segunda-feira, 15 de junho de 2015

Amores Efêmeros ou Amores Eternos


Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai. E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna. (1 João 2:24,25) 

Vivemos o romantismo do dia dos namorados, muitas declarações, muitas juras de amor eterno, muitos presentes, muitas demonstrações de amor de carinho de afeto de exemplos de fidelidade e por ai vai, entretanto, é bom notar que nem sempre essas demonstrações subsistem ao tempo. 

Acompanhando as redes sociais e vendo o dia a dia de nossos jovens é muito comum nós surpreendermos com situações interessantes, podemos ver casos de pessoas que se derramam em amor por outra e uma semana depois já está fazendo as mesmas declarações apaixonadas por uma terceira pessoa, é incrível como alguns sentimentos são volúveis. 

Para outras pessoas, as vezes demoram um pouco mais para novamente reacenderem a chama da paixão, e tem também aqueles que incorporam o amor em toda sua plenitude e conseguem enfrentar a intempéries do tempo e mantêm acesa a chama ardente do amor eterno. 

Não tecemos este comentário de forma critica, mas apenas mostrando que somos assim, somos seres humanos cheios de toda nossa complexidade. 

No contexto espiritual não é diferente, temos acompanhado ao longo de nossa trajetória cristã, muitas pessoas que se derramavam em declarações de amor a Jesus Cristo, que dedicavam as suas vidas ao reino de Deus, se diziam capazes de qualquer coisa por amor a Cristo, mas, vem o famigerado tempo e todo aquele amor, toda aquela dedicação se transforma em incredulidade e indiferença e tudo aquilo de repente passou, já não suporta mais nem ouvir sobre o seu outrora amado. 

Quantos que aparentavam um amor eterno a Cristo, não tiveram todo esse amor transformado em vapor e toda efemeridade que lhe é peculiar. 

O grande problema é que as juras de amor apaixonadas e não duradouras, podem lhe dar a oportunidade de recomeçar com uma outra pessoa, mas, quando o amor a Cristo não é substancial, é meramente emotivo e temporal, as implicações são eternas e podem definir onde e com quem você passará a eternidade. 

Pense nisso! 

Que Deus nos abençoe. 

 Sebastião Sena

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Os Jovens Também se Cansam


A beleza dos jovens está na sua força; a glória dos idosos, nos seus cabelos brancos. (Provérbios 20:29) 

Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão. (Isaías 40:30,31) 

Isaías diz que os jovens se cansarão, ficarão exaustos e cairão. Se os jovens são tão fortes, têm tanta energia e disposição, por quê eles se cansariam e cairiam? 

1- A frustração dos objetivos não alcançados. 

Emprego, carreira, dinheiro, casamento, e outros sonhos ou necessidades são, muitas vezes, impedidos ou adiados por motivos diversos. Isto pode causar desânimo e um tipo de cansaço por causa da luta. 

2- O cansaço por querer antecipar as coisas ou ir longe demais. 

Quem corre muito se cansa. Muitos jovens estão muito apressados para experimentarem os prazeres da vida. Com isso, entregam-se ao sexo ilícito, a relacionamentos superficiais. Isso pode causar um cansaço existencial, quando, ao se chegar a um certo tempo da vida, os prazeres tornaram-se problema porque foram buscados na hora errada. Por exemplo, o sexo ilícito pode trazer gravidez precoce e não planejada, além de doenças, formação familiar inadequada, etc. 

3- A força roubada por Satanás. 

O Inimigo rouba a força do jovem através do vício da bebida, do fumo e das drogas. 

4- A queda do jovem. 

Primeiro vem o cansaço, mas o indivíduo tenta continuar com o mesmo tipo de vida. Depois, vem a exaustão, que é um cansaço extremo e imobilizador. O estágio seguinte é a queda. Quantos estão desistindo dos estudos, da família, do trabalho, e até mesmo da própria vida! 

Conclusão: Não desista. Coloque Deus na sua história. Jesus disse: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei” (Mt.11.28). “Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças.” (Is.40.31). 
O jovem precisa aprender a confiar em Deus e esperar pelo que o futuro lhe reserva, não tentando antecipar aquilo que sua consciência rejeita por ainda não ser o momento certo. 

http://www.idagospel.com/2012/10/pregacoes-curtas-porem-impactantes.html                 (mensagem 2)

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Existe Condição para Perdoar?


E disse: Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros. E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se. E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou, e não queria entrar. E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se. (Lucas 15:11-32) 

Essa passagem é uma das histórias mais conhecida da Bíblia. Trata sobre um filho que de forma ingrata pediu a sua herança, foi embora de casa, gastou tudo de forma irresponsável, e depois se arrependeu e voltou para a casa do pai pedindo ajuda. 

 Será que esse filho merecia perdão por tudo que fez? Quando examinamos o texto, percebemos que a atitude do pai é bem diferente da do filho. O pai perdoa de forma incondicional. 

 Quando alguém passa dos limites, roubando ou matando, normalmente achamos que essa pessoa merece total punição, e é verdade merece mesmo. No entanto o amor de Deus é capaz de perdoar e recuperar uma pessoa assim. Não existe caso perdido para Deus. 

A história também menciona, um outro filho, o mais velho. E como somos muitas das vezes parecidos com ele. Não desejamos a recuperação, apenas a condenação daquele que erra. Deus, porém, quer nos ensinar que, se ele for usar apenas a sua justiça, nós seremos igualmente punidos, pois ele conhece o nosso coração, as nossas intenções e os nossos segredos. 

 Percebemos nessa passagem bíblica que o filho mais velho assim como seu irmão também esta longe do pai. E que ambos precisam do perdão do pai. Ainda podemos aprender três lições nesse texto: 

A primeira lição é que assim como o filho mais velho, ficamos revoltados diante da possibilidade da recuperação de um pecador. Muitas das vezes clamamos apenas pela justiça, mas esquecemos de orar pela transformação daquele que errou. 

A segunda lição é que existem dois tipos de pecadores: O primeiro são os socialmente aceitáveis, retratado na pessoa do filho mais velho, que vivem uma vida de aparência, mas no fundo estão tão distante do pai. O segundo são socialmente condenáveis, esses são mais visíveis, vivem com atitudes reprováveis. Mas em ambos os casos a graça de Deus restaura a sua conduta. 

A terceira lição o caminho recomendável para todos que vivem uma vida de erros é voltar para o Pai. Não existe pecado que Deus não perdoa. Não existem pessoas que Deus não transforme. Basta corremos como o filho mais novo para os braços do nosso Pai celeste. 

Pastor Fábio Guilhermino.