ela via as galinhas, já vinha na direção e começava a ciscar.

Até que aquele homem pegou aquela Águia e levou para bem longe do galinheiro e em uma montanha bem alta ele desafiou aquela Águia, que finalmente, assumiu o seu instinto e voou longamente em busca do infinito, deixando de ciscar o chão e mergulhando na imensidão do azul do céu.

Essa meditação me faz refletir, pois Deus criou o ser humano para coisas tão grandiosas, coisas tão maravilhosas e inimagináveis, no entanto, nos contentamos em ciscar o chão. E você pode me perguntar; Quando é que ciscamos o chão? Nós ciscamos o chão e nos comportamos de maneira débil, quando fazemos aquilo que desagrada a Deus.

Mas, Deus não quer que nos amoldemos a isso, viver uma sub-vida, dominadas pelo pecado que corrompe e destrói o ser humano, ele não nos quer ciscando o chão ele nos quer voando para encontrar-se com ele na imensidão da eternidade.

Que Deus nos abençoe.   

Sebastião Sena. 

28 de Julho Dia Mundial de Combate as Hepatites Virais


Criado em 2010 pela OMS – Organização Mundial da Saúde o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, celebrado todo dia 28 de julho, é um alerta para conscientizar à população sobre a importância do diagnóstico precoce, além de esclarecer assuntos sobre o tema como vacinação e tratamento.

A hepatite viral é uma doença infecciosa que afeta diretamente o fígado e constitui um grave problema de saúde pública em todo o mundo. Cerca de 1,4 milhão de pessoas morrem por ano por conta da doença em todo o mundo. No Brasil, as mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda os vírus D e E. Esse último mais frequente na África e Ásia.

“Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco das doenças evoluírem e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que ajudam no diagnóstico da hepatite”, alerta o Dr. Harley De Nicola, gerente médico e coordenador do Núcleo de Ensino da FIDI, (
Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem)

A evolução das hepatites pode variar conforme o tipo de vírus. Por exemplo, tipo A e E apresentam apenas a forma aguda de hepatite. Isto significa que após uma hepatite desses tipos o indivíduo pode se recuperar completamente eliminando o vírus de seu organismo e muitas vezes sem saber que teve a doença. Já as causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas, quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.

Os principais sintomas das hepatites virais são: náuseas e vômitos, dores abdominais, febre, falta de apetite, mal estar geral, urina escura (cor de refrigerante de cola), fezes esbranquiçadas, e pele e olhos amarelados (icterícia).

“Os Indivíduos infectados pelo vírus da hepatite B têm 5% a 10% de risco de tornarem-se doentes crônicos. Na hepatite C, o risco é de 85%. O tratamento das hepatites B e C é feito com agentes antivirais com 70% e 35% de sucesso, respectivamente”, explica Dr. Harley.

Transmissão


Hepatite A - Transmissão oral-fecal, por água e alimentos contaminados ou contato com pessoas infectadas.
Hepatite B - Por contato com sangue e hemoderivados. É também transmitida por contato sexual e de mãe infectada para o recém-nascido (durante o parto ou no período perinatal). Grupos de alto risco incluem os usuários de drogas injetáveis, homossexuais e heterossexuais com múltiplos parceiros.

Hepatite C - Por exposição percutânea direta ao sangue, hemoderivados ou instrumental cirúrgico contaminado. Receptores de sangue e derivados, usuários de drogas injetáveis, pacientes de hemodiálise e profissionais de saúde (vítimas de acidentes perfurocortantes) apresentam alto risco de infecção pelo vírus da hepatite C.

Hepatite D – O vírus da hepatite D precisa da função auxiliar do vírus da hepatite B e apresenta forma de transmissão similar ao da hepatite B. A hepatite D apresenta caráter endêmico nas regiões de alta prevalência para a hepatite B, onde a transmissão se dá principalmente por vias não parenterais.

Hepatite E - A forma mais frequente é por ingestão de água contaminada com menor probabilidade de transmissão por contato pessoal.

Prevenção

As medidas preventivas para hepatites A e E incluem o saneamento básico, as boas práticas de higiene pessoal como lavar bem as mãos após ir ao banheiro e antes de comer, lavar bem alimentos que serão consumidos crus e cozinhar bem os demais, principalmente frutos do mar e carne de porco.

Para os outros tipos é muito importante o uso de preservativos e agulhas e seringas descartáveis, além de evitar compartilhar objetos perfurocortantes como barbeador e instrumentos de manicure/pedicure. É importante ainda ter certeza de que materiais utilizados para fazer tatuagens e para a colocação de piercings sejam descartáveis.

“Já existem vacinas para as hepatites A e B e ser vacinado é a melhor maneira de prevenção. Mais de um bilhão de doses de vacina para a hepatite B foram usadas desde o início dos anos 80 e ela tem se mostrado eficaz em aproximadamente 95% dos casos. Esta vacina pode ser adquirida nos postos de saúde da rede pública”, salienta Dr. Harley.

Nas crianças, a primeira dose da vacina de hepatite B é dada ao nascer, sendo repetida aos 2 e aos 6 meses. Já a vacina para hepatite A é aplicada quando a criança completa 1 ano, e o reforço ocorre com 18 meses.

No caso de adultos, é preciso tomar as 3 doses de hepatite B e as duas de hepatite A para que a vacinação possa ser considerada completa. É possível ainda tomar a vacina combinada de hepatite A e B. Atualmente não existe vacina para a hepatite C.

Caso exista alguma dúvida referente ao contágio de hepatite B ou C é importante procurar um medico e fazer o exame diagnóstico.