Assim como acontecia no passado, também hoje muitas pessoas acham que a vida é dominada por um destino, ou mesmo um carma. No tempo de Isaías, havia até mesmo divindades que eram relacionadas ao destino. A deusa Fortuna¹ que era a divindade da sorte, tanto boa ou má e da esperança, que dava ou retirava a sorte e a esperança das pessoas.
E também o deus Moros conhecido como deus Destino que representava a própria fatalidade que nem mesmos o grande Zeus (O principal dos deuses gregos), poderia escapar de suas decisões. Entre o próprio povo de Deus houve quem prestasse culto a essas divindades.
Todavia, Deus não aceita esse procedimento. As Escrituras deixam bem claro que a nossa vida não é determinada por um destino inflexível. Ditados como “pau que nasce torto, nunca se endireita”, “filho de peixe , peixinho”, não tem apoio bíblico.
Quantas pessoas não vivem com medo e até mesmo não sabe o que fazer da vida, porque, alguém lhe disse certa vez que na sua vida existe uma sina ou praga, que não pode ser modificada. Essa espécie de pensamento ou mesmo de afirmação não procede de Deus.
Não existe nenhuma espécie de “sina” ou mesmo “praga” que Deus não possa mudar ou eliminar de nossas vidas. O texto é bem claro que não somos controlados por um destino Fatalístico que comanda a vida de cada individuo.
O que existe é um Deus que governa a tudo e a todos, e ir contra a vontade Dele, uma opção de escolha, é arcar com as consequências da desobediência.
Acreditar em Destino como diz o pastor batista Luiz Sayão “é uma forma de fugir de nossa responsabilidade”². Eu diria ainda mais, acreditar em destino é não acreditar em Deus.
Pastor Fábio Guilhermino
¹. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume IV, profético / Warren W. Wiersbe; traduzido por Susana E. Klassen. – Santo André, SP: Geográfica editora, 2006.
². Bíblia de Estudo Esperança: 365 perguntas e respostas sobre a vida e a morte desenvolvida por Luiz Sayão. – São Paulo: Vida Nova, 2011.
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