segunda-feira, 28 de maio de 2012

Abuso Sexual é o segundo maior tipo de violência


Abandono, negligência e agressões físicas  também entram na lista das principais causas notificadas
A violência sexual em crianças de 0 a 9 anos é o segundo maior tipo de violência mais característico nessa faixa etária, ficando pouco atrás apenas para as notificações de negligência e abandono. A conclusão é de um levantamento inédito do Ministério da Saúde, que, em 2011, registrou 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos. 
A violência sexual contra crianças até os 9 anos representa 35% das notificações. Já a negligência e o abandono tem 36% dos registros. Os números são do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) do Ministério da Saúde. 
O VIVA possibilita conhecer a frequência e a gravidade das agressões e identificar a violência doméstica, sexual e outras formas (física, sexual, psicológica e negligência/abandono). Esse tipo de notificação se tornou obrigatório a todos os estabelecimentos de saúde do Brasil, no ano passado.
Os dados preliminares mostram que a violência sexual também ocupa o segundo lugar na faixa etária de 10 a 14 anos, com 10,5% das notificações, ficando atrás apenas da violência física (13,3%). Na faixa de 15 a 19 anos, esse tipo de agressão ocupa o terceiro lugar, com 5,2%, atrás da violência física (28,3%) e da psicológica (7,6%). Os dados apontam também que 22% do total de registros (3.253) envolveram menores de 1 ano e 77% foram na faixa etária de 1 a 9 anos. O percentual é maior em crianças do sexo masculino (17%) do que no sexo feminino (11%).
A maior parte das agressões ocorreram na residência da criança (64,5%). Em relação ao meio utilizado para agressão, a força corporal/espancamento foi o meio mais apontado (22,2%), atingindo mais meninos (23%) do que meninas (21,6%). Em 45,6% dos casos o provável autor da violência era do sexo masculino. Grande parte dos agressores são pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos.
“Todos os dias milhares de crianças e adolescentes sofrem algum tipo de abuso. A denúncia é um importante meio de dar visibilidade e, ao mesmo tempo, oportunizar a criação de mecanismos de prevenção e proteção. Além disso, os serviços de escuta, como o disque-denúncia, delegacias, serviços de saúde e de assistência social, escolas, conselhos tutelares e a própria comunidade, devem estar preparados para acolher e atender a criança e o adolescente”, afirma a diretora de análise de situação em saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta. “Este assunto deve ser debatido incansavelmente nas escolas, comunidades, família, serviços de saúde, entre outros setores da sociedade”, ressalta.
Deborah Malta
MONITORAMENTO – Os dados do VIVA, que foi implantado em 2006, são coletados por meio da Ficha de Notificação/Investigação individual de violência doméstica, sexual e/ou outras violências e é registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Qualquer caso, suspeito ou confirmado, deve ser notificado pelos profissionais de saúde. “É importante lembrar que o ato de notificar é um exercício de cidadania que garante direitos de crianças e adolescentes e possibilita o planejamento e avaliação de políticas públicas de atendimento e enfrentamento das violências”, lembra Deborah Malta.
QUADRO 1 – Maiores violências na faixa etária de 0 – 9 anos
Tipo de violência
Percentual
Negligência ou abandono
36%
violência sexual
35%
Fonte: VIVA SINAN/SVS/MS – 2011 (dados preliminares).

QUADRO 2 – Maiores violências na faixa etária de 10 – 14 anos
Tipo de violência
Percentual
Violência física
13,3%
violência sexual
10,5%
Fonte: VIVA SINAN/SVS/MS – 2011 (dados preliminares).

QUADRO 3 – Maiores violências na faixa etária de 15 – 19 anos
Tipo de violência
Percentual
Violência física
28,3%
Violência psicológica
7,6%
Violência sexual
5,2%
Fonte: VIVA SINAN/SVS/MS – 2011 (dados preliminares).

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Novo Studio da Rádio Seridó

No último sábado dia 19 de Maio de 2012, já apresentamos o Programa Meu Nordeste para Cristo no novo Studio da Rádio Seridó, que fica localizado na Rua Major Lula 447, no centro de Caicó.
As novas instalações da emissora, ficaram realmente maravilhosas e gostaríamos de parabenizar a todos os funcionários da Seridó na pessoa de sua Diretora, Daguia Soares.
Diretora Daguia Soares
Nós que apresentamos o Programa, Sebastião Sena e Eilson Mossoró, nos sentimos muito confortáveis nas novas instalações da emissora.
Outra novidade é o site da emissora que está bem melhor com um designer super moderno, confira o site.
Eilson Mossoró
Sebastião Sena


Jesus não Rejeita a Ninguém

Vinde então, e argui-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã. (Isaías 1:18) 
Certa ocasião o príncipe dos pregadores Charles Spurgeon,afirmou o seguinte:" Tenho pregado o evangelho de Cristo por muitos anos e jamais conheci alguém que tenha confiado em Cristo e pedido perdão pelos seus pecados e Ele o tenha lançado fora.Nunca me encontrei com um só homem que tivesse sido recusado por Jesus. 
Tenho conversado com mulheres às quais Ele restituiu a pureza primitiva; com bêbados a quem Ele livrou dos hábitos vis, e com outros culpados de horríveis pecados que se tornaram puros como criança. 
Sempre ouço a mesma história: "Busquei o Senhor e Ele me ouviu; lavou-me no seu sangue e estou mais branco do que a neve"
O chamado homem pós-moderno tem muito medo de ser rejeitado, é muito difícil se sentir excluído, todos queremos estar incluídos em algum contexto, a nossa juventude hoje vive a época das tribos, todos querem estar inclusos em alguma tribo para não ficar á margem da "sociedade", para atingir seus objetivos as pessoas são capazes de fazer coisas insanas para serem aceitas.
É bem verdade que isso não vem de agora, mas é coisa antiga, os mais velhinhos devem se sentir envergonhados hoje, quando mostram as suas fotos antigas com as famosas calças "boca de sino", na época, que não tinha uma calça dessas e mais xadrez, estava excluído. 
A mesma coisa acontece hoje, já imaginou se alguém em sã consciência iria fazer o que Neymar, jogador de Santos F.C, faz com o seu cabelo, no entanto hoje, boa parte da garotada comete esse crime contra si próprio, este é apenas um exemplo, certamente vocês devem lembrar muitos outros de pessoas que arriscam a sua saúde e até á vida, simplesmente para ser aceito pelos demais. 
Apesar de fazer mais de cento e vinte anos que Spurgeon pronunciou estas palavras acima mencionadas, claro, balizadas pelas escrituras sagradas, podemos sentir que este desejo é patente do ser humano, querer ser aceito, ter medo de ser rejeitado, podemos entender que estas fobias do homem pós- moderno, já estavam presentes no homem antigo, mas assim como Jesus não rejeitou os contemporâneos de Spurgeon, da mesma maneira ele não rejeita o ser humano atual, afinal de contas foi por todos nós que ele morreu na cruz do calvário. Saiba de uma coisa, se todos te rejeitarem, não importa a sua maneira de ser, Jesus te ama e quer te salvar. 
Que Deus nos abençoe.
Sebastião Sena.(bastiaosena@oi.com.br)