segunda-feira, 2 de julho de 2012

Código de Ética Médica, Realmente funciona?



O Programa Meu Nordeste para Cristo, sempre está abordando temas relacionados a saúde, temos a preocupação não só com a saúde espiritual, mas, também com a saúde física dos nossos ouvinte do programa e leitores do site e do blog.

A questão é que é muito comum as pessoas reclamarem do atendimento de alguns médicos, além dos famosos "erros médicos", que se alastram em nosso país, são reclamações de mau atendimento, atendimentos superficiais, onde o profissional de saúde sequer olha para o paciente, pessoas que morrem simplesmente porque terminou o horário de plantão e o profissional se recusa a atender, enfim, são muitas as reclamações e é claro que isso não é regra geral, são alguns poucos maus profissionais, que fogem da ética médica.

E esse é o nosso assunto, o novo Código de Ética Médica, que está em vigor no Brasil desde Abril de 2010, estaremos apresentando alguns esclarecimento sobre o Código e também um link, onde se tem acesso ao código na íntegra.


Novo Código de Ética Médica

Temas como bioética e o tratamento de doentes terminais estão presentes na nova “constituição” dos profissionais de medicina, o Código foi aprovado com a participação de cerca de 400 delegados, entre conselheiros federais e regionais de medicina, além de representantes de várias entidades médicas. 

Confira a seguir o que muda com o novo Código:
1. O que é o Código de Ética Médica?
É um documento que reúne um conjunto de normas e princípios nos quais o profissional de saúde deve se basear para exercer seu trabalho. Entre os principais temas abordados, estão os direitos dos médicos, a responsabilidade profissional, direitos humanos, relação com pacientes e familiares, sigilo profissional, pesquisa científica e relações da medicina com a indústria farmacêutica.

2. O que acontecerá com os profissionais que desrespeitarem as normas do Código?
Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), órgão que possui atribuições constitucionais de fiscalização e normatização da prática médica, o novo Código é subordinado à Constituição Federal e à legislação brasileira. Em caso de denúncias de práticas indevidas, o profissional acusado é submetido à avaliação pelo Conselho Regional de Medicina: caso a denúncia se confirme, ele pode ser impedido de exercer a atividade.

3. Por que o novo Código foi criado?
O último Código havia sido publicado em 1988. Nas duas décadas que se passaram, surgiram novas situações na sociedade contemporânea, como a eutanásia, além de questões éticas suscitadas pela evolução da biotecnologia, como a manipulação genética. Para a atualização, o CFM considerou a consulta pública, códigos de ética médica de outros países e também posicionamentos já estabelecidos, registrados em pareceres e resoluções da Justiça

4.Quais foram são as principais inovações?
De acordo com o CFM, o texto atual “remove algumas obscuridades ou duplicações e destaca com mais vigor os princípios fundamentais da ética”. As mudanças vão desde a exigência de uma letra legível na receita médica – uma antiga reclamação de pacientes – até a proibição de escolha do sexo do bebê na reprodução assistida. O Código também é mais claro sobre as relações do médico com pacientes e familiares, hospitais e clínicas e com a indústria farmacêutica.
Receita Médica Ilegível

5.O Código atinge também os hospitais e clínicas?
De certa forma. O CFM afirma que o Código “não é determinado apenas pela profissão médica em si, também verifica o cumprimento dos regulamentos que regem a sociedade na qual os profissionais praticam a medicina”. Os serviços de saúde poderão ser atingidos pelo código já que ficou estabelecido que o médico é capaz de recusar atendimento caso as condições de trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar sua própria saúde ou a do paciente. Outro ponto é que o médico também não poderá faltar no plantão ou sair antes do horário estabelecido, sem a presença de um profissional para substituí-lo. Segundo o código, “na ausência de médico plantonista substituto, a direção técnica do estabelecimento de saúde deve providenciar a substituição”. Se forem respeitadas, as normas tendem a mudar a qualidade de atendimento em clínicas e hospitais – públicas e particulares.

6. A relação médico-paciente vai melhorar?
Sim, isso deve mesmo acontecer. O Código estabelece que o paciente ou representante legal deve consentir o procedimento ou tratamento a ser realizado, salvo em situações graves, com risco de morte. Outro ponto do documento chama a atenção para importância da opinião das pessoas submetidas a tratamento. Segundo o texto, “o médico aceitará as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas”. O médico não poderá se opor, caso o paciente resolva recorrer a uma segunda opinião.

7. Agora a eutanásia será permitida?
Não. O médico não poderá abreviar a vida do paciente, mesmo se o ato for solicitado pelo próprio doente ou por seu representante legal. De acordo com o Código, em casos de doença incurável, o médico deve oferecer cuidados paliativos, que reduzem o sofrimento do paciente. O documento indica que procedimentos desnecessários e invasivos não devem ocorrer em doentes terminais.

8. O que vai mudar na relação dos médicos com a indústria farmacêutica?
A relação entre a medicina e a indústria farmacêutica não deve ser exercida com o objetivo de obter vantagem "pelo encaminhamento de procedimentos, pela comercialização de medicamentos, órteses, próteses ou implantes de qualquer natureza, cuja compra decorra de influência direta em virtude de sua atividade profissional". Ou seja: os médicos não devem receber viagens, dinheiro ou qualquer outro tipo de benefício dos laboratórios em troca da indicação de medicamentos ou procedimentos.

9. Que outras restrições foram impostas aos médicos?
O médico não pode se associar a empresas que "anunciam ou comercializam planos de financiamento, cartões de descontos ou consórcios para procedimentos médicos". Eles também não poderão participar de anúncios, beneficiando-se de sua profissão.

10. Os avanços da biotecnologia foram discutidos no Código?
Sim. O médico não pode usar a medicina de reprodução assistida para criar embriões com o objetivo de escolher sexo ou para criar seres geneticamente modificados. Outro impedimento é criar embriões para investigação. Segundo o Código, “é vedado ao médico intervir sobre o genoma humano com vista à sua modificação, exceto na terapia gênica, excluindo-se qualquer ação em células germinativas que resulte na modificação genética da descendência”.

Este é o link onde se tem acesso ao Código de Ética Médica.                    http://www.portalmedico.org.br/novocodigo/integra.asp

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Quem feriu e matou Jesus Cristo?


Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados.
(Isaías 53.5)
Conta-se a história de um homem que andava tão profundamente perturbado com os seus pecados que, certa noite, teve um sonho em que via Jesus sendo brutalmente chicoteado por um soldado, a cada golpe cruel que atingia as costas de Cristo, ele podia ver com muita nitidez as novas e terríveis marcas que se somavam às anteriores, não podendo mais suportar a cena, agarrou o soldado por trás, tentando impedir que ele baixasse o braço para aplicar o próximo acoite, neste momento o soldado virou-se para ele, e para seu espanto, o rosto que ele viu era o seu próprio rosto.
Até hoje, mesmo tendo se passado dois milênios, as pessoas continuam sem entender o real significado do sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário, podemos lembrar que quando foi lançado o filme "A Paixão de Cristo" de Mel Gibson, levantou-se uma grande celeuma em torno da culpabilidade dos lideres Judeus, outros culpam o Império Romano, outros acham que a culpa foi da omissão de Pôncio Pilatos, enfim, são muitas as tentativas de se arrumar um culpado para o martírio do filho de Deus.
O profeta Isaias, movido pelo Espírito Santo, nos esclarece sem nenhuma sombra de duvidas, Jesus foi ferido pelas minhas e pelas suas transgressões, ele foi moído pelas minhas e pelas suas iniquidades e a única maneira de alcançarmos a verdadeira paz e sermos sarada da enfermidade do pecado,  era através do seu sacrifício na cruz do calvário, então, cada açoite, cada espinho, cada prego, cada afronta, foi feito por mim e por você, sendo assim, não foi só o soldado romano que o feria, mas, nós também o estava ferindo.
Só nos resta aceitar que aquele sacrifício foi realmente por mim, para que eu tenha vida e vida eterna, ou simplesmente ignora-lo e continuar a minha vida como se nada tivesse acontecido no Gólgota, como se  Jesus Cristo fosse apenas um homem que dividiu a história, apenas o filho de Maria, ou mesmo apenas uma lenda, como dizem alguns.
Pense nisso, pois, pode ser a diferença entre uma eternidade com Deus, ou uma eternidade separada do criador do universo.
Que Deus nos abençoe.

Sebastião Sena(bastiaosena@oi.com.br)

Gastos com atendimentos a motociclistas mais que dobram em quatro anos


Levantamento inédito do Ministério da Saúde mostra que o custo de internações por acidentes com motociclistas pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 2011, foi 113% maior do que em 2008, passando de R$ 45 milhões para R$ 96 milhões. O crescimento dos gastos acompanha o aumento das internações que passou de 39.480 para 77.113 hospitalizados no período.
“O Brasil está definitivamente vivendo uma epidemia de acidentes de trânsito e o aumento dos atendimentos envolvendo motociclistas é a prova disso. 
Estamos trabalhando para aperfeiçoar os serviços de urgência no SUS, mas é inegável que esta epidemia está pressionando a rede pública”, “A elevação dos acidentes envolvendo motociclistas fez com que, pela primeira vez na história, a taxa de mortalidade deste grupo superasse a de pedestres (5,1/100 mil) e a de outros veículos automotores (5,4/100 mil), como carros, ônibus e caminhões”, avalia o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Ministro Alexandre Padilha
Os dados levantados apontam que os jovens são as principais vítimas: cerca de 40% dos óbitos estão entre a faixa etária de 20 a 29 anos. O percentual cresce para 62% entre 20 a 39 anos e chega a 88% na faixa etária de 15 a 49 anos. Predominantemente homens, em 2010, representaram 89% das mortes de motociclistas (9.651 óbitos).
PREVENÇÃO – Para enfrentar o avanço dos acidentes de trânsito, o Governo Federal expandiu o Projeto Vida no Trânsito a todas as capitais brasileiras. Lançado em junho de 2010, a ação é uma das iniciativas do Ministério da Saúde para prevenir e reduzir a violência no trânsito.
A expansão do projeto é um dos desdobramentos do Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida, firmado entre os ministérios da Saúde e das Cidades no ano passado.
MONITORAMENTO - Ministério da Saúde monitora mortes e internações por acidentes de trânsito a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), respectivamente.
Além do crescimento de fatores de risco importantes como excesso de velocidade e consumo de bebida alcoólica antes de dirigir, Deborah Malta, diretora de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde aponta o incremento na frota de veículos como fator para o aumento do número de acidentes.
Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o número de veículos registrados cresceu 16,4% entre 2008 e 2010, passando de 54.506.661 veículos para 65.205.757. No mesmo período, os óbitos foram de 38.273 para 42.844 – alta de 12%.
Já a frota de motocicletas foi ampliada em 27% - de 13.079.701 para 16.622.937 -, implicando elevação na proporção destas em diante do total de veículos de 24% para 25,5%.