Conta-se que em uma pequena aldeia agrícola, em um pequeno país, tinha-se o costume de punir alguém que cometesse algum erro grave, que prejudicasse a aldeia, com chibatadas em via pública e era algo que amedrontava muito, especialmente os jovens, que temiam sofrer as dores das chibatadas e a vergonha diante dos demais.
Nessa aldeia tinha uma senhora que tinha um único filho, ao qual ela amava muito e criara com todo carinho e esmero, só que aquele jovem cometeu uma falta passível de punição e a sentença foi dezenas de chibatadas, ele é claro ficou desesperado e disse a sua mãe que não queria sofrer aquele terrível castigo, a sua mãe então argumentou que ele merecia aquela punição e deveria se submeter como era de costume na aldeia.
A sentença foi marcada para o dia seguinte, bem cedo, o jovem quase não conseguia adormecer e depois de muita angustia, dormiu e quando acordou o sol já estava alto, então ele pensou: "Ninguém veio me buscar e já passou a hora da sentença". e começou a chamar pela mãe, mas não teve resposta, então ele correu para o centro da aldeia e lá ele então viu a sua mãe, amarrada, ensanguentada e com as costas ferida das chibatadas.
Enquanto aquele jovem dormia tranquilamente a sua mãe sofria as chibatadas em seu lugar.
Não tem como escutarmos uma história dessas e não relembrarmos o sacrifício vicário, substitucional de Jesus Cristo em nosso lugar.
Aquela coroa de espinhos era minha e sua, aqueles cravos, eram meus e seus, aquela rude cruz era minha e sua, mas Jesus Cristo sofreu tudo aquilo no meu e no seu lugar, o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados.
O que será que aquele jovem disse para a sua mãe? Qual terá sido a atitude dele para com sua mãe, a partir daquele dia? Jesus sofreu a cruz por mim e por você, o que nós podemos dizer para ele? Qual tem sido a nossa atitude diante dele ao sabermos o que ele fez por nós?
Pense nisso!
Que Deus nos abençoe.
Sebastião Sena
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