Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas
iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas
pisaduras fomos sarados.
(Isaías 53.5)
Conta-se a história de um homem que andava tão profundamente
perturbado com os seus pecados que, certa noite, teve um sonho em que via Jesus
sendo brutalmente chicoteado por um soldado, a cada golpe cruel que atingia as
costas de Cristo, ele podia ver com muita nitidez as novas e terríveis marcas
que se somavam às anteriores, não podendo mais suportar a cena, agarrou o
soldado por trás, tentando impedir que ele baixasse o braço para aplicar o
próximo acoite, neste momento o soldado virou-se para ele, e para seu espanto,
o rosto que ele viu era o seu próprio rosto.
Até hoje, mesmo tendo se passado dois milênios, as pessoas
continuam sem entender o real significado do sacrifício de Jesus Cristo na cruz
do calvário, podemos lembrar que quando foi lançado o filme "A Paixão de
Cristo" de Mel Gibson, levantou-se uma grande celeuma em torno da
culpabilidade dos lideres Judeus, outros culpam o Império Romano, outros acham
que a culpa foi da omissão de Pôncio Pilatos, enfim, são muitas as tentativas
de se arrumar um culpado para o martírio do filho de Deus.
O profeta Isaias, movido pelo Espírito Santo, nos esclarece
sem nenhuma sombra de duvidas, Jesus foi ferido pelas minhas e pelas suas
transgressões, ele foi moído pelas minhas e pelas suas iniquidades e a única
maneira de alcançarmos a verdadeira paz e sermos sarada da enfermidade do
pecado, era através do seu sacrifício na
cruz do calvário, então, cada açoite, cada espinho, cada prego, cada afronta,
foi feito por mim e por você, sendo assim, não foi só o soldado romano que o
feria, mas, nós também o estava ferindo.
Só nos resta aceitar que aquele sacrifício foi realmente por
mim, para que eu tenha vida e vida eterna, ou simplesmente ignora-lo e
continuar a minha vida como se nada tivesse acontecido no Gólgota, como se Jesus Cristo fosse apenas um homem que
dividiu a história, apenas o filho de Maria, ou mesmo apenas uma lenda, como
dizem alguns.
Pense nisso, pois, pode ser a diferença entre uma eternidade com
Deus, ou uma eternidade separada do criador do universo.
Que Deus nos abençoe.
Sebastião Sena(bastiaosena@oi.com.br)
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