Temos que pensar que teremos consequências na utilização de nossas palavras, e temos que meditar sobre isso, pois, estamos às vésperas de um ano novo. Será que ao olharmos para trás em todo esse ano que está nos deixando teríamos orgulho pela forma que usamos as palavras?
Quero contar uma ilustração que é conhecida como As Três Peneiras de Sócrates, que é um diálogo onde Sócrates é procurado por um rapaz que lhe precisava contar algo, preste atenção na ilustração:
Um rapaz procurou Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo. Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou: “O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?”
Três peneiras? Sim.
A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade.
Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta e, arremata Sócrates: Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
Nesse texto de Mateus temos algumas lições nele que gostaria de compartilhar:
1. Nossas palavras não são esquecidas pelo tempo. Aquilo que falamos talvez caia no esquecimento humano, mas não para Deus. Haverá um dia que teremos que prestar contas a Deus até mesmo de nossas palavras.
2. Nossas palavras devem ter valor. A expressão palavra inútil ou frívola, quer dizer algo sem valor. O servo de Deus deve glorificar a Deus também em suas palavras. Não podemos usar nossas palavras para maltratar, agredir ou mesmo destruí. Também devemos ser benção de Deus nas vidas das pessoas com nossas palavras.
3. Nossas palavras trarão nossa condenação ou nossa absolvição perante Deus. O texto termina afirmando nossa condenação ou mesmo absolvição mediante as nossas palavras.
Com nossas palavras confessamos a Jesus Cristo como Salvador de nossa vida e encontramos a vida eterna Nele. Mas, também com nossas palavras podemos rejeitá-lo.
Com nossas palavras podemos compartilhar o amor de Deus ou mesmo renega-lo.
Pense nisso, assim como na ilustração e também no texto bíblico, nos ensina que devemos ser responsável com nossas palavras. Usá-las de forma sabia, ciente que teremos de prestar contas até mesmo delas diante de Deus.
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