quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Fim do mundo em 21 de dezembro de 2012 faz escolas fecharem nos EUA


Depois do massacre da escola de Connecticut e rumores de fim do mundo para acontecer em 21 de dezembro de 2012, diversas escolas decidiram fechar suas portas até o restante do ano.

Segundo o Latino Fox News, Genesee e Lapper em Michigan anunciaram na quarta-feira que as classes estariam canceladas pelo resto da semana. Elas alegam que houve rumores de possíveis ameaças além de influências das teorias de um possível fim do mundo.


Apesar de não ser confirmado nem pelos próprios maias, o fim do mundo do calendário maia tem impactado diversos países.

Na China, policiais prenderam recentemente 1000 membros de uma seita que tem difundido amplamente um apocalipse no dia 21 de dezembro. Segundo eles, terremotos e tsunamis iriam coincidir com o ano 5125 do calendário maia.

Na Argentina, um suicídio em massa preparado para acontecer nesta sexta-feira, alertou as autoridades que fecharam o Uritorco Hill, um lugar turístico que atrai muitos adeptos da Nova Era.

O lugar é conhecido porque em 1986, moradores da região relataram ter visto um OVNI e mostraram uma marca de 120 x 70 metros de um lado.
Segundo o CNN, maias da região de Merida e da aldeia de Yaxuna, no México, afirmam que nenhum deles acredita que o mundo vai acabar em 21 de dezembro. Para eles, o calendário aponta apenas o fim de uma era e o início de uma outra.

“É uma era. Nós temos sorte de ver como ela vai acabar,” disse Santos Esteban em Yaxuna.

De acordo com o pastor evangélico brasileiro, Ciro Sanches Zibordi, “à luz das Escrituras, não há motivo para nos preocuparmos com o fim do mundo”.

Zibordi afirma que mesmo que o período da Grande Tribulação previsto na Bíblia chegue, ainda assim o fim do mundo não acontecerá.

Vários eventos escatológicos, diz ele, devem acontecer antes do fim do mundo, e eles estão previstos nas Escrituras: "o Arrebatamento da Igreja, o Tribunal de Cristo, as Bodas do Cordeiro, a Grande Tribulação, a batalha do Armagedom, o Milênio, a última revolta de Satanás e o Juízo Final".

Christian Post


domingo, 9 de dezembro de 2012

Revestindo-se do novo Homem


Se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus;
Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano;
E vos renoveis no espírito da vossa mente;
E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.(Efésios 4:21-24)



O pastor João Ferreira da Costa, relata algo que aconteceu em Goiás, numa cidade do interior, próximo a Ceres. Um fazendeiro que não gostava de crente e que nunca permitira que ninguém lhe falasse de Jesus, sem saber, contratou os serviços de um evangélico, que antes de se converter a Cristo era ladrão. No entanto, num episódio de fraqueza, o ex-ladrão voltou às escondidas à fazenda e roubou uma porca do fazendeiro, mas, não conseguiu dormir aquela noite, pois, o Espírito Santo inquietou sua consciência e, logo de manhã, ele foi se aconselhar com seu pastor, que exigiu, como prova de sua sinceridade, que ele voltasse à fazenda, confessasse seu delito e reparasse o dano, pagando o fazendeiro com dinheiro ou serviço.
Apesar de querer muito reparar aquela situação, o rapaz tinha medo da reação do fazendeiro, pois ele era arrogante, estúpido e violento. Demorou quase uma semana, mas, finalmente, no domingo seguinte, ele criou coragem e voltou à fazenda.

- O que o traz aqui assim tão cedo, meu amigo?
- Vim lhe confessar um crime.
- Que crime rapaz?
- Depois que o senhor me pagou aquele último serviço, eu voltei aqui na fazenda e roubei uma porca. O senhor não sabe, mas, desde bem cedo na vida fui um ladrão, mas, agora sou crente e não posso mais fazer isso. Não tenho dinheiro para lhe pagar, mas posso pagá-lo com serviço, e garanto-lhe não vou nunca mais mexer nas suas coisas ou de qualquer outra pessoa.
O fazendeiro demorou alguns segundos para entender o que o rapaz havia acabado de lhe falar, mas, logo depois gritou:
- Mulher, chame nossos filhos e venham aqui, todos vocês.
O rapaz achou que iria levar a maior surra de sua vida, pois os filhos do fazendeiro eram uns rapazes muito fortes e, como o pai, também violentos.
Quando eles chegaram, o fazendeiro ordenou:
- Moço, eu devo admitir que você tem coragem. Faça o favor, repita para meus filhos e para minha mulher tudo o que você acabou de me falar.
E o rapaz repetiu. Se tremeu na primeira vez, agora, então, nem se fala. Sua voz mal saía da garganta.
- É isso que é ser crente, moço?
Mas, para sua surpresa, o fazendeiro falou:
- Ser crente é ter coragem de confessar o próprio erro e se propor a reparar o prejuízo? Se é isso que é ser crente, eu, minha esposa e meus filhos também queremos ser crentes. Como é que a gente faz pra ser crente?
Todos eles se converteram e o temido fazendeiro tornou-se um dos mais influentes pregadores do evangelho daquele rincão.
Quanto à porca? Bem, o fazendeiro ficou tão feliz com Jesus que disse para o rapaz:
- Quanto à porca, fica de presente, irmão!

"Essa ilustração nós adverte da responsabilidade que temos como cristãos, o apostolo Paulo é muito enfático também, ao afirmar que devemos nós despir do velho homem e nós revestir de um novo homem, que é vestido de justiça e santidade, não dar pra dizer que aceitou Jesus Cristo como senhor e salvador de sua vida e permanecer nas velhas praticas do pecado.

Todos os dias temos acompanhado as pessoas falarem de crescimento dos evangélicos no Brasil, e o que isso tem mudado em nosso país? Entendemos que os evangélicos ou crentes, conhecedores da palavra de Deus, ou pelo menos deveriam ser, têm a obrigação de agirem de acordo com os desígnios de Deus, em conformidade com a sua palavra, no entanto, as pessoas estão lotando as igrejas, se anunciando como gospel, falando de Jesus, mas, sem terem as usas vidas transformadas, não dar pra dizer que segue a Cristo e não andar como ele andou, cristianismo não é somente uma religião, Jesus não veio aqui apenas para trazer mais uma religião, ele veio aqui para nós ensinar uma nova maneira de viver, nós ensinar a viver aqui, se preparando para viver a eternidade ao seu lado.

Que Deus nós abençoe.


Sebastião Sena(bastiaosena@oi.com.br)

Baclofeno, Remédio para esclerose múltipla e Parkinson pode tratar alcoolismo


Um estudo francês concluiu que o baclofeno, um relaxante muscular que originalmente é prescrito a pessoas com doenças neurológicas, como esclerose múltipla e Parkinson, pode ser eficaz no tratamento de alcoolismo a longo prazo. Segundo a pesquisa, publicada na última sexta-feira na revista médica Frontiers in Psychiatry, os efeitos positivos da droga entre pessoas com dependência em álcool podem durar por pelo menos dois anos.

O uso do baclofeno no tratamento do alcoolismo já vem sendo estudado por outros pesquisadores. No entanto, o medicamento havia sido testado apenas a curto e médio prazos, em um período de seis meses e um ano após o início da abordagem. O novo estudo, desenvolvido no Grupo Hospitalar Paul Guiraud, na França, acompanhou, entre 2008 e 2010, 100 pacientes alcoólatras (todos classificados como "alto risco"), que haviam se mostrado resistentes aos tratamentos convencionais. Ao longo do estudo, eles foram divididos em três grupos: alto risco, médio risco e baixo risco. Todos foram tratados com doses crescentes de baclofeno — a dosagem média foi de 147 miligramas da substância ao dia.

Após dois anos, o número de pacientes que se tornaram totalmente abstinentes ou que passaram a ter um consumo normal e controlado caiu em 50%. Além disso, após três meses a partir do início do tratamento, a soma das porcentagens dos pacientes que estavam entre baixo risco (conseguiam controlar o consumo de bebida alcoólica) ou risco moderado (conseguiram diminuir significativamente o consumo de álcool, mas sem ainda ter total controle) de alcoolismo foi de 84%. Depois de seis meses, essa taxa foi de 70%; após um ano, de 63%; e, dois anos depois, de 62%.

Recaídas - O aumento no número de pacientes em alto risco entre o terceiro e o sexto mês se deve ao fato de que alguns dos pacientes que haviam conseguido reduzir o consumo com o baclofeno tiveram recaídas. Esses pacientes foram incapazes de manter o consumo reduzido, provavelmente devido ao vínculo com o hábito de beber e à motivação insuficiente para largar o vício. Segundo os pesquisadores, grande parte dos voluntários estava tão ritualizada ao hábito de beber que não conseguia parar, mesmo quando o apetite pelo álcool foi reduzido com o uso do baclofeno.

Entre os efeitos adversos mais comuns do medicamento estão fadiga e sonolência. Renaud de Beaurepaire, que coordenou o estudo, é um dos pesquisadores de um trabalho em escala nacional que está aprofundando os conhecimentos em torno do baclofeno como terapia contra o alcoolismo. A previsão é que essa pesquisa seja publicada em 2014.
Dr.Renaud de Beaurepaire

O último copo
A ideia de usar o baclofeno para tratar o alcoolismo partiu do médico francês Olivier Ameisen, ele próprio um alcoólatra. Em 2002, Ameisen, respeitado cardiologista da Universidade Cornell, em Nova York, começou a testar o baclofeno em si mesmo, depois de se submeter a vários programas de reabilitação — de encontros no grupo Alcoólicos Anônimos a internações em clínicas especializadas. Ele narrou sua experiência com o medicamento no livro Le Dernier Verre (O Fim do Meu Vício, Ed. Fontanar), best-seller na Europa e nos Estados Unidos. "Eu precisava dos efeitos do álcool para existir em sociedade", conta ele no livro. Uma reportagem de VEJA de 2009 conta como teve a ideia de usar o baclofeno. Uma notícia de jornal despertou sua atenção: havia indícios de que o baclofeno poderia ser usado no combate à dependência de cocaína. "Por que não para o alcoolismo?", pensou Ameisen. O médico, então, decidiu tomar o remédio. Ele testou várias dosagens, até estabelecer o ideal em 50 miligramas por dia. O baclofeno ajudou Ameisen a se satisfazer com doses menores de álcool: "Hoje posso tomar um copo de vinho e não ficar com aquela vontade irresistível de beber mais", disse então à reportagem de VEJA. Em 2009, ainda não havia comprovação dos efeitos do medicamento sobre os alcoólatras, embora vários médicos já o testassem em seus pacientes. Com este novo estudo, surge a mais forte evidência de sua eficácia.