Vivemos o romantismo do dia dos namorados, muitas declarações, muitas juras de amor eterno, muitos presentes, muitas demonstrações de amor de carinho de afeto de exemplos de fidelidade e por ai vai, entretanto, é bom notar que nem sempre essas demonstrações subsistem ao tempo.
Acompanhando as redes sociais e vendo o dia a dia de nossos jovens é muito comum nós surpreendermos com situações interessantes, podemos ver casos de pessoas que se derramam em amor por outra e uma semana depois já está fazendo as mesmas declarações apaixonadas por uma terceira pessoa, é incrível como alguns sentimentos são volúveis.
Para outras pessoas, as vezes demoram um pouco mais para novamente reacenderem a chama da paixão, e tem também aqueles que incorporam o amor em toda sua plenitude e conseguem enfrentar a intempéries do tempo e mantêm acesa a chama ardente do amor eterno.
Não tecemos este comentário de forma critica, mas apenas mostrando que somos assim, somos seres humanos cheios de toda nossa complexidade.
No contexto espiritual não é diferente, temos acompanhado ao longo de nossa trajetória cristã, muitas pessoas que se derramavam em declarações de amor a Jesus Cristo, que dedicavam as suas vidas ao reino de Deus, se diziam capazes de qualquer coisa por amor a Cristo, mas, vem o famigerado tempo e todo aquele amor, toda aquela dedicação se transforma em incredulidade e indiferença e tudo aquilo de repente passou, já não suporta mais nem ouvir sobre o seu outrora amado.
Quantos que aparentavam um amor eterno a Cristo, não tiveram todo esse amor transformado em vapor e toda efemeridade que lhe é peculiar.
O grande problema é que as juras de amor apaixonadas e não duradouras, podem lhe dar a oportunidade de recomeçar com uma outra pessoa, mas, quando o amor a Cristo não é substancial, é meramente emotivo e temporal, as implicações são eternas e podem definir onde e com quem você passará a eternidade.
Pense nisso!
Que Deus nos abençoe.
Sebastião Sena
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