segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Ministério da Saúde intensifica ações de combate ao desperdício


Auditorias realizadas pelo Denasus, entre os anos de 2008 e 2012, resultaram no pedido de devolução de R$ 868 milhões aos cofres públicos

O Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) do Ministério da Saúde realizou, no período de 2008 a 2012, 5.425 auditorias que somam um total R$ 55 bilhões em repasses auditados. As auditorias faz parte das ações de controle do Ministério da Saúde para combater o desperdício e evitar o uso indevido de recursos do SUS. A partir das auditorias, foi determinada a devolução de R$ 868 milhões aos cofres públicos.

“Essa ação é resultado do programa de auditorias prévias com o Denasus montado pelo Ministério da Saúde, exatamente para que possamos identificar qualquer tipo de desperdício ou irregularidades. Por ação dessas auditorias, realizadas pelo Ministério da Saúde, identificamos desvios e já exigimos o ressarcimento e o cancelamento de convênios”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Após a cobrança dos recursos aplicados irregularmente, o Ministério da Saúde já obteve a restituição de R$ 194 milhões aos cofres da União de um total de 1.339 auditorias que identificaram falhas entre 2008 e 2012. As constatações foram realizadas pelo Denasus, um dos componentes do Sistema Nacional de Auditoria (SNA) - criado pela lei 8.080/1990 -, que é composto também pelas auditorias estaduais e municipais. Cabe a esse sistema a fiscalização das verbas destinadas ao SUS, contribuindo para a alocação e a utilização adequada dos recursos.

A auditoria do SUS é um dos instrumentos de controle interno, que tem por finalidade contribuir com a gestão por meio da análise da alocação e utilização dos recursos financeiros e dos resultados das ações e dos serviços de saúde, com foco no acesso oportuno e na qualidade da atenção oferecida aos cidadãos.
“A auditoria tem papel importante no combate ao desperdício dos recursos públicos, além de um caráter preventivo, observando se as ações estão voltadas à garantia do acesso, humanização do atendimento e inclusão do controle social. Atualmente, cerca de 60% das auditorias foram programadas pelo próprio Denasus e por outras áreas do Ministério”, esclarece o secretário de Gestão Estratégia e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro.

RESSARCIMENTO – Quando constatada a necessidade de ressarcimento por meio da auditoria, o Denasus envia as informações para o Fundo Nacional de Saúde, responsável por instaurar uma Tomada de Contas Especial (TCE). Após cobrança administrativa realizada pelo Fundo, a TCE é encaminhada para a Controladoria-Geral da União (CGU) que analisa os processos e encaminha para o Tribunal de Contas da União (TCU) para julgamento. Quando o pagamento da dívida não é realizado, o devedor pode sofrer sanções como não receber recursos federais, não firmar convênios ou proibição de participar de licitações e concorrências.

AÇÕES DE CONTROLE – Além de intensificar as fiscalizações por meio do Denasus, desde 2011 o Ministério da Saúde adota outras medidas para combater o desperdício e melhorar a gestão dos recursos da saúde pública, como a criação da Carta SUS – enviada aos usuários do SUS, para avaliação do atendimento e dos serviços prestados nos hospitais da rede pública e unidades conveniadas. A carta traz dados do cidadão, a data de entrada na unidade de saúde, o dia da alta médica e o valor pago pelo SUS no tratamento. Assim, o usuário pode conferir se essas informações estão corretas. Até agosto deste ano, mais de 19,5 milhões de cartas já foram enviadas.

Outra inciativa importante foi o reforço do controle sobre pagamento de internações anunciado pelo Ministério da Saúde em setembro deste ano. A partir de 2014, as informações de pacientes internados no SUS serão obrigatoriamente checadas junto à base de dados do Cartão Nacional de Saúde, o que evita possíveis falhas e irregularidades nas autorizações para internação. Com isso, o Ministério garantirá que os dados fornecidos pelos hospitais sejam condizentes às informações indicadas pelo paciente durante atendimento no serviço de saúde.
É importante reforçar que caso o cidadão desconfie ou perceba irregularidades no atendimento oferecido no SUS, o cidadão deve denunciar pela Ouvidoria do Ministério da Saúde, pelo telefone 136.


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Deixem Entrar O Rei da Glória


“Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória!” ( Sl 24.7)
Esses versículos são messiânicos, pois, Jesus é O Rei da Glória! São palavras proféticas que irão se cumprir quando a Porta Dourada que hoje se encontra bloqueada por um muro que impede o acesso ao monte do Templo, finalmente for aberta. 
A impressão que temos é que as portas estão fechadas para sempre. 
E essa é exatamente a ideia do inimigo: Trancar para impedir a entrada do Messias. 
O povo de Israel declarou certa vez: “Não queremos que este reine sobre nós” (Lc 19.14).

Na vida de muitas pessoas também há uma “Jerusalém”, cuja porta parece estar eternamente fechada: o coração! Deus tem interesse e ama a porta do nosso coração. “O Senhor ama as portas de Sião” (Sl 87.2). Ele quer que a deixemos aberta para receber Jesus e ai estabeleça o Seu trono. O nosso coração deve ser a “capital de nossa vida”, onde Cristo seja O Rei e Senhor.

A Bíblia diz que quando Davi conquistou Jerusalém, ele a estabeleceu como a capital de Israel e governou a partir de lá; diferente do rei Saul que não tinha uma sede de governo definida e governava de onde achava melhor ou necessário, muitas vezes vitorioso, mas, inúmeras vezes desobediente, na sua própria força e completamente indiferente às orientações do Senhor. Saul e seu reinado não servem de modelo profético para o reino de Jesus, mas o de Davi sim! Nossa vida tem refletido a época de Saul ou a de Davi? 
Davi poupa avida do Rei Saul
Precisamos ser a geração daqueles que buscam a Deus e cuja vida deve ser uma ilustração para o reinado de Jesus Cristo. Devemos ser um povo que ora para que venha o Rei da Glória e finalmente estabeleça o Seu Reino que jamais terá fim.

Medida Provisória do Mais Médicos é aprovada no Senado Federal


Medida provisória segue agora para sanção presidencial. Texto final transfere para o Ministério da Saúde a responsabilidade de emitir registro de médicos do programa

O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (16) a Medida Provisória 621/2013, que criou o Programa Mais Médicos. O texto final não teve alteração em relação ao conteúdo aprovado na última semana pela Câmara dos Deputados. De acordo com o documento, o Ministério da Saúde será o responsável pela emissão do registro profissional de médicos formados no exterior. Os Conselhos Regionais de Medicina (CRM) permanecerão com a responsabilidade de fiscalizar o trabalho dos médicos do programa. A MP segue agora para sanção da presidenta Dilma Rousseff.

“Esta é uma vitória da população, que, além de ter acesso à saúde ampliado com o Programa Mais Médicos, terá profissionais mais preparados para atuar na atenção básica a partir da adequação da formação em Medicina. Só no primeiro mês do programa, 3,5 milhões de pessoas foram beneficiadas com os 1.020 profissionais que já estão atuando”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O texto final aprovado pelos senadores prevê que o programa terá a duração máxima de seis anos, sendo que a permanência do médico depois dos três primeiros anos somente será permitida após a revalidação do diploma e a inserção desse profissional a uma carreira médica. Esta carreira ainda será regulamentada.

Para o líder do governo no Senado, Eduardo Braga, “é inquestionável que há muito tempo se necessitava de uma ação mais ousada, que, de um lado, assegura o atendimento médico em municípios mais carentes, e, de outro, cria uma série de novas oportunidades e investimentos na área Médica”.
Senado Eduardo Braga
A medida provisória também estabelece que os graduados em Medicina terão de fazer de um a dois anos de residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para ingressar nas demais especializações. Além disso, ao menos 30% da carga horária do internato médico na graduação deverá ser na atenção básica e em serviço de Urgência e Emergência do SUS.

“O Mais Médicos é uma boa proposta de melhoria da saúde no Brasil. Temos planejamento de curto, médio e longo prazo para diminuir a carência de médicos e a má distribuição desses profissionais no país”, afirmou o senador Humberto Costa.

Senador Humberto Costa

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/13817/162/mp-do-mais-medicos-e-aprovada-no-senado-federal.html


Observação: Como repostamos o blog do programa que é apresentado no sábado, gostaríamos de atualizar a informação, visto que, hoje dia 22/10 a Presidenta Dilma Rousseff, já sancionou a mencionada MP.