Conta-se que há muitos anos em Havana, capital de Cuba, houve uma epidemia de febre amarela que assolou um castelo onde havia uma guarnição de dois mil homens.
A única maneira para evitar o alastramento da doença foi isolar o castelo. Ninguém podia sair, ninguém podia entrar.
Dessa forma, sem remédios e alimentos, aqueles homens começaram a perecer.
Um dia, um barco partiu em direção ao castelo, manobrado por um jovem. Estava cheio de mantimento e remédio. As pessoas que o viram partir na direção do perigo gritaram para que voltasse, mas ele, decididamente, continuou sua trajetória e, apesar da relutância dos soldados de deixarem-no entrar, conseguiu persuadi-los.
Entrou, e salvou aquela guarnição. Ele tornou-se então um herói nacional.
Certamente as pessoas achavam que aquele jovem era louco, mas a loucura dele, salvou muitas vidas. Assim como é a loucura da pregação do evangelho, como atesta o apostolo Paulo, como imaginar que a salvação não depende dos meus ritos religiosos e dogmas ou da minha sabedoria e nível social ou intelectual, mas depende exclusivamente em crer no sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário.
Dentro da nossa concepção humana isso é loucura, eu tenho que fazer algo ou depender de alguém, jamais podemos conceber que o Deus Criador dos céus e da terra me amou de tal forma que enviou o seu único filho para vir a esse mundo, tomar a forma humana e enfrentar a cruz no meu lugar.
E tudo isso por me amar. Só podemos pensar uma coisa: Loucura, loucura, loucura! Mas, aprouve a Deus salvar a humanidade pela loucura da pregação do evangelho.
Sebastião Sena
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