segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Outubro Rosa - Acesso do público prioritário à mamografia cresce 37%


O ano de 2012 registrou crescimento de 37% na realização de mamografias na faixa prioritária – de 50 a 69 anos - em comparação com 2010, no Sistema Único de Saúde (SUS). Os procedimentos somaram 2,1 milhões no ano passado, contra 1,5 milhão em 2010.

No total, o número de exames realizados no último ano atingiu a marca de 4,4 milhões, representando um crescimento de 26% em relação a 2010. Para estimular a detecção precoce do câncer de mama, o Ministério da Saúde dá início da campanha para conscientização das mulheres sobre o tema (disponível no site), reforçando as ações do movimento Outubro Rosa.

O movimento popular Outubro Rosa surgiu em 1992, nos EUA, e depois disso foi difundido mundo afora, como forma de alertar sobre os perigos do câncer de mama, promovendo ações de prevenção, como a realização de mamografias, palestras sobre a importância do auto-exame, diagnóstico precoce da doença e esclarecimentos sobre os possíveis tratamentos.

No Brasil, a FEMAMA é a instituição responsável pela promoção do Outubro Rosa, que já conta com a adesão de vários órgãos públicos e empresas da iniciativa privada, realizando inúmeras ações, como a iluminação de prédios e pontos turísticos em diversas cidades.


Em qualquer lugar do mundo, a iluminação rosa é compreendida como a união dos povos pela saúde feminina. Em Brasília, às 18h40 da terça-feira (01), o prédio Central do Ministério da Saúde e o Congresso Nacional foram iluminados com luzes cor-de-rosa.


O câncer de mama é a segunda causa de morte entre mulheres. Somente no ano de 2011, a doença fez 13.225 vítimas no Brasil. O rosa simboliza alerta às mulheres para que façam o autoexame e, a partir dos 50 anos, a mamografia, diminuindo os riscos que aparecem nesta faixa etária. Para que mais mulheres possam fazer o exame, o Ministério da Saúde investiu, em 2012, R$ 92,3 milhões - um aumento de 17% em relação a 2011.

Para agilizar o acompanhamento dos serviços oncológicos em todo o País, o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer (Siscan). O software, disponível gratuitamente para as secretarias de saúde, permite o monitoramento do atendimento oncológico na rede pública por meio da inserção e processamento de dados, gerido pelo Ministério da Saúde. O sistema funciona em plataforma web e já tem a adesão dos 27 estados brasileiros, dos 17 já começaram a inserir os dados no sistema. O prazo para substituição dos demais sistemas pelo SISCAN termina janeiro 2014. A cobertura das informações também se estenderá a todos os tipos de cânceres. Até o momento, o sistema já recebeu mais de 104,3 mil requisições de exames, sendo 39,6 mil referentes a mamografias.

Sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a Lei 12.732/12, conhecida como Lei dos 60 dias, garante aos pacientes com câncer o início do tratamento em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário, no SUS. O prazo máximo vale para que o paciente passe por uma cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia ou radioterapia, conforme prescrição médica.


http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/13559/162/acesso-do-publico-prioritario-a-mamografia-cresce-37.html
(Só esperamos que essa Lei seja cumprida, pois, já existe muitas reclamações de pessoas que não estão conseguindo tratamento, a demora em casos de câncer é fatal).Do blog

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