segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cinco estados do Nordeste recebem 1.277 médicos



A população de 344 municípios localizados nos estados do Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte contam com 1.277 médicos a mais, atuando em Unidades Básicas de Saúde. Esses profissionais integram o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) do Ministério da Saúde e, desde março deste ano, atendem nas periferias de grandes cidades, interior do país e áreas remotas. Em todo o Brasil, 3.800 médicos participam da iniciativa, atuando em 1.307 municípios.

Na edição deste ano do programa, lançado em 2011, a região Nordeste foi a que contou com o maior número de médicos e municípios participantes. Ao todo, são 2.241 profissionais em 645 cidades. O Ceará é o estado com maior número de participantes, são 691 profissionais em 141 municípios. No Maranhão, 152 médicos em 44 municípios; no Rio Grande do Norte, 138 médicos em 48 municípios; na Paraíba, 191 médicos em 65 municípios e no o Piauí, 117 profissionais em 50 municípios.
“O Provab é mais uma iniciativa do Ministério da Saúde destinada a enfrentar um dos maiores desafios do SUS, ter mais médicos, bem formados e próximos da população que precisa”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que ressalta ainda o esforço, junto com o Ministério da Educação, em abrir vagas de medicina em regiões que carecem desses profissionais e com uma estrutura de saúde adequada a formação do profissional. “Além disso, estamos estudando o que foi feito em alguns países, como Inglaterra e Canadá, que enfrentaram a dificuldade de levar médicos ao interior”, acrescenta.
Ministro Alexandre Padilha

No início do ano, a Frente Nacional de Prefeitos apresentou a presidenta Dilma Rousseff dificuldade de contratar médicos em pequenos municípios e regiões mais carentes. Entre as sugestões apresentadas pelos gestores municipais estão políticas para atração de médicos estrangeiros.

BALANÇO – Dos 3.800 médicos que aderiram ao Provab, cerca de 20% estão em municípios com população rural e pobreza elevada. As periferias dos grandes centros (regiões metropolitanas) também receberam 20% dos profissionais. Outras regiões prioritárias que contam com os médicos do Provab são: população maior que 100 mil habitantes (5%); intermediários (33%); população rural e pobreza intermediária (21%); e populações quilombola; indígena e dos assentamentos rurais (1%).
Os municípios e regiões que contam com médicos do Provab foram indicados pelos gestores locais devido à carência de profissionais. As demandas apresentadas pelos municípios foram disponibilizadas para que os médicos interessados em participar da iniciativa escolhessem entre cinco opções em quais cidades gostariam de trabalhar. “O objetivo do programa é investir no SUS como Sistema Saúde Escola, onde o médico tem o aprendizado diretamente com a comunidade vivenciando de perto suas necessidades”, afirmou o Secretário de Gestão Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, ao apresentar o balanço.
Odorico Monteiro

Neste ano, dos 2.856 municípios inscritos pelos Secretários de Saúde municipais, 1.307 conseguiram médicos interessados em atuar nessas regiões

REMUNERAÇÃO – Os médicos participantes do Provab recebem uma bolsa mensal de R$ 8 mil, paga integralmente pelo Ministério da Saúde e devem cumprir 32 horas semanais de atividades práticas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 08 horas semanais de curso de pós-graduação em Saúde da Família com duração de 12 meses.

Para garantir a qualidade do serviço prestado, a atuação desses profissionais é supervisionada por 55 instituições e Hospitais de Ensino. A supervisão é feita mensalmente. Os médicos que cumprirem as atividades estabelecidas pelo programa e receberem nota mínima de sete na avaliação terão pontuação adicional de 10% nos exames de residência médica, conforme resolução da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). A avaliação final é realizada de três formas – pelo supervisor, que vale 50% da nota, 30% pelo gestor e pela equipe na qual ele atuará, e 20% por auto avaliação.

SUPORTE – Os médicos participantes terão acesso às ferramentas do Telessaúde Brasil Redes, programa do Ministério da Saúde que promove a orientação dos profissionais da Atenção Básica, por meio teleconsultorias com núcleos especializados localizados em instituições formadoras e órgãos de gestão.

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/10845/162/cinco-estados-do-nordeste-recebem-1.277-medicos.html

http://www.meunordesteparacristo.blogspot.com.br/2013/05/cinco-estados-do-nordeste-recebem-1277.html

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Amor de Deus, Amor de Mãe, Amor, Inexplicável Amor!


E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas. E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens. (Lucas 2:51-52)


Dizem que "uma mãe é capaz de dar tudo sem receber nada, de amar com todo o seu coração sem esperar nada em troca, de investir tudo em um projeto sem medir a rentabilidade que lhe trará de volta. Uma mãe segue tendo confiança em seus filhos quando os outros já a perderam, não há explicação para este amor arrebatador, amor que não mede forças para defender, é capaz de sentir dor sem doer, de chorar sem entristecer, de alegrar-se com suas vitórias e chorar em suas derrotas".

Quando pensamos nesse amor de mãe, um amor que supera qualquer explicação racional e contextualizando com este texto de Lucas, onde o escritor descreve que Maria mãe de Jesus "guardava no seu coração todas estas coisas", o autor se refere ao encontro que Jesus teve com os doutores da lei, e que mãe não se orgulharia de ver o seu filho, ainda muito jovem debatendo em alto nível com os homens mais influentes de sua nação? Muitas outras coisas deixaria Maria orgulhosa do seu amado filho, seu comportamento exemplar, como o próprio versículo 51 deixa claro(e era-lhes sujeito), até mesmo quando teve que sair de casa para cumprir sua missão.

Como Maria guardava em seu coração quando ele falava com autoridade e sabedoria das coisas do reino celestial, e como ela se alegrava quando ele com grande compaixão fazia maravilhas no meio do povo, mas também, como seu coração foi dilacerado quando ela acompanhou pelas ruas de Jerusalém aquela via dolorosa e como o seu coração sangrou com cada gota do sangue de Jesus que caia no solo.

Sei que as mãe que em alguma ocasião perderam um filho, sabe exatamente a dor que Maria sentia, contudo, Maria sabia que tudo aquilo fazia parte de sua missão, missão que Jesus veio para cumprir e ela certamente guardava tudo no seu coração, coração que continuava enaltecendo ao senhor da mesma forma como ela diz em seu cântico que é relatado no primeiro capitulo de Lucas: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; (Lucas 1:46-47)

Maria sabia em seu coração, que Jesus precisava passar por tudo aquilo e tudo que ele passou aqui na terra, toda a sua vida terrena, bem como o seu sacrifício na cruz do calvário, foi por amor, ele amou a mim e a você e sem esperar nada em troca, ele investiu a sua vida em mim e em você sem esperar nenhum ganho disso, e mesmo quando ninguém acredita em nós, Jesus continua acreditando e amando.

O que nos resta então? Só nos resta reconhecer esta amor incondicional, sei que muitos filhos não reconhecem o valor de suas mães, assim como, muitas pessoas não reconhecem o valor do amor de Jesus, mas, se você reconhece que o amor de uma mãe pode se comparar com o amor que Jesus tem pra dar, certamente entenderás o plano de Deus na sua vida.

Hormônio presente no sangue reverte envelhecimento do coração


Uma pesquisa realizada por diversas instituições americanas, como o Instituto de Células-Tronco da Universidade Harvard, descobriu que um hormônio sanguíneo, conhecido como "fator de diferenciação do crescimento 11" (GDF11, na sigla em inglês), pode reverter os sinais de envelhecimento cardíaco. A insuficiência cardíaca é uma das doenças mais comuns em pessoas com idade avançada, e ainda não existem tratamentos específicos para ela.

A pesquisa foi realizada com camundongos idosos, os autores esperam obter pistas para um possível tratamento de insuficiência cardíaca em seres humanos no futuro. "Existem evidências de fatores circulantes na corrente sanguínea de mamíferos que podem provocar o rejuvenescimento de tecidos, mas eles ainda não foram identificados. Este estudo encontrou o primeiro fator desse tipo", afirma Richard Lee, um dos principais autores do estudo, publicado nesta quinta-feira(09/05/2013) no periódico Cell.

A insuficiência cardíaca acontece quando o coração não consegue bombear a quantidade necessária de sangue, o que causa fadiga e dificuldade para respirar. Sua incidência tem aumentado entre os idosos. A forma mais comum da doença é caracterizada pelo aumento de espessura do músculo cardíaco.

Experimento – Para identificar as moléculas do sangue responsáveis pela doença, os pesquisadores utilizaram uma conhecida técnica experimental: eles uniram cirurgicamente camundongos novos e idosos, de forma que seus sistemas circulatórios se transformaram em um só. Ao ser exposto ao sangue do animal mais jovem, o camundongo idoso apresentou uma reversão do espessamento do tecido cardíaco.

Os pesquisadores então procuraram no sangue as moléculas que se modificam com a idade e descobriram que os níveis do hormônio GDF11 eram menores no camundongo mais velho, em comparação com o mais jovem.
Em outra etapa da pesquisa, camundongos idosos foram tratados com injeções de GDF11 e apresentaram reversão dos sintomas de envelhecimento cardíaco.

As células do tecido muscular cardíaco se tornaram menores e a espessura da parede muscular do coração ficou semelhante à de um animal jovem.
"Se algumas doenças relacionadas à idade se devem à perda de um hormônio da circulação, é possível que corrigir os níveis desse hormônio seja benéfico. Nós esperamos que um dia a insuficiência cardíaca relacionada à idade possa ser tratada da mesma forma em humanos", afirma Amy Wagers, autora principal do estudo junto com Richard Lee.
Dr. Richard Lee e Dra. Amy Wagers

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/hormonio-presente-no-sangue-reverte-envelhecimento-do-coracao