segunda-feira, 24 de março de 2014

Campanha sobre Síndrome de Down criada na Europa explode em redes sociais


"Querida futura mamãe, não tenha medo. Seu filho poderá fazer muitas coisas". Assim começa a resposta dada por 15 crianças, adolescentes e adultos com Down a uma mãe que descobre estar grávida de um bebê com a síndrome. Esse é o mote do vídeo de uma campanha publicitária criada na Itália que, em pouquíssimo tempo, explodiu nas redes sociais e se transformou em viral.

Lançada na última sexta-feira (14), o vídeo #DearFutureMom alcançou cerca de um milhão de visualizações no YouTube em apenas quatro dias e, entre segunda-feira (17) e terça-feira (18), num período de 24 horas, foi a campanha mais compartilhada entre as pessoas no mundo inteiro. Ao longo da semana, ela foi veiculada em todos os telões dos estádios de futebol em que ocorreram jogos da série "A" italiana e ganhou espaço em jornais e revistas internacionais famosos, como Vogue e Vanity Fair.

A campanha foi criada por uma agência publicitária inglesa a pedido da CoorDown (Coordenação Nacional das Associações de Pessoas com Síndrome de Down na Itália), em parceria com outras oito associações internacionais sediadas na França, Espanha, Croácia, Alemanha, Inglaterra, Rússia, Estados Unidos e Nova Zelândia. Ela foi feita para celebrar o Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorada nesta sexta-feira (21), e que este ano tem como tema a felicidade e o bem-estar das pessoas com a síndrome.


Pergunta comum

A ideia do vídeo, de dois minutos e 28 segundos, surgiu a partir de um e-mail enviado para uma das 72 associações das quais a CoorDown é responsável. No e-mail, uma mãe que acaba de descobrir estar grávida de um bebê com a síndrome questiona que tipo de vida seu filho terá pela frente.

Para Federico De Cesare Viola, responsável pelo setor de comunicação da CoorDown e pelo projeto da campanha, o sucesso da propaganda se deve a sua "universalidade".

"É uma ideia simples, mas fortíssima. O medo do futuro e o medo de um pai são sentimentos universais. Contamos o medo de uma mãe que espera um filho com um tipo de deficiência, mas, na verdade, este é um temor que possuem todas as mães, como diz um dos garotos do vídeo. É por isso que nós conseguimos envolver todas as mães, todos os pais. E não só eles porque, obviamente, o sentimento de medo no confronto com o futuro é uma coisa que diz respeito a todos."

Segundo Roberto Morali, diretor da AGPD (Associação Pais e Pessoas com Síndrome de Down, com sede em Milão), a campanha também tem apelo porque se baseia em algo "verdadeiro". De acordo com ele, a pergunta usada para construir o vídeo é realmente a primeira que se passa na cabeça de uma pessoa que recebe a notícia de que terá um filho com Down.

"A primeira preocupação dos pais [de uma criança Down] é pensar no futuro. Eles saltam o conceito de infância e já tentam projetar como será o futuro do seu filho. Estas perguntas são exemplificadas no vídeo: 'será feliz?', 'poderá trabalhar?', 'que coisa poderá fazer quando for grande?'"

Responsável pelo setor de relações externas da Vividown (também com sede em Milão), Stella Forti confirma a informação de Morali. Ela conta que, semanalmente, sua organização recebe cartas, e-mails e, principalmente, telefonemas de pais que descobrem que terão filhos com a síndrome. "Muitos vêm aqui conversar, estabelecer contato. Eles querem sentir que não estão sozinhos. Isso é a coisa mais importante."

Combate ao preconceito

Para o presidente da AGPD, Gian Marco Gavardi - ele próprio pai de uma criança de dez anos com a síndrome -, a campanha da CoorDown ajuda a combater o preconceito existente na sociedade ao mostrar adolescentes e adultos "independentes", que conseguiram trabalhar e sair da casa dos pais.

"Este tipo de propaganda seguramente não muda o mundo, mas o fato de ter sido assim tão vista e compartilhada pode ser um pequeno sinal de mudança. Boa parte do mundo se relaciona com pessoas com Síndrome de Down de forma complicada, difícil ou até mesmo exclusiva. O fato de alguém, que nunca teve nenhuma relação com portadores da síndrome ou que os via de forma errada, ter assistido o vídeo e passado a vê-los de forma diferente é o significado positivo desse tipo de campanha."

Já Stella Forti afirma que a escolha de 15 jovens de diferentes países, línguas, idades e estilos para protagonizar a campanha também é uma forma de "desmistificar" a imagem que se tem das pessoas com Down.

"Existe a concepção de que eles [portadores da síndrome] seriam sempre bonequinhos simpáticos. Não é verdade. Cada um tem seu caráter. Cada um tem seus momentos positivos e negativos. Eles não são um estereótipo."

Jornada mundial

A Jornada Mundial da Síndrome de Down, que este ano está em sua nona edição, foi criada para difundir informações sobre a síndrome e abrir espaço a um novo conceito de diversidade, promovendo o respeito e a integração na sociedade das pessoas com o distúrbio. O evento é sancionado por resolução da ONU (Organização das Nações Unidas).

A escolha do dia 21 de março para a realização do evento não foi feita por acaso, mas em alusão à definição científica da síndrome, caracterizada pela presença de um cromossomo a mais (três no lugar de dois) no par 21.

Entre algumas das características típicas dos portadores da síndrome estão: rosto arredondado, olhos oblíquos, mãos e dedos menores que o normal, orelhas pequenas, diminuição do tônus muscular, língua protusa, dificuldades motoras e comprometimento intelectual.


http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/03/21/campanha-sobre-sindrome-de-down-criada-na-europa-se-transforma-em-viral.htm#fotoNav=2

quinta-feira, 20 de março de 2014

Sendo um Segundo Violino para Manter a Harmonia



E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus.
E havia entre eles alguns homens chíprios e cirenenses, os quais entrando em Antioquia falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus.
E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor.
E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé a Antioquia.
O qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortou a todos a que permanecessem no Senhor, com propósito de coração;
Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.
E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia.
E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.
(Atos dos Apóstolos 11:19-26)



Leonard Bernstein era um famoso maestro da Orquestra Filarmônica de Nova Iorque. Em certa circunstância alguém lhe fez uma pergunta intrigante:

“Senhor Bernstein, dentre todos os instrumentos musicais, qual é o mais difícil de ser tocado?” Depois de pensar por alguns instantes, sabiamente ele respondeu o seguinte:

“O instrumento mais difícil de ser tocado numa orquestra é o segundo violino. Temos muitos primeiros-violinos, mas é uma dificuldade encontrar alguém que queira tocar segundo-violino tão bem ou com o mesmo entusiasmo com que tocaria na posição do primeiro. O mesmo se dá com alguns outros instrumentos e, no entanto, se não houver o segundo instrumento, não haverá harmonia.” (extraído do livro da serie Heróis da Fé - Paulo um homem de coragem e graça)

A família de Deus está repleta de segundos violinos, homens e mulheres que, fiel e diligentemente servem de apoio para esses líderes. A Bíblia fala de alguns segundos violinistas notáveis. Moisés tinha um Segundo Violinista em sua vida: seu irmão Arão. Juntos eles tiraram os hebreus do Egito e os guiaram durante a difícil viagem até Canaã. Davi tinha Jônatas, um amigo mais chegado que um irmão. Ele tinha também os seus valentes, mais de 20 deles, que serviram o rei fielmente nos bastidores, as vezes agindo corajosamente, e outras heroicamente, enquanto namoravam com a morte, como afirmam os estudiosos.

Deus nunca pretendeu que ninguém digerisse seu próprio barco sem ajuda, pelas águas desconhecidas da vida ou do ministério. Todos precisamos de ajuda. Coisas estranhas e nocivas acontecem com aqueles que não ficam perto dos outros.

Não há influencia mais destrutiva para a saúde física e mental do que o isolamento. O isolamento foi comprovado é o agente causador da depressão, paranóia, do crime, da esquizofrenia, do estupro, do suicídio e assim como outros diversos malefícios.

Você não precisa ser um especialista para compreender os perigos do isolamento. Barnabé mesmo sendo a pessoa que tinha todas as qualidades (era da região e falava a língua local), percebeu suas limitações para satisfazer as crescentes necessidades em Antioquia. Afinal de contas, ele era um segundo violinista fiel. Precisava de um virtuose! (Um virtuoso (do Latim virtus, que significa: virtude, habilidade, excelência) é um indivíduo que possui uma habilidade fora do comum quando utilizando um instrumento musical).
Paulo e Barnabé fazendo missões

CONCLUSÃO

“Os primeiros só podem fazer o melhor se os segundos sustentarem a nota; eu quero ser o segundo.” Esse desprendimento caracterizou a vida desse bravo cristão. Parece que todos querem ser os primeiros violinos. Poucos estão dispostos a sustentarem a nota para o outro. Entretanto a vida dos que se deram em favor dos outro como um segundo violino Ficam na história. Senhor faz de mim um herói da fé. Quero caminhar contigo até o dia da coroação, da recompensa, do galardão.


(Alguns trechos extraído do livro da serie Heróis da Fé - Paulo um homem de coragem e graça, Editora Mundo Cristão)



Pastor Fábio Guilhermino

Injeção de Óleo ou Silicone Industrial no Braço pode Matar


O uso de injeções de óleo mineral e álcool ou a aplicação de silicone industrial para aumentar o tamanho de partes do corpo, como os braços, são técnicas caseiras condenadas por médicos, que classificam os métodos como perigosos por oferecer risco à saúde. O uso desses métodos pode até matar, segundo os especialistas.

Dois casos de pessoas que recorreram aos procedimentos estéticos caseiros foram registrados neste mês no Brasil.

Em Goiânia (GO), o analista de laboratório Marcos Paulo Batista dos Santos morreu aos 34 anos após injetar silicone industrial nos braços. Santos ficou internado 12 dias em um hospital após ele mesmo aplicar um produto no corpo que, segundo a Polícia Civil, é normalmente usado na limpeza de carros e na impermeabilização de azulejos.

Em Olinda (PE), o pedreiro Arlindo de Souza, 43 anos, teve sua história contada pelo site “Huffington Post” e foi apelidado de “Popeye da vida real” pelo jornal on-line britânico "Daily Mail" após mostrar seus bíceps de 73 centímetros “moldados” com a ajuda de injeções de óleo mineral e álcool.

Segundo o médico infectologista Paulo Olzon, presidente da associação dos médicos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ambos os métodos podem causar consequências graves aos usuários.

Ele explica que as substâncias podem invadir a corrente sanguínea e provocar embolia pulmonar, quando há obstrução de artérias ou veias do pulmão.

Além disso, é alto o risco de infecção, com chances de o membro sofrer algum tipo de trombose – o que pode causar até uma amputação.
Dr.Paulo Olzon


Efeito da gravidade

No caso das injeções de óleo mineral nos braços, as substâncias procuram espaços existentes entre os músculos e a pele, permanecendo nesses locais. “A tendência futura é que o líquido vá para partes mais baixas do corpo por efeito da gravidade”, explicou Olzon.

Desta forma, com o passar do tempo (meses ou até anos), o líquido pode descer para a mão, por exemplo, e formar um volume que dificilmente poderá ser diminuído com ajuda médica. “O líquido fica espalhado e há dificuldade para drená-lo”, explica Olzon.

De acordo com o médico João Morais Prado Neto, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, pessoas que buscam esse tipo de método precisam de ajuda psicológica. Segundo ele, eles podem estar sofrendo de dismorfismo corporal, transtorno caracterizado por uma preocupação obsessiva com algum defeito inexistente na aparência.

'Popeye pernambucano'

O pedreiro Arlindo de Souza, popularmente conhecido com Arlindo Montanha, se orgulha de manter braços com 73 centímetros, moldados com a ajuda de musculação e injeções de óleo mineral e álcool, que lembram os braços do personagem marinheiro Popeye.

Em entrevista ao "Huffington Post", publicada na última terça-feira (11), as injeções foram aplicadas pelo próprio "Montanha". Ele afirmou no vídeo distribuído pela agência Barcroft que sabe que a estratégia é perigosa, citando inclusive a perda de um amigo após sofrer com problemas pelo excesso de aplicações das substâncias. Na cidade, o pernambucano virou atração turística, mas sua família teme pela sua saúde.

José Carlos de Oliveira, amigo do "Popeye pernambucano", responsável por gravar e publicar na internet um vídeo que mostra os músculos artificiais do brasileiro. Ele conta que conheceu Arlindo quando ele tinha um corpo normal. "Era bem malhado, mas depois começou a fazer isso", disse. Segundo Oliveira, Montanha chegou a misturar o óleo com anabolizantes.

A intenção de Arlindo, segundo Oliveira, é ser mais forte do que todo mundo. Mas o amigo enxerga o risco: "Aquilo não é músculo. Tenho um amigo que morreu por injetar assim. Aqui é muito comum malhar, algumas pessoas usam esse tipo de anabolizante, mas é errado", diz o vigilante.


http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/03/injecao-de-oleo-ou-silicone-industrial-no-braco-pode-matar-diz-medico.html