quinta-feira, 20 de março de 2014

Injeção de Óleo ou Silicone Industrial no Braço pode Matar


O uso de injeções de óleo mineral e álcool ou a aplicação de silicone industrial para aumentar o tamanho de partes do corpo, como os braços, são técnicas caseiras condenadas por médicos, que classificam os métodos como perigosos por oferecer risco à saúde. O uso desses métodos pode até matar, segundo os especialistas.

Dois casos de pessoas que recorreram aos procedimentos estéticos caseiros foram registrados neste mês no Brasil.

Em Goiânia (GO), o analista de laboratório Marcos Paulo Batista dos Santos morreu aos 34 anos após injetar silicone industrial nos braços. Santos ficou internado 12 dias em um hospital após ele mesmo aplicar um produto no corpo que, segundo a Polícia Civil, é normalmente usado na limpeza de carros e na impermeabilização de azulejos.

Em Olinda (PE), o pedreiro Arlindo de Souza, 43 anos, teve sua história contada pelo site “Huffington Post” e foi apelidado de “Popeye da vida real” pelo jornal on-line britânico "Daily Mail" após mostrar seus bíceps de 73 centímetros “moldados” com a ajuda de injeções de óleo mineral e álcool.

Segundo o médico infectologista Paulo Olzon, presidente da associação dos médicos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ambos os métodos podem causar consequências graves aos usuários.

Ele explica que as substâncias podem invadir a corrente sanguínea e provocar embolia pulmonar, quando há obstrução de artérias ou veias do pulmão.

Além disso, é alto o risco de infecção, com chances de o membro sofrer algum tipo de trombose – o que pode causar até uma amputação.
Dr.Paulo Olzon


Efeito da gravidade

No caso das injeções de óleo mineral nos braços, as substâncias procuram espaços existentes entre os músculos e a pele, permanecendo nesses locais. “A tendência futura é que o líquido vá para partes mais baixas do corpo por efeito da gravidade”, explicou Olzon.

Desta forma, com o passar do tempo (meses ou até anos), o líquido pode descer para a mão, por exemplo, e formar um volume que dificilmente poderá ser diminuído com ajuda médica. “O líquido fica espalhado e há dificuldade para drená-lo”, explica Olzon.

De acordo com o médico João Morais Prado Neto, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, pessoas que buscam esse tipo de método precisam de ajuda psicológica. Segundo ele, eles podem estar sofrendo de dismorfismo corporal, transtorno caracterizado por uma preocupação obsessiva com algum defeito inexistente na aparência.

'Popeye pernambucano'

O pedreiro Arlindo de Souza, popularmente conhecido com Arlindo Montanha, se orgulha de manter braços com 73 centímetros, moldados com a ajuda de musculação e injeções de óleo mineral e álcool, que lembram os braços do personagem marinheiro Popeye.

Em entrevista ao "Huffington Post", publicada na última terça-feira (11), as injeções foram aplicadas pelo próprio "Montanha". Ele afirmou no vídeo distribuído pela agência Barcroft que sabe que a estratégia é perigosa, citando inclusive a perda de um amigo após sofrer com problemas pelo excesso de aplicações das substâncias. Na cidade, o pernambucano virou atração turística, mas sua família teme pela sua saúde.

José Carlos de Oliveira, amigo do "Popeye pernambucano", responsável por gravar e publicar na internet um vídeo que mostra os músculos artificiais do brasileiro. Ele conta que conheceu Arlindo quando ele tinha um corpo normal. "Era bem malhado, mas depois começou a fazer isso", disse. Segundo Oliveira, Montanha chegou a misturar o óleo com anabolizantes.

A intenção de Arlindo, segundo Oliveira, é ser mais forte do que todo mundo. Mas o amigo enxerga o risco: "Aquilo não é músculo. Tenho um amigo que morreu por injetar assim. Aqui é muito comum malhar, algumas pessoas usam esse tipo de anabolizante, mas é errado", diz o vigilante.


http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/03/injecao-de-oleo-ou-silicone-industrial-no-braco-pode-matar-diz-medico.html

segunda-feira, 10 de março de 2014

A Importância das Mulheres Sábias


A mulher sábia edifica a sua casa, Mas a insensata a derruba com as suas mãos.
(Provérbios 14:1)


Se tem uma coisa que não podemos negar é a importância das mulheres no Ministério de Jesus, podemos começar com a sua mãe Maria, que foi escolhida entre todas as mulheres de sua época para ser a mãe do redentor da humanidade, e que importância essa sábia mulher teve durante todo o ministério de Jesus, desde a sua formação até a consumação do seu ministério na cruz do calvário.


Durante a sua trajetória terrena o mestre encontrou em seu caminho muitas mulheres, algumas seus nomes foram revelados, como: A profetisa Ana, Suzana, Joana, algumas Marias e tantas outras, algumas seus nomes nem são mencionadas, mas os seus exemplos são enaltecidos pelo próprio mestre, dada a importância que elas tiveram na caminhada do Senhor, exemplos de fé, coragem, determinação, dedicação e muitas outras qualidades que são patentes das mulheres, mesmo em uma época em elas eram descriminadas, menosprezadas, muitas vezes ignoradas, contudo, foram importantíssimas, tanto no ministério de Jesus, como na continuidade do evangelho, mulheres que com sabedoria, conduziram suas famílias nos caminhos do Senhor.


Gostaríamos que as mulheres refletissem sobre a importância do versículo que acabamos de ler, a mulher sábia edifica a sua casa, essas mulheres que conviveram com Jesus foram sábias, conduziram os seus filhos nos caminhos do Senhor e uma casa construída na orientação do Senhor Jesus é uma casa sólida, queremos que você que nos escuta ou ler o nosso artigo, saiba que tens uma importância vital para a construção do seu lar, na instrução dos seus filhos no cuidado com o seu esposo, apesar de vivermos em um mundo de altíssima velocidade, onde parece que as 24 horas do dia são muito poucas para o que precisamos fazer, a mulher ainda tem aquela proximidade maior com os filhos, e deve se aproveitar disso para com sabedoria orienta-los a respeito dos perigos desse mundo, que avassala e destrói a nossa juventude.


Infelizmente o mesmo texto diz que a mulher tola destrói a sua casa com as próprias mãos, e por falta de sabedoria, muitas mulheres estão destruindo seus lares e não estão agindo na forma que as mulheres citadas na Bíblia agiram, siga portando o exemplo de Maria, Madalena, Ana e tantas outras que deram ouvido a palavra de Deus e por isso nos servem de exemplo, como mulheres sábias.




Seja você também uma mulher sábia, que edifica a sua casa, e conduz o seu lar nos caminhos do Senhor Jesus Cristo e todos poderão ver a importância de uma mulher verdadeiramente sábia.




Que Deus abençoe a todos.
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Sebastião Sena(bastiaosena@oi.com.br)

Às Vésperas de Campanha Nacional, Vacina Contra HPV Ainda Gera Polêmica Entre Especialistas

A partir de hoje segunda-feira (10), meninas de 11 a 13 anos poderão receber gratuitamente a vacina contra o HPV (papiloma vírus humano) nas escolas e nos postos de saúde de todo o País. Apesar de parecer uma ação positiva do governo, a iniciativa gerou polêmica entre os especialistas.

A inclusão da vacina no calendário nacional foi desaprovada pela SBMFC (Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade). O diretor da entidade, Daniel Knupp, questiona sua segurança.
Dr.Daniel Knupp

— As evidências científicas sobre a eficácia e segurança da vacina ainda são muito frágeis. Além disso, alguns estudos mostram que ela aumenta a incidência de diabetes tipo 1 e outras doenças autoimunes, como síndrome de Behçet.

Rebatendo as críticas, a pediatra Isabella Ballalai, presidente da SBIm-RJ (Sociedade Brasileira de Imunizações do Rio de Janeiro), garante que a vacina é eficaz contra verrugas e lesões causadas pelo HPV.
Dra.Isabella Ballalai

— Esta não é a primeira nem a última vez que as pessoas relacionam uma doença com um tipo de vacina. Coincidências existem e até o momento a vigilância sanitária não detectou nenhum evento adverso grave. É preciso avaliar a veracidade e os critérios utilizados nesses estudos.

Sobre a recente retirada da vacina do Japão, a médica reforça que “não há comprovação de que mortes estejam relacionadas com a imunização”. A ginecologista e obstetra Márcia Fuzaro Terra Cardial, membro da diretoria da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), acrescenta que o país também não é adepto de campanhas de vacinação.
Dra.Márcia Fuzaro Terra Cardial

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que para implantar a vacina no País, a pasta “seguiu as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), a experiência de outros países, o apoio do CTAI (Comitê Técnico de Assessor em Imunizações), a garantia da sustentabilidade da vacina e um estudo realizado pela professora Hillegonda Maria Dutilh Novaes, do Departamento de Medicina Preventiva da USP (Universidade de São Paulo)”.
Dra.Hillegonda Maria Dutilh Novaes


Além disso, a vacina é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, como Canadá, México, Colômbia e Suíça.

Segundo Knupp, a vacina reduz a incidência de algumas lesões no colo do útero, mas “não elimina totalmente a chance de a menina desenvolver a doença no futuro”.

— A vacina quadrivalente que será oferecida pelo SUS previne apenas quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18) contra mais de 150 que existem. Além disso, alguns estudos mostram que a mulher fica imunizada por sete a oito anos, depois deste período ela estaria desprotegida novamente.

Pesquisadora do HPV desde 1990, Márcia rebate a afirmação e avisa que as pesquisas garantem imunização de pelo menos dez anos.

— Até o momento, a vacina não mostrou necessidade de reforço porque não houve perda de eficácia. Pode ser que em longo prazo uma dose de reforço seja necessária, como acontece com outras vacinas, mas não podemos afirmar que ela tem prazo de durabilidade.

Além do câncer de colo de útero, Márcia, que também é professora da Faculdade de Medicina do ABC, avisa que a vacina previne o tumor na vagina, vulva, ânus, orofaringe e, no caso de meninos, pênis.

— Cerca de 80% das mulheres tiveram, têm ou terão HPV alguma vez na vida, por isso é importante estimular os pais a autorizarem a vacinação de suas filhas na escola. Esta iniciativa do governo é uma vitória da população.
As três etapas da vacina

Desde que a vacina foi lançada comercialmente no Brasil, em 2006, ela é aplicada em três doses. A menina recebe a primeira e, dois meses depois, a segunda. A terceira aplicação é feita após seis meses da primeira. Mas o esquema de vacinação do SUS (Sistema Único de Saúde) será outro: a segunda dose será aplicada seis meses depois da primeira e a terceira após cinco anos.

Questionado sobre esta mudança, o Ministério da Saúde disse por meio de nota que o esquema estendido é recomendado pelo TAG/OPAS (Grupo Técnico Assessor de Imunizações da Organização Pan-Americana de Saúde) e adotado por países como Canadá e Suíça.
Para a pediatra da SBim, a estratégia é válida para meninas menores de 15 anos.

— Nesta faixa etária, as meninas produzem, no mínimo, o dobro de anticorpos que as mais velhas, tornando o esquema eficaz. O único problema é o que acontecerá se após cinco anos estas meninas não tomarem a terceira dose, por esquecimento, por exemplo.

O esquema convencional continua disponível apenas a quem pode pagar pela vacina nas clínicas particulares, que custa em torno de R$ 1.000.

Para o Ministério, com a adoção desse esquema foi possível ampliar a oferta de vacinação. No ano que vem, a cobertura incluirá as meninas de nove a 11 anos. A partir de 2016, a ação ficará restrita às garotas de nove anos.

A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Mesmo protegida, a ginecologista da Sogesp alerta a importância da camisinha e dos exames de rotina.

— A camisinha deve ser usada em toda relação sexual e colocada no momento da ereção, já que o HPV pode ser transmitido durante as preliminares sem proteção. Já o papanicolau [exame ginecológico] deve ser feito quando a mulher iniciar sua vida sexual. A partir dos 30 anos, também é recomendado fazer o exame de HPV.

Você sabe o que é HPV?

O vírus do HPV é transmitido por meio do contato sexual e responsável pela quase totalidade dos casos de câncer de colo do útero. Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), esse é o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama, e a segunda causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
De acordo com a ginecologista Márcia, a vacina entra em cena como uma ferramenta eficaz de prevenção, mas como o HPV é uma doença comum ela alerta que “o diagnóstico precoce e o tratamento adequado garantem a maior chance de cura”.


http://noticias.r7.com/saude/as-vesperas-de-campanha-nacional-vacina-contra-hpv-ainda-gera-polemica-entre-especialistas-07032014

Campanha em Caicó

Começou também nesta segunda-feira (10), em quatro postos de saúde da cidade de Caicó, a campanha da vacina contra o HPV. A vacina que previne o câncer de colo de útero tem como público-alvo meninas de 11 a 13 anos. Cada menina deve receber três doses da vacina para estar imunizada contra o HPV. “Estaremos com as Unidades Básicas dos bairros Paraíba, Nova Descoberta, Centro e Boa Passagem abertas nos dois turnos para a vacinação. Essa doença apresenta a segunda maior causa de morte por neoplasia entre as mulheres no Brasil, por isso é muito importante a prevenção desse público feminino”, disse Tayane Galvão, coordenadora da campanha em Caicó.