segunda-feira, 2 de março de 2015

Deus Precisa de Defensores ?


No princípio criou Deus o céu e a terra.(Gênesis 1:1) 

Um medico cristão estava lendo sua Bíblia assentado num banco da praça, quando um senhor se aproximou e reconhecendo o médico disse: 

 -Não posso crer que o senhor, com sua cultura, consiga ler e acreditar num livro como esse! 

 -Por quê? Perguntou o médico. 

 -Por que nem sabemos quem escreveu este livro. Eu não acredito numa coisa que nem sequer saiba quem escreveu. 

 O medico olhou fixamente para o homem e perguntou-lhe: 

 - O senhor acredita e usa a tabuada? 

 -Sim. uso-a freqüentemente. 

 -O senhor sabe quem escreveu a tabuada? 

 -Não, não sei, respondeu o incrédulo. 

 -Como é então que o senhor acredita e usa algo que o senhor nem sequer sabe quem escreveu? Perguntou-lhe o médico. 


Muitas vezes a nossa fé é questionada e nos sentimos tentado a querer defende-la a todo custo, muitas são as ilustrações, como esta que usamos, para justificar a nossa crença e é até importante que saibamos em que cremos, em que está firmada a nossa esperança, como nós diz o apostolo Pedro:"e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, (1 Pedro 3:15)". 

Entretanto, temos visto muitas pessoas posando como defensores de Deus e muitas vezes nos sentimos tentados a querer defender Deus, entramos em embates ferrenhos e muitas foram as vezes na história da humanidade e ainda hoje se repete, que pessoas tentando defender a Deus, cometeram e continuam cometendo atrocidades mundo afora, e em nome da defesa de Deus. 

Será que Deus, o Deus criador dos céus e da terra precisa que um simples e limitado mortal o defenda? Pedro no texto acima nos adverte a estar preparada para esclarecer a razão da nossa fé nesse Deus. 

Quando lemos no Genesis 1:1, Moisés não se preocupou em explicar quem era esse Deus, ele não se sentiu na obrigação de explicar ou defender quem era esse Deus! Eu também não me sinto capaz de defender o Deus criador do universo. 

Só gostaria de esclarecer que se você crer em Deus e aceitar que ele traçou um plano para a sua salvação, ótimo, louvado seja Deus! Mas, se você não acreditar nesse Deus e na sua palavra, ele continuará a ser Deus, independente de você crer ou não! 
Pois, Deus não precisa nem de mim nem de você. Ele sem nós é Deus, nós sem Ele não somos nada! 

Que Ele nos Abençoe. 

Sebastião Sena

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Entre dia "D" e o dia "V"


Não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes – Efésios 6.12 

Durante a Segunda Guerra Mundial as Forças Aliadas irromperam nas praias da Normandia, na França, no dia 6 de junho de 1944 – hoje conhecido como o Dia D. Essa batalha foi o ponto decisivo que definiu o conflito. 

Para todos os fins, os Aliados ganharam a Segunda Guerra Mundial nesse dia. Ainda assim, os alemães e os japoneses não assinaram os termos de rendição oficialmente, senão no ano seguinte. 
O ano decorrido entre o Dia D e a vitória foi o mais sangrento de toda a guerra! Morreu mais gente nesse ano do que em qualquer outro. As forças inimigas sabiam que lhes restava apenas pouco tempo, por isso lutaram poderosa e desesperadamente. 

A igreja hoje encontra-se entre seu próprio Dia D e a vitória. Satanás já foi derrotado quando Jesus foi crucificado. Mas, até que Jesus volte vitorioso para estabelecer oficialmente o seu reino e obrigar Satanás a render-lhe toda a autoridade, a igreja está engajada nos últimos embates da guerra. 
Estamos, pois, experimentando algumas das mais “horrendas lutas” de todos os tempos. 

Retirado de : http://www.sitedopastor.com.br/entre-o-dia-d-e-o-dia-v/ 

Realmente a igreja de Cristo vive dias terríveis e não me refiro apenas a perseguição vivida pelos cristãos no mundo Islâmico, que é tenebrosa, e certamente chegará ao nosso Brasil, mas, refiro-me ao que está acontecendo com a Igreja de Cristo aqui no Brasil. 
Cada dia mais desacreditada pela ganância dos mercadejantes da fé, que a serviço de satanás denigrem a imagem do Evangelho de Jesus Cristo e enganando a boa fé das pessoas. 

Entretanto damos graças a Deus porque a Igreja verdadeira, aqueles que foram lavados pelo sangue do cordeiro, não deixaram se enganar e consciente de que a nossa luta é espiritual, tem se fortalecido espiritualmente, dando-nos a certeza de que as portas do inferno não prevaleceram contra a Igreja do Senhor, e no dia "V" da volta de Cristo a sua Igreja subirá gloriosa ao encontro do Rei. 

Sebastião Sena 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

UMA VIDA DISTANTE DA AVAREZA

 
“Seja a vossa vida isenta de ganância, contentando-vos com o que tendes; porque ele mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hebreus 13.5). 

Segundo o dicionário online de português podemos definir avareza como “apego extremo ao dinheiro; cuja preocupação maior é juntar dinheiro”¹. 
Uma pessoa avarenta ama as coisas e usas as pessoas. É com essa preocupação que a Bíblia nas adverte sobre o perigo de colocar o nosso coração apenas no material, “Porque, onde está o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração” (Lucas 12.34). 

O problema não é o dinheiro, mas, fazer do dinheiro a nossa vida, “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males, e alguns nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1Tm 6.10). Quero contar uma pequena história chamada A Caverna do Tesouro: 

Uma mulher pobre passeava com seu filhinho num bosque quando ouviu uma voz que vinha de dentro de uma caverna: 

- “Aqui dentro há muito ouro, prata e pedras preciosas. Pegue o que quiser”. 

Meio desconfiada, olhou no interior da caverna e constatou que, de fato, ela estava recheada de tesouros insondáveis. 

- “Posso mesmo pegar o que quiser?” 

- “Sim, mas, você poderá encher apenas uma sacola e terá apenas dois minutos para escolher o que quer levar. Depois deste tempo, saia correndo, pois a caverna se fechará para sempre com tudo que ainda estiver aqui dentro”. 

Premida pelo tempo e com tantas opções à sua frente, a mulher escolhia, juntava, trocava, destrocava, ajeitava os objetos na sacola, trocava novamente. 

- “Agora você tem apenas 10 segundos... 9, 8, 7...”. 

Ela pegou mais umas pedras preciosas. 

“Menos 6, 5, 4...”. 

Pegou mais uma bandeja de ouro e saiu correndo. Já do lado de fora, ainda teve tempo de assistir a entrada da caverna se transformando num imenso paredão de rocha. Olhou a sacola, avaliou o que havia conseguido juntar e concluiu que agora era uma mulher rica e iria poder dar ao seu filho uma vida melhor. 

- “Meu Deus... Meu filho! Meu filho, meu Deus, meu filho...” 

 A mulher começou a gritar. Na correria, esqueceu seu filho dentro da caverna. Para sempre!². 

Podemos tirar algumas aplicações para nossa vida como lições. 

Em primeiro lugar, uma vida de avareza torna o ser humano um escravo, e essa escravidão se reflete numa busca insaciável pelo dinheiro pelo lucro distanciando-o do propósito de glorificar a Deus. 

Em segundo avareza torna a pessoa insatisfeita, e essa falta de satisfação é algo gravíssimo, pois, dizemos a Deus com isso que não concordamos com o agir dele em nossa vida. 

E por ultimo, nunca deixe a correria da vida fazê-lo se esquecer das pessoas que você ama. A busca pelo dinheiro faz muitos não lembrar nem mesmo da sua família, imagina então em relação a Deus. Mas, como diz o texto de Hebreus Deus nunca nos deixa, somos nós que o deixamos. 

¹ http://www.dicio.com.br/ 

² Autor desconhecido 

Pastor Fábio Guilhermino

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

DE QUEM É A CULPA DO MEU FRACASSO?


“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda” (Mateus 7:24-27) 

Acho que você já ouviu alguém expressar depois de um fracasso em sua vida a seguinte frase: “foi Deus que quis assim”. Mas esse tipo de pensamento nos leva a uma pergunta, “Será que podemos culpar, ou mesmo, responsabilizar a Deus pelos nossos fracassos, erros ou tragédias que nos acometem?”. 

Esse texto do evangelho de Mateus, responde essa pergunta, nos mostrando a importância de uma atitude que algumas pessoas têm deixando de lado, a prudência. Uma espiritualidade não pode jamais dispensar atitudes prudentes em seu comportamento. Se pararmos um pouco agora, chegaremos à conclusão que muitos de nossos problemas aconteceram, acontecem, ou acontecerão, porque não fomos prudentes em nossas decisões, escolhas e iniciativas. 

Por isso quero ainda enumerar algumas lições para nossas vidas à luz desse texto. 

Em primeiro lugar devemos buscar prudência para nossas decisões. O texto demonstra de forma que aquele que ouvi e obedece as palavras de Cristo toma as melhores decisões. No texto em questão esse tipo de pessoa é comparado como um homem prudente. 

Em segundo lugar o texto mostra que ninguém esta isento de problemas. Nesse texto deixa claro que as chuvas fortes vieram tanto para o homem prudente e o insensato. Mas a diferencia esta no desfeche final baseado nas ações. Um optou pela prudência em sua ações e outros, fez as coisas de qualquer forma sem pensar nas consequências. 

E por último, a culpa pelo nosso fracasso esta em nossa desobediência ao nosso Deus. Obedecer como diz o texto não é apenas ouvir, mas é também praticar, colocar em ação o que é aprendido. Tem muitas pessoas que até escutam, mas erram em não colocar em pratica aquilo que aprenderam. E por causa dessa atitude fracassam e afirmam “foi Deus que quis assim”. Ninguém pode tomar atitudes imprudentes e esperar que Deus seja obrigado a intervir, e resolva o problema que foi criado em um primeiro momento por mim. 

Temos que entender, que o próprio Deus, muitas das vezes, permiti que colhamos os frutos de nossas ações imprudentes. Não porque Ele seja um Deus injusto, mas pelo seu amor por nós, esses fracassos, serão lições para o nosso crescimento. 

Pastor Fábio Guilhermino

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O Anel do Professor


Um certo Jovem procurou o seu professor para um dialogo:

- Professor, eu me sinto um inútil. Não tenho força alguma. Dizem-me que não sirvo para nada... que sou lerdo... um completo idiota. Ajude-me, por favor. 

 O professor, sem olhá-lo, disse-lhe: - Sinto muito, meu jovem. Você me pegou num dia ruim. Estou tentando resolver um sério problema. Volte outra hora, por favor. 

 Quando o jovem já ia saindo, o professor lhe propôs: - Bem, se você me ajudasse, eu poderia resolver o meu problema mais rápido, daí a gente poderia conversar... - C... Claro, professor, gaguejou o jovem, bastante inseguro. 

 O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e disse ao garoto: - Monte meu cavalo e vá até o mercado vender este anel. Preciso pagar uma dívida, mas, por favor, não o venda por menos que uma moeda de ouro. Vá correndo e volte o mais rápido que puder.

Mal chegou ao mercado, o jovem começou a oferecê-lo a todos que encontrava. Eles olhavam com algum interesse, mas, quando o jovem dizia quanto pretendia pelo anel, eles riam, volviam-lhe as costas, ignoravam-no. Somente um velhinho, vendo o sofrimento do rapaz, foi simpático com ele, e lhe explicou que uma moeda de ouro era muito dinheiro por aquele anel. Um outro, tentando ajudar, chegou a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem, seguindo as orientações do seu professor, recusou a oferta. Abatido pelo fracasso, montou novamente o cavalo e, muito triste, voltou para a casa do professor. 

Chegou mesmo a desejar ter uma moeda de ouro e comprar aquele anel, mesmo que não valesse tanto, somente para ajudar seu mestre. Ao entrar na casa, relatou:
- Professor, sinto muito, não consegui vender o anel. É impossível conseguir o que o senhor está pedindo por ele. Talvez eu possa conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas, não mais que isso. 
Não podemos enganar ninguém sobre o valor deste anel. - Você tem razão, meu amigo. Antes de tentar vender o anel, deveríamos, primeiro, saber seu real valor. Não queremos enganar ninguém, nem ser enganado, não é mesmo? Por favor, faça-me mais uma coisa: Monte novamente o cavalo e vá até o joalheiro; quem melhor do que ele para saber o valor deste anel? Diga-lhe que eu quero vendê-lo e pergunte quanto ele pode ofertar, mas, atenção meu amigo, não importa o quanto ele ofereça, não venda o anel ao joalheiro. Apenas pergunte o valor do anel e o traga de volta. 

 Ainda tentando ajudar seu professor, o jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro, então, lhe disse: 
- Diga ao professor que, se ele tem pressa em vender o anel, não posso lhe dar mais do que 8 moedas de ouro... - 8????? Perguntou o jovem. - Sim, replicou o joalheiro, posso chegar a lhe oferecer até 10 moedas, mas, só se ele não tiver pressa. 

 O jovem, emocionado, correu até a casa do professor e contou-lhe tudo. 
– 8 moedas de ouro, uau! – exclamou o professor, e rindo, zombou: - Aqueles homens no mercado deixaram de fazer um bom negócio, não é mesmo? 
– Sim, professor, concordou o menino, todo empolgado.  

Então, professor, perguntou o menino, o senhor vai vender o anel por 8 ou por 10 moedas? 
– Não vou vendê-lo, respondeu ele, fiz isso apenas para que você entenda uma coisa: 
 - Você, meu jovem, é como esse anel: uma joia valiosa e única. Mas, somente pessoas sábias podem avaliar seu real valor. Ou você pensava que qualquer um poderia avaliá-lo corretamente? Não! Não importa o que digam de você, o que importa é o seu real valor

 E, dizendo isso, colocou seu anel de volta no dedo. 

Todos nós somos como esta joia: únicos e valiosos. Infelizmente, passamos a vida andando por todos os mercados da vida, barateando nosso próprio valor, pretendendo que pessoas mal preparadas nos valorizem. Ninguém deveria ter a força de nos fazer sentir inferior, sem o nosso consentimento. Cada um de nós é especial, pois foi Deus que nos fez. 

 "Não se julguem melhores do que realmente são, ao contrário, sejam modestos nos seus pensamentos, e cada um julgue a si mesmo conforme a fé que Deus lhe deu". (Romanos 12.3) 

Fonte: Do livro Autoestima, de Miguel Angel Montoya e Carmen Elena Sol, Editorial PAX, México Colaborador: Ana M. Paim 


Muitas vezes nos sentimos desvalorizados, desprezados e nós angustiamos porque não somos valorizados, assim como o jovem da ilustração nós sentimos um "nada", mas lembre-se que isso não é verdade, porque o Deus criador dos céus e da terra, criador do universo ama você e ama tanto você que ofereceu o seu único filho em sacrifício por você. 

Se todas as pessoas do mundo lhe desvalorizar, saiba que Deus valoriza você. 

Que Deus nos abençoe

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O Que Realmente é Importante?


Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze.(1 Coríntios 15:3-5) 

O Pastor Max Lucado relata que na sua juventude, em visita a uma universidade Canadense, conheceu um jovem Irlandês que estava bastante decepcionado com a religião, e entendia que algo não fazia sentido, pois, buscou aprofundar-se nela e não conseguia entender o que realmente poderia se o mais importante no Cristianismo. 

E gostaria de saber simplesmente: " O que realmente Importa?" Na oportunidade o jovem Max diz que não conseguiu responder a pergunta, mas, com a experiência e vivencia com a palavra de Deus ele hoje responde em um dos seus comentários, ele diz:

"Todavia agora, anos depois, sei o que teria dito a ele.Pense nestas palavras de Paulo em 1 Coríntios, capítulo 15. "Antes de tudo vos entreguei (como de primeira importância) o que também recebi; que Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras. E que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas, e, depois, aos doze. 

Aí está. Quase simples demais. Jesus foi morto, sepultado, e ressuscitou. Surpreso? 
A parte que importa é a cruz. Nada mais que isso. 

A cruz ela repousa sobre a linha da história como um diamante atraente. Sua tragédia apela a todos os sofredores. Seu absurdo atrai todos os cínicos. Sua esperança seduz todos os que buscam. Segundo Paulo, a cruz é o-que tem valor. 
Que grande pedaço de madeira! A história fez dele um ídolo e desprezou-a, cobriu-a de ouro e queimou-a, usou-a e esmagou-a. A história fez tudo com ela, menos ignorá-la. 

Essa é a única opção que a cruz não oferece

Ninguém pode ignorá-la! Você não pode ignorar um pedaço de madeira do qual pende a maior reivindicação da história. Um carpinteiro crucificado, alegando ser Deus na terra? Divino? Eterno? Matador da morte? 

Não é de admirar que Paulo a tenha chamado de "coração do evangelho". A sua última linha faz refletir. Se o seu relato é verdadeiro, trata-se do eixo da história. Ponto. Se não for, é o maior logro(fraude) da história. 

Essa a razão pela qual é a cruz que conta. É por isso que eu falaria com Ian ( o jovem Irlandês) sobre ela se pudesse tomar café novamente com ele. Contaria o drama daquele dia ventoso de abril, o dia em que o reino da morte foi retomado e a esperança encarregou-se dos pagamentos. 
Mencionaria a queda de Pedro, a hesitação de Pilatos e a lealdade de João. Leríamos sobre o jardim enevoado da decisão e o lugar incandescente da ressurreição. Discutiríamos as palavras finais pronunciadas tão deliberadamente por este Messias auto-sacrificado. 

Finalmente olharíamos para o próprio Messias. Um trabalhador judeu braçal, cuja afirmação transformou o mundo e cuja promessa jamais foi igualada. Não é de admirar que o chamem Salvador." 


Pensando sobre isso, podemos ver que temos nos carregamos com tantas preocupações doutrinárias e teológicas e esquecido o que realmente importa!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Compromisso com Deus ou com os Homens?


Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim sejam poucas as tuas palavras. Porque, da muita ocupação vêm os sonhos, e a voz do tolo da multidão das palavras. Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não cumprires.(Eclesiastes 5:2-5) 

Vivemos o começo de um novo ano e é muito comum nesse período, entre o final do ano e o inicio do novo ano, fazermos uma reflexão avaliativa e ponderamos o que fizemos, o que deveríamos ter feito e agora começamos a planejar o que faremos, ou pelo menos tentaremos fazer no ano que se inicia. 

Assim começam aquelas velhas promessas, cuidar da saúde, ser um profissional melhor, se dedicar mais a família, ser um estudante mais aplicado, parar de enrolar e casar finalmente e por ai vai uma grande lista de promessas que todo inicio de ano as pessoas costumam fazer. 

Quando fazemos promessas a nós mesmos ou a outras pessoas, podemos até não cumpri-las, apesar de que deveríamos, já que empenhamos a nossa palavra, porém se por alguma razão ou mesmo falta de empenho de nossa parte, não cumprimos a promessa, tudo bem, afinal, somos muito esquecidos mesmo, no entanto, gostaria de dizer que devemos ter muito cuidado quando nos comprometemos não diante de nós mesmo ou dos homens, mas diante de Deus, o Deus criador dos céus e da terra, que não é limitado como a gente, e jamais esquece as promessas que fazemos diante dele. 

Resolvemos falar sobre esse assunto porque tem muita gente esquecendo as promessas que fazem diante de Deus, são varias as situações que poderíamos elencar aqui, em que as pessoas ou não entendem ou simplesmente não levam a serio as promessas que fazem diante de Deus

Vamos analisar pelo menos três casos. 

* As igrejas evangélicas costumam fazer a apresentação dos seus filhos, assim como Jesus foi apresentado no templo, e nessa ocasião os pais se comprometem Diante de Deus, e tendo a igreja como testemunha, instruir os seus filhos nos caminhos do senhor, infelizmente muitos negligenciam essa responsabilidade e depois lamentaram as consequências. 

* Um outro exemplo que podemos ver rotineiramente é a questão da disciplina no seio da igreja, geralmente quando as pessoas vão se submeter ao batismo nas igrejas evangélicas, tem uma pergunta que é muito comum ser feita; " Você está disposto a se submeter a disciplina da igreja, caso seja necessário?" e Diante de Deus, todos dizem que sim, mas, quando se faz necessário a correção, poucos aceitam e se submetem e também arcam com as consequências da desobediência. 

* Para finalizar a nossa resumida lista, temos os enlaces matrimoniais, nos quais os noivos Diante de Deus, se comprometem em juras de amor e dedicação eterna, mas em pouco tempo, tudo é esquecido e logo separação e divorcio passam a ser os planos do casal. 

Parece que as pessoas acham que participaram apenas de cerimônias religiosas e dogmáticas, mas elas deveriam lembrar-se que as promessas foram feitas a Deus, diante dele, a igreja, os lideres, são apenas testemunhas do seu compromisso com Deus

Lembre-se do conselho que a palavra de Deus nos dá, "Melhor é que não votes do que votares e não cumprires", quando você faz um voto a Deus, está se comprometendo com ele e você pode até esquecer o que votou ou prometeu, mas ele não, por esta razão tenha muito cuidado ao pronunciar palavras diante Deus, porque Deus não é o homem! 

Que ele nos abençoe e nos dê sabedoria para estarmos em sua presença gloriosa!

Sebastião Sena

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A Responsabilidade das Palavras


“Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras você será absolvido, e por suas palavras será condenado” (Mateus 12:36-37). 


Temos que pensar que teremos consequências na utilização de nossas palavras, e temos que meditar sobre isso, pois, estamos às vésperas de um ano novo. Será que ao olharmos para trás em todo esse ano que está nos deixando teríamos orgulho pela forma que usamos as palavras? 

 Quero contar uma ilustração que é conhecida como As Três Peneiras de Sócrates, que é um diálogo onde Sócrates é procurado por um rapaz que lhe precisava contar algo, preste atenção na ilustração: 

Um rapaz procurou Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo. Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou: “O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?” 
Três peneiras? Sim. 
A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade. 
Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? 
Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta e, arremata Sócrates: Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. 
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos, colegas do planeta. 

Nesse texto de Mateus temos algumas lições nele que gostaria de compartilhar: 

1. Nossas palavras não são esquecidas pelo tempo. Aquilo que falamos talvez caia no esquecimento humano, mas não para Deus. Haverá um dia que teremos que prestar contas a Deus até mesmo de nossas palavras. 

2. Nossas palavras devem ter valor. A expressão palavra inútil ou frívola, quer dizer algo sem valor. O servo de Deus deve glorificar a Deus também em suas palavras. Não podemos usar nossas palavras para maltratar, agredir ou mesmo destruí. Também devemos ser benção de Deus nas vidas das pessoas com nossas palavras. 

3. Nossas palavras trarão nossa condenação ou nossa absolvição perante Deus. O texto termina afirmando nossa condenação ou mesmo absolvição mediante as nossas palavras. 

Com nossas palavras confessamos a Jesus Cristo como Salvador de nossa vida e encontramos a vida eterna Nele. Mas, também com nossas palavras podemos rejeitá-lo. 
Com nossas palavras podemos compartilhar o amor de Deus ou mesmo renega-lo. 

Pense nisso, assim como na ilustração e também no texto bíblico, nos ensina que devemos ser responsável com nossas palavras. Usá-las de forma sabia, ciente que teremos de prestar contas até mesmo delas diante de Deus.

http://www.meunordesteparacristo.blogspot.com.br/2014/12/a-responsabilidade-das-palavras.html

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

"Que o Menino Jesus Renasça na sua Vida"


Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.(João 3:3)

Chegamos a chamado período natalino, é muito comum nessa época do anos as pessoas desejarem felicitações umas as outras, são muitas mensagens bonitas, comoventes, que muitas vezes nos motivam a continuar acreditando no aclamado "espirito natalino". 

Entre as muitas mensagens que anualmente ouvimos, tem uma que me chama muito atenção é quando as pessoas dizem umas para as outras, "Que o menino Jesus renasça na sua vida", fico pensando na profundidade destas palavras, como seria bom se as pessoas não dissessem isso apenas como frases feitas, mas, que elas refletisse na dimensão do que estão desejando, e principalmente a pessoa que recebe essa benção, pudesse realmente encara-la com a seriedade devida. 

Quando Jesus se encontra com Nicodemos e sabendo que aquele doutor da lei desejava saber como alcançar a vida eterna, ele lhe afirma que, "É necessário nascer de novo", Jesus sabia que naufragados no pecado como somos, jamais poderíamos alcançar o reino de Deus, um Deus santo e puro, sabia que para alcançarmos tal feito, somente nascendo de novo, não meramente nascendo de forma física, mas, nascendo espiritualmente e esse renascimento espiritual, acontece quando Jesus renasce em nosso coração, não naquela manjedoura ou nos presépios ornamentais, mas, em nosso coração e todos aqueles que abriram as porta dos seus corações, assim como as portas da estrebaria de Belém se abriram para Jesus nascer, certamente experimentaram com alegria a experiência do novo nascimento. 

E isso que Cristo quer nesse natal, renascer no seu coração na sua vida, para que você possa conhecer esse novo nascimento, que o mestre anunciou a Nicodemos e hoje nós lhe anunciamos. Que esse período natalino seja uma ótima oportunidade para que você deixe Jesus Cristo nascer na sua vida e assim você possa renascer para um novo viver, viver com Cristo! 

Que Deus nos abençoe. 

 Sebastião Sena

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A Verdade Sobre o Natal

Meus amados leitores, achei esse artigo bastante interessante e esclarecedor, e gostaria de compartilhar com vocês por ocasião desse período pré-natalino, espero que venha aclarar muitas posições.

Do Blog

Fonte:http://www.rochaferida.com/2014/12/a-verdade-sobre-o-natal.html

A verdade sobre o Natal

Existem muitas especulações acerca desse assunto e são diversos os artigos e opiniões que circulam na internet, tornando-o mais e mais polêmico. Nosso objetivo ao escrever é apenas esclarecer as dúvidas existentes, eliminando toda atmosfera misteriosa acerca dessa temática.




O QUE É O NATAL?


A palavra NATAL vem do latim “natale”, relativo ao nascimento. O mundo ocidental cristão define o natal como a celebração do nascimento de Jesus Cristo, e isso ocorrem, todos os anos, no dia 25 de dezembro. Nessa mesma data é celebrado em vários lugares do mundo o que poderíamos chamar de a maior festa da cristandade, o nascimento de Jesus.



QUANDO JESUS NASCEU?


A bíblia não relata o dia e o ano em que Cristo nasceu, também não existem fontes históricas que revelam tal data, mas sabemos que não foi em Dezembro, pois nesta época do ano, em Israel, o inverno é rigoroso e a bíblia no relato do nascimento de Cristo diz que havia pastores no campo cuidando das ovelhas na madrugada (Lc 2:8-20). Não foi em Dezembro, pois as ovelhas ficavam alojadas nessa época.

Por não saber exatamente a data do nascimento, algumas teorias foram levantadas, especulando que o nascimento de Jesus foi em Abril, Outubro ou Setembro. Uns tentam justificar tais datas por meio da astronomia, explicando a aparição da estrela que ocorreu no nascimento de Cristo, outros por sua vez, vão a história Romana em busca da data do decreto de Cezar Augusto acerca da ordem de recenseamento, motivo pelo qual Maria e José deixaram Nazaré da Galiléia para ir à Belém da Judéia onde Cristo nasceu. Mas tais teorias não passam de meras especulações.


O que sabemos de fato é que existe uma grande falha em nosso calendário Romano, historiadores ao comparar os registros bíblicos do evangelho e os registros extra-bíblicos, descobriram que Jesus nasceu 4 a 7 anos antes do ano “zero” do calendário Romano, pois os registros bíblicos dos evangelhos menciona a morte de Herodes, o grande, depois do nascimento de Cristo (MT 2:19), mas nos registros extra-bíblico encontramos o relato da morte de Herodes antes do ano “zero” do calendário Romano, a bíblia de fato está correta acerca da morte de Herodes depois do nascimento de Cristo. Porém foi cometido um sério erro de cálculo na formação do calendário Romano por volta do VI século, onde começaram a contar o ano “zero”, 4 a 7 anos depois do verdadeiro ano do nascimento de Cristo. Isso nos leva a entender que Jesus realmente nasceu aproximadamente 4 a 7 anos antes do ano “zero”, ano este, que para o calendário Romano foi o ano do nascimento de Cristo, e que hoje estamos 4 a 7 anos a frente do nosso tempo, ou seja quando chegarmos em 2010 será 2014 a 2017 aproximadamente.

Outra verdade é que também não encontramos em nenhuma fonte histórica, interesses nos cristãos primitivos de celebrar a festividade do nascimento de Cristo, tal começou a ser comemorada no século IV, mas sempre foi do conhecimento de todos que 25 de dezembro era apenas uma data simbólica.


POR QUE 25 DE DEZEMBRO?


A comemoração do Natal “nascimento de Jesus” surgiu de um decreto. O Papa Júlio I decretou em 350 que o nascimento de Cristo deveria ser comemorado no dia 25 de Dezembro, substituindo a veneração aos deuses pagãos e suas festividades profanas realizadas nessa mesma data. Alguns líderes da igreja se opuseram a idéia e a data em que era celebrado o Natal. Resistiram a idéia, porque somente Faraós, Herodes e deuses pagãos comemoravam aniversário e a data, porque era uma data de muitas festividades pagãs entre os Celta, Germânicos, Romanos, Gregos e etc. Apesar de muitos misticismos pagãos relacionados a essa data, o que sabemos de fato é que Cristo nasceu.

Evidentemente não sabemos o dia e o ano, mas isso realmente não importa, pois independente de data, lugar e forma, Ele nasceu para reinar e como disse o sábio Angelus Silesius: “Ainda que Cristo nascesse mil vezes em Belém, se não nascer dentro de ti, sua alma segue perdida”. Quanto ao fato do Natal ser no dia 25 de dezembro, mesma data de festividades pagãs, qual é o problema? Poderia ser qualquer dia, pois todos os dias são do Senhor, Oxalá que o período de carnaval fosse substituído por um grande encontro de pessoas que se reunisse para comemorar seja o que for, Seu nascimento, Sua morte, Sua ressurreição ou a Sua volta, desde que Seu nome em qualquer comemoração seja exaltado, não vejo mal algum.


COMO SURGIU O PAPAI NOEL?


Estudiosos afirmam que a figura de papai Noel, foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem caridoso que distribuiu suas riquezas aos pobres e viveu para ajudar os carentes e necessitados, usava vestes vermelhas, cores dos mantos tradicionais dos bispos naquela época e costumava jogar saquinhos com moedas nas chaminés das casas.




Após sua morte se tornou um santo e em sua homenagem fundaram a associação São Nicolau, que surgiu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de papai Noel e em Portugal de Pai Natal.


COMO SURGIU A ÁRVORE DE NATAL?


A árvore de Natal é um pinheiro, enfeitado e iluminado, especialmente nas casas na noite de Natal. A tradição da árvore pinheiro tem raízes muito mais longínquas do que o próprio Natal. Eram utilizadas em cultos pagãos, em celebrações e enfeites, vejamos:



Os romanos enfeitavam árvores em honra a Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na mesma época em que hoje se prepara a árvore de Natal. Os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano (que é em Dezembro), como símbolo de triunfo da vida sobre a morte. Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para festividades também celebradas na mesma época do ano.






Segundo a tradição, S. Bonifácio, no século VII, pregava na Turíngia (uma região da Alemanha) e usava o perfil triangular do pinheiro com símbolo da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo divino, foi substituído pelo triangular pinheiro.


Na Europa Central, no século XII, penduravam-se árvores com o ápice para baixo em resultado da mesma simbologia triangular da Santíssima Trindade.



Árvores de Natal como hoje se conhece


A primeira referência a uma “Árvore de Natal” surgiu no século XVI e foi nesta altura que ela se vulgarizou na Europa Central. Há notícias de árvores de Natal na Lituânia em 1510.

Diz-se que foi Lutero (1483-1546), autor da reforma protestante, que após um passeio pela floresta no Inverno, numa noite de céu limpo e de estrelas brilhantes, trouxe essa imagem à família sob a forma de Árvore de Natal, com uma estrela brilhante no topo e decorada com velas, isto porque para ele o céu devia ter estado assim no dia do nascimento de Jesus, e a utilizou como ilustração em diversos sermões pregados em vários lugares, pois o pinheiro é a árvore símbolo da vida, pois mesmo no inverno que é Natal no hemisfério norte e apesar das densas neves, o pinheiro não perde suas folhas, portanto é uma grande representação da vida do cristão. Tal costume começou a enraizar-se na Alemanha, as famílias ricas e pobres decoravam as suas árvores com frutos, doces e flores de papel (as flores vermelhas representavam o conhecimento e as brancas representavam à inocência). Isto permitiu que surgisse uma indústria de decorações de Natal, em que a Turíngia se especializou.


No início do século XVII, a Grã-Bretanha começou a importar da Alemanha a tradição da Árvore de Natal pelas mãos dos monarcas de Hannover. Contudo a tradição só se consolidou nas Ilhas Britânicas após a publicação pela “Illustrated London News”, de uma imagem da Rainha Vitória e Alberto com os seus filhos, junto à Árvore de Natal no castelo de Windsor, no Natal de 1846.



Esta tradição espalhou-se por toda a Europa e chegou aos EUA, mas não se consolidou uniformemente dada à divergência de povos e culturas. Contudo, em 1856, a Casa Branca foi enfeitada com uma árvore de Natal e a tradição mantém-se desde 1923, não somente nos EUA, mas em toda a América.


É PECADO COMEMORAR O NATAL?


Sabemos que não existe fundamento bíblico para que seja comemorado o Natal – “nascimento de Cristo”, mas também não há nenhuma proibição de comemorá-lo, exceto a de “apartai-vos dos ídolos” (Ez 14.6; I Jo 5.21), ou seja, tal comemoração pode se tornar uma idolatria e isso é abominação ao Senhor Deus, contudo fica evidente que comemorar não é pecado mas, como se comemora pode se tornar um grande pecado.

Alguns substitui Cristo por Papai Noel, outros aproveitam a situação para a glutonaria, bebedices, depravação, promiscuidade, idolatram a data, Papai Noel e os rituais natalísticos, e etc. ISSO É PECADO!

Portanto a grande questão não é comemorar, mas como se comemora. Acredito que essa fase do ano é mais específica e oportuna para anunciarmos a verdade. Se o Natal é o nascimento de Cristo, isso comemoro todos os dias e não simplesmente no dia 25 de Dezembro, mas vale salientar que, particularmente não comemoro os “rituais natalísticos”, mas comemoro o momento entre amigos e familiares, comemoro a sensibilidade humana e solidária dessa época e a oportunidade de anunciar que Cristo vive e voltará.


O CRISTÃO PODE DECORAR A CASA COM ENFEITES NATALINOS?


Acerca desse assunto não trago uma palavra de proibição, mas de recomendação, é preciso tomar cuidado para que em meio a tantos preparativos, decorações e enfeites natalinos, não venhamos pecar ao colocar símbolos pagãos dentro do nosso lar. A bíblia diz “não meterás coisa abominável em tua casa, para que não seja amaldiçoado…” (Dt 7.26), enfeitar a casa ou não, é uma opção de cada um, a depender de sua fé e de sua maturidade. A bíblia diz que “Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas,… está condenado, porque o que faz não provém da fé; e tudo o que não provém da fé é pecado”. (Rm 14: 22,23).

Existem alguns argumentos que alegam que os enfeites e árvores são e possuem simbologias satânicas. Sinceramente desconheço a veracidade destas informações. Porém vale salientar que o mundo está cheio de simbologias e que os símbolos só possuem valor quando nos apegamos ao que ele representa. Portanto o pecado não está relacionado a enfeitar ou não a sua casa, mas as motivações que o leva a enfeitar. Se suas intenções forem idolatrar as ornamentações, rituais e simbologias natalinas, ofuscando a presença de Cristo, evidentemente estarás pecando, tendo em vista que a bíblia recomenda “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (I Co10:14), todavia se suas motivações estiverem relacionadas ao simples fato de criar um ambiente e um cenário de confraternização familiar, louvando e agradecendo a Deus pela sua infinita bondade, sinceramente não vejo mal algum, mas para aqueles que julgam tais atitudes recomendo o conselho do Apóstolo Paulo “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,” (Cl 2 :16).


PALAVRA FINAL


Celebrar o Natal é anunciar a verdade a todos e a todo tempo que Cristo vive e reina. É ensinar as nossas crianças que papai Noel não existe, mas papai do céu é vivo e real. É aceitar seu plano de salvação para nossas vidas e viver conforme a sua vontade.

Desejo a todos, um Feliz Natal e que tal não seja celebrado somente nos dias em que os enfeites natalinos dominam as ruas da cidade, em que as canções são entoadas na esperança de uma vida melhor e os corações torna-se mais sensíveis e solidários, mas que o Natal seja algo presente em nossas vidas como o menino Emanuel “Deus conosco”, pois dessa forma, poderemos celebrar a cada instante, não somente o Seu nascimento mas principalmente o Seu reinado eterno em nossas vidas.



Sidnei Osvaldo Ferreira