domingo, 4 de novembro de 2012

Ministério da Saúde investe em melhorias na assistência oncológica



Laboratórios que realizam exames citopatológicos para o Sistema Único de Saúde (SUS) devem aderir ao Programa Nacional de Qualidade em Citopatologia (PNQC), lançado pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha, na terceira reunião do Comitê de Mobilização Social, formado por representantes do governo e especialistas da sociedade médica.

Desde esta quarta-feira (31) entrou em consulta pública, um conjunto de medidas voltadas para a melhoria da qualidade dos exames Papanicolau (indicado para a detecção das lesões precursoras do câncer de colo do útero), com o objetivo de qualificar a assistência oncológica no país. O esforço do governo federal é estruturar um programa nacional de monitoramento da qualidade dos serviços que realizam exames de Papanicolau (citopatológicos) no âmbito do Sistema Único de Saúde. 

As ações previstas no PNQC estão inseridas no Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama – uma ampla estratégia lançada em março do ano passado -, com investimentos do Ministério da Saúde da ordem de R$ 4,5 bilhões, até 2014.
Entre as principais medidas está a capacitação de profissionais de saúde e de vigilância sanitária para o controle de qualidade dos exames realizados assim como o monitoramento, através do Sistema de Informação (SISCAN).

IMPLANTAÇÃO – Durante o mês de novembro o PNQC estará em consulta pública para que os especialistas possam opinar sobre as propostas apresentadas. Após o período de 30 dias será publicada a portaria que institui o programa de prevenção do câncer de colo do útero. As sugestões podem ser encaminhadas para o endereço eletrônico: câncer@saude.gov.br.
O PNQC será implantado pelas Secretarias de Estado, dos Municípios e do Distrito Federal. Todos os laboratórios que realizam exames citopatológicos, para o SUS devem aderir ao programa.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) ficará responsável por acompanhar e fiscalizar esse processo junto às secretarias de saúde. O não cumprimento dessa nova ação pode acarretar o descredenciamento do laboratório pelo gestor.
Ao todo, 1.472 laboratórios que atendem ao SUS devem implantar o PNQC. A ideia é que, todo ano, sejam consolidados relatórios nacionais com os resultados do programa para, entre outras ações, a produção de indicadores que vão permitir a padronização, ampliação e o monitoramento das informações sobre o rastreamento do câncer do colo do útero em todo o país.

INCIDÊNCIA – No primeiro semestre de 2012 foram realizados 5.533.534 exames citopatológicos, sendo 4.340.282 na faixa prioritária (25 a 64 anos). Em relação ao câncer de colo do útero, a estimativa é que neste ano podem surgir 17 mil novos casos. Em 2010, 4.986 óbitos foram decorrentes desse tipo de câncer, que é uma doença que pode ser evitada com a realização do “exame preventivo” – o Papanicolau.
Na prevenção do câncer, além de exames periódicos, o Ministério da Saúde recomenda a adoção de hábitos saudáveis de vida, com alimentação de qualidade e prática de atividades físicas. Também se deve evitar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas.

INTEGRAÇÃO – Durante a reunião do Comitê de Mobilização Social, o ministro Alexandre Padilha anunciou, também, a criação do novo Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), que é a integração do SISCOLO (Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero) e do SISMAMA (Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama).
A novidade do SISCAN é que este sistema possibilitará o rastreamento das pacientes que realizaram exames no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Antes, era informado ao SISMAMA e SISCOLO somente a quantidade de exames citopatológicos e mamografias, a partir de agora, será possível identificar a paciente para depois monitorá-la. As unidades de saúde serão responsáveis pela coleta, confirmação diagnóstica e tratamento, terão acesso ao sistema para solicitar exames e cadastrar informações no módulo seguimento, que permite o acompanhamento dessas pacientes. Assim, será possível realizar busca ativa de mulheres que não realizaram os exames dentro do prazo previsto ou que nunca realizaram o exame (módulo rastreamento).

ENFRENTAMENTO DE DESIGUALDADES – Em um esforço para diminuir as desigualdades regionais na oferta de exames preventivos dos cânceres femininos, o Ministério da Saúde intensificou estratégias para melhorar o acesso das mulheres aos serviços de referência para o diagnóstico e tratamento de câncer de colo do útero e de mama. Em 2011, o governo federal – com recursos da ordem de R$ 1,1 milhão – assinou 11 convênios para a criação de Serviços de Referência para o Diagnóstico e Tratamento de Câncer de Colo do Útero nos estados de Pernambuco, Acre, Tocantins, Rondônia, Sergipe, Mato Grosso e Minas Gerais.
Só em 2012, mais 31 propostas foram aprovadas, o que representa um investimento de R$ 8,3 milhões distribuídos nos estados: Acre, Pernambuco, Roraima, Piauí, Rio Grande do Sul, Pará, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Paraná e São Paulo. Além da estruturação de 20 novos centros no país.

domingo, 28 de outubro de 2012

Porque Precisamos passar pelo Fogo?



E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.(Romanos 12:2)

Dizem que"Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre." Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais  quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que esta sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem  aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá(torreiro), que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas  pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. 

No  entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras, a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.

( Extraído do livro "O amor que acende a lua", de Rubem Alves).

Esta ilustração nós ensina muito sobre os embates do dia a dia, muitas vezes nós desesperamos diante das barreiras que se levantam contra nos, mas, quando eu lia esta ilustração pela primeira vez, me veio a mente este versículo de Romanos 12, onde o apostolo Paulo nos adverte a respeito da necessidade de transformação na vida daqueles que se dispões a seguir a Jesus, e nos sabemos que as mudanças e transformações, sempre são dolorosas e demandam tempo para uma total adaptação, contudo, a recompensa e bem satisfatória, Paulo diz que experimentaremos qual é a boa agradável e perfeita vontade de Deus.

Acompanhamos todos os dias as pessoas na televisão e outros meios de comunicação, anunciando um evangelho fantasioso, um evangelho sem lutas, sem dificuldades, sem dores, sem problemas, sem Fogo, como nós diz a ilustração acima apresentada.

Tudo é um mar de rosas, carrões, mansões, glamour e só vitória, sem nenhuma transformação, sem fogo, ou com a casca tão dura que nunca deixa de ser torreiro e jamais experimentará a alegria de ser uma feliz e nutritiva pipoca, capaz de alegrar as vidas.

Pense nisso e deixe Jesus Cristo realmente transformar a sua vida, ao decidir segui-lo como senhor e salvador de sua vida, saberá que muito fogo vai se levantar contra você, verdadeiras fornalhas ardentes podem tentar te destruir, mas, se você confiar no Deus que tudo pode, certamente ele entrará na fornalha com você e este fogo vai transforma-lo em um verdadeiro adorador, que é isto que ele está procurando.


Que Deus nós abençoe.
Sebastião Sena(bastiaosena@oi.com.br)

Ministério investe no combate à desnutrição infantil



Municípios com menos de 150 mil habitantes poderão solicitar recursos para a realização de ações que visem melhorar o perfil nutricional de crianças menores de cinco anos

Para impulsionar o combate à desnutrição no Brasil, o Ministério da Saúde (MS) criou a Agenda para Intensificação da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil (ANDI), por meio da  portaria 2.387. A iniciativa destinará recursos aos municípios com menos de 150 mil habitantes que apresentam maior prevalência de desnutrição infantil em crianças menores de cinco anos de, tendo como referência o ano de 2011, segundo dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). 

O Ministério da Saúde reservou recursos na ordem de R$ 13,1 milhões para incentivar a qualificação das ações de atenção à saúde de crianças menores de cinco anos de idade. Os recursos destinados aos municípios com menos de 10 mil habitantes serão de R$ 45 mil e, para as cidades com população entre 80 e menos que 150 mil habitantes, o valor previsto é de R$ 100 mil.  Ao todo, são 233 cidades habilitadas a fazer adesão à ANDI.

Dentre as ações propostas pela Agenda para a Intensificação está prevista a investigação dos casos de desnutrição diagnosticados; o suporte técnico às Equipes de Saúde locais para ações de atenção integral à saúde da criança; o monitoramento e acompanhamento dos programas de suplementação de ferro e de vitamina A; o incentivo ao aleitamento materno e a promoção da alimentação complementar saudável para crianças menores de dois anos.

Em 2013 e 2014, o Ministério da Saúde avaliará as metas pactuadas para garantir a redução da desnutrição infantil nos municípios participantes. Caberá aos municípios aumentar o acompanhamento do estado nutricional das crianças menores de cinco anos no SISVAN; investigar os casos de desnutrição e atraso no desenvolvimento infantil e, ainda, aumentar o acompanhamento de saúde das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. Caso não cumpram esses compromissos, os repasses serão suspensos.

ADESÃO – A lista de municípios elegíveis está nos anexos III e IV da  portaria 2.349,  A adesão à Agenda deve ser realizada até 30 dias após a publicação da portaria, no endereço http://dab.saude.gov.br/sistemas/andi  com vigência de dois anos, a partir da data da publicação da homologação.  A Secretaria de Atenção à Saúde, do MS, publicará um manual instrutivo de atenção nutricional, vigilância e estimulação do desenvolvimento da criança com desnutrição em até 60 dias, após a publicação desta portaria.

MAIS RECURSOS – Aos municípios com mais de 150 mil habitantes, o Ministério da Saúde também estabeleceu repasse anual para estruturação de ações no âmbito da Alimentação e Nutrição, através da portaria 2.349, publicada em 11 de outubro no DOU. Estão previstos R$ 9,7 milhões, dos quais são R$ 3 milhões aos estados e R$ 6,6 milhões para 178 municípios. A verba é destinada para promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis; monitoramento da situação alimentar e nutricional; apoio aos programas de prevenção e controle dos distúrbios nutricionais e de doenças associadas à alimentação e nutrição; e qualificação da força de trabalho. Essa modalidade de financiamento vem sendo realizada desde 2006 e, atualmente, contempla os 26 estados.

O nosso desejo é que haja realmente empenho dos gestores públicos,  no sentido buscarem realmente estes recursos que estão disponíveis e que podem vir a ser muito útil para tantas crianças que em muitos municípios brasileiros, ainda convivem com a carência de alimentação básica.

Sebastião sena.