sábado, 31 de dezembro de 2011

A Páscoa e o Ano Novo



E falou o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo:
Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. 
E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. 
Êxodo 12: 1-2 e 14


Vivemos dias de retrospectiva e também de expectativas, é hora de avaliar o que fizemos e o que deixamos de fazer, mas, também é hora de ficarmos ansiosos diante da incógnita que é o novo ano.

Ao nos depararmos com textos como este de Êxodo 12, encontramos o todo poderoso conversando com dois de seus servos, sobre algo que certamente mudaria toda a história do povo Judeu e ele fala de um novo começo, uma nova vida, uma nova realidade, por esta razão aquele deveria ser o primeiro dos meses do ano.
É claro que sabemos que este texto não se refere a nossa passagem de ano, como nós conhecemos, até porque o calendário Judeu é bem diferente do nosso, não temos o aqui interesse de analisar e comparar o nosso calendário com o calendário Judeu, mas, refletirmos sobre as circunstâncias daquela época e as dos dias que vivenciamos.
Quem conhece as escrituras, sabe que naqueles dias  o povo de Israel se encontravam sendo escravizados no Egito, condenados a uma vida de desgostos e humilhações, contudo, aprouve a Deus naqueles dias libertar o seu povo do cativeiro de faraó, e foi notória a maneira que Deus usou para libertar o seu povo conforme o relato de Êxodo 12:21 a 30, quando o sangue do cordeiro espargido nos umbrais das portas, fez a diferença entre a vida e a morte.

Para os que zombavam e faziam pouco caso de Deus, choro, pranto, sofrimento, para os que acreditaram e confiaram realmente no Deus criador dos céus e da terra, dia de celebração, dia de começar de novo, deixar a vida de cativeiro e partir livre, em busca da terra prometida. Findaram as lutas? Certamente que não, pelo contrario, lutaram quarenta anos para chegarem a terra que o Senhor prometeu, mas, ali foi o começo desta longa jornada.
Travessia do Mar Vermelho

Podemos contextualizar esta realidade do povo de Israel conosco e com nossos dias? Acreditamos que sim! Assim como os Judeus viviam submerso em um mundo de pecados e idolatrias, afastados do conhecimento do Deus verdadeiro, acostumados as praticas egípcias que desagradavam a Deus e escravizados pelo jugo da servidão, nós também vivemos em um mundo que jaz no maligno, escravizado pelas religiões, pelas drogas, lícitas ou ilícitas, pela violência, pelo egocentrismo, incredulidade e tantos outros males que aprisionam a humanidade.

Mas, assim como o sangue de muitos cordeiros, serviu para libertar o povo Judeus do cativeiro egípcio e assim de forma simbólica anunciar a maior de todas as libertações, a libertação de toda a humanidade do cativeiro do pecado e para tanto, o sangue de um único cordeiro foi suficiente para redimir toda a humanidade, o sangue do cordeiro de Deus que é Jesus Cristo de Nazaré.

Porém, lembre-se, só foram salvas lá no Egito, aquelas pessoas que estavam protegidas pelo sangue dos cordeiros, assim também, só serão salvos e poderão caminhar para a redenção eterna que Deus prometeu, aqueles que estão lavados pelo sangue purificador do cordeiro santo de Deus, Jesus Cristo.Que tal fazer de Janeiro de 2012 o começo de uma nova história na sua vida? O começo de uma longa trajetória que te levará um dia ao encontro eterno com o Deus, que te amou de tal maneira que deu o seu único filho, para que você tenha vida e vida eterna.

Que Deus nós abençoe e nos dê um 2012 sempre na sua presença.

Sebastião Luiz de Sena. (bastiaosena@oi.com.br) 

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