Do Blog:
Como estamos vivendo a reta final da campanha eleitoral de 2014, achei por bem compartilhar esse texto do Pastor Hernandes Dias Lopes, ele poderá ajudar a todos nós que somos cristão a se decidir sobre que posição tomar no próximo Domingo, quando estivermos diante das urnas de todo o nosso querido e tão desrespeitado Brasil, espero que ajude os nossos leitores a se decidir com consciência.
Sebastião Sena
“Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme.” (Provérbios 29.2)
É grande, profunda e crônica a decepção com os políticos, uma onda de descrédito com os políticos varre a nação, somos herdeiros de uma cultura extrativista, nossos colonizadores vieram para o Brasil com a intenção de tirar proveito.
Rui Barbosa alertou para o perigo das ratazanas que mordiam sem piedade o erário público, perdendo a capacidade de se envergonhar com isso.
A maioria dos políticos se capitulam a um esquema de corrupção, de vantagens fáceis, de fisiologismo, nepotismo, enriquecimento ilícito, drenando as riquezas da nação, assaltando os cofres públicos e deixando um rombo criminoso nas verbas destinadas a atender às necessidades sociais.
As campanhas milionárias já acenam e pavimentam o caminho da corrupção, o resultado da corrupção, da má administração, da ganância insaciável pelo poder é que somos a oitava economia do mundo, mas temos um povo pobre, com mais de 50 milhões vivendo na pobreza extrema.
Diante desse quatro, muitos evangélicos ficam também desencantados com a política e cometem vários erros, como por exemplo:
“Política é pecado”.
“Política é coisa do diabo”.
“O cristão não deve participar de política”.
“O cristão deve ser apolítico”.
“Toda pessoa que se envolve com política é corrupta”.
“Todo crente que se envolve com política acaba se corrompendo”.
“A política é mundana e não serve para os crentes”.
“Não adianta fazer coisa alguma; devemos pregar o evangelho e aguardar o retorno do Senhor”.
“Política é coisa do diabo”.
“O cristão não deve participar de política”.
“O cristão deve ser apolítico”.
“Toda pessoa que se envolve com política é corrupta”.
“Todo crente que se envolve com política acaba se corrompendo”.
“A política é mundana e não serve para os crentes”.
“Não adianta fazer coisa alguma; devemos pregar o evangelho e aguardar o retorno do Senhor”.
Outros erros são cometidos:
“Irmão sempre vota em irmão”.
“Todo crente é um bom político”.
“Político evangélico deve lutar apenas pelas causas evangélicas”.
“O púlpito transforma-se em palanque político”.
“A igreja troca voto por favores”.
“Todo crente é um bom político”.
“Político evangélico deve lutar apenas pelas causas evangélicas”.
“O púlpito transforma-se em palanque político”.
“A igreja troca voto por favores”.
I. A LEGITIMIDADE DA POLÍTICA À LUZ DA PALAVRA DE DEUS
1. “Não se deve pôr em dúvida que o poder civil é uma vocação, não somente santa e legítima diante de Deus, mas também mui sacrossanta e honrosa entre todas as vocações” – Calvino.
2. Rm 13:1-7 – O poder civil é ministro de Deus para promover o bem e coibir o mal. Toda autoridade constituída procede de Deus e deve agir em nome de Deus. Quando ela se desvia pode e deve ser desobedecida e Deus mesmo a julga por sua exorbitância.
3. Homens de Deus exerceram o papel político em momentos críticos da história e foram divisores de água: José, Moisés, Josué, Gideão, Davi, Salomão, Josafá, Ezequias, Josias, Daniel, Neemias. Esses homens exercem o poder público com lisura, honradez e sabedoria.
4. Aristoteles afirma que o homem é um ser político. O homem pode ser apartidário, mas nunca apolítico. Tentar ser apolítico é cair no escapismo.
5. Politicamente podemos classificar as pessoas em: 1) alienadas; 2) conscientizadas; 3) engajadas.
II. A POLÍTICA NA HISTÓRICA BÍBLICA
1. No Velho Testamento – Do Patriarcado à Monarquia. Do Reino Unido ao Reino Dividido.
2. No Novo Testamento – Os partidos nos dias de Jesus:
1) Fariseus;
2) Saduceus;
3) Herodianos;
4) Zelotes;
5) Essênios.
O ensino social de Jesus (parábola do Samaritano).
Jesus confronta Herodes.
A doutrina social de Paulo e Tiago.
1) Fariseus;
2) Saduceus;
3) Herodianos;
4) Zelotes;
5) Essênios.
O ensino social de Jesus (parábola do Samaritano).
Jesus confronta Herodes.
A doutrina social de Paulo e Tiago.
3. A igreja e a política na Idade Antiga – Os imperadores
4. A igreja e a política no tempo dos Reformadores – A ética social de Calvino
5. A questão da Modernidade e da Pós Modernidade como favor de corrupção dos valores.
6. A supremacia dos valores da Reforma em relação aos padrões romanistas – “Do futuro dos povos católicos.”
III. PRINCÍPIOS DE DEUS QUE DEVEM REGER A POLÍTICA
1. O povo de Deus precisa ter critérios claros na escolha de seus representantes– Dt 17:14-20
Pessoas apontadas por Deus e não pessoas estranhas.
Pessoas que não se dobrem diante da sedução do PODER, SEXO, DINHEIRO.
2. O povo de Deus não deve ser omisso, mas lider na questão da política – Dt 28:13.
A atitude de omissão não corresponde aos princípios de Deus nem à expectativa de Deus.
O cristão preparado está em vantagem para governar – Pv 28:5; 26:1
O cristão não pode associar-se com pessoas inescrupulosas – Sl 94:20; Pv 25:26.
3. O povo de Deus precisa votar em represetantes que amem a justiça – Pv 31:8,9.
O povo não está trabalhando em favor do político, mas o político em favor do povo.
O político precisa olhar com especial atenção para os pobres e necessitados, ou seja, precisa ter um política social humana e justa.
IV. O PERFIL DE UM POLÍTICO SEGUNDO OS PRINCÍPIOS DE DEUS
1. Vocação – John Mackay diz a distribuição de vocações é mais importante do que a distribuição de riquezas.
Calvino entendia que o poder civil é uma sacrossanta vocação.
Há pessoas dotadas e vocacionadas para o poder público.
Uma pessoa não está credenciada para ser um bom candidato apenas por ser evangélica.
Exemplo: José do Egito – Sempre foi líder em casa, na casa de Potifar, na prisão, no trono.
Calvino entendia que o poder civil é uma sacrossanta vocação.
Há pessoas dotadas e vocacionadas para o poder público.
Uma pessoa não está credenciada para ser um bom candidato apenas por ser evangélica.
Exemplo: José do Egito – Sempre foi líder em casa, na casa de Potifar, na prisão, no trono.
2. Preparo intelectual – O lider político precisa ser uma pessoa preparada.
Ele precisa ter independência para pensar, decidir e lutar pelas causas justas.
Ele não pode comer na mão dos outros.
Ele não pode ser um refém nas mãos dos espertos.
Exemplo: Moisés – Moisés se preparou 80 anos para servir 40.
Ele aprendeu a ser alguém nas Univerdades do Egito.
Ele aprendeu a ser ninguém nos Desertos da Vida.
Ele aprendeu que Deus é Todo-Poderoso na liderança do povo.
Ele precisa ter independência para pensar, decidir e lutar pelas causas justas.
Ele não pode comer na mão dos outros.
Ele não pode ser um refém nas mãos dos espertos.
Exemplo: Moisés – Moisés se preparou 80 anos para servir 40.
Ele aprendeu a ser alguém nas Univerdades do Egito.
Ele aprendeu a ser ninguém nos Desertos da Vida.
Ele aprendeu que Deus é Todo-Poderoso na liderança do povo.
3. Caráter incorruptível – A maioria dos políticos sucumbem diante do suborno, da corrupção e vendem suas consciências. Há muitos políticos que são ratazanas, sanguessuga. Há muitos políticos que são lobos que devoram o pobre. Há muitos políticos que decretam leis injustas. O político precisa ser honesto e irrepreeensível.
Exemplo: Daniel – Ele era sábio. Ele era lider. Ele era incorrupto. Ele era piedoso. Ele não era vingativo.
Um exemplo oposto é ABSALÃO. Ele era demagogo e capcioso. Ele furtava o coração das pessoas com falsas promessas.
Exemplo: Daniel – Ele era sábio. Ele era lider. Ele era incorrupto. Ele era piedoso. Ele não era vingativo.
Um exemplo oposto é ABSALÃO. Ele era demagogo e capcioso. Ele furtava o coração das pessoas com falsas promessas.
4. Coragem para se envolver com os problemas mais graves que atingem o povo – O político não pode ser uma pessoa covarde e medrosa. Ele precisa ser ousado.
Neemias é o grande exemplo: 1) Ele ousou fazer perguntas; 2) Ele se viu como resposta de Deus resolver os problemas do seu povo; 3) Ele agiu com prudência e discernimento; 4) Ele mobilizou o povo para engajar-se no trabalho com grande tato; 5) Ele enfrentou os inimigos com prudência. Exemplo: Winston Churchil.
Neemias é o grande exemplo: 1) Ele ousou fazer perguntas; 2) Ele se viu como resposta de Deus resolver os problemas do seu povo; 3) Ele agiu com prudência e discernimento; 4) Ele mobilizou o povo para engajar-se no trabalho com grande tato; 5) Ele enfrentou os inimigos com prudência. Exemplo: Winston Churchil.
5. Visão – O político precisa ser um homem/mulher de visão.
Ele precisa enxergar por sobre os ombros dos gigantes.
Ele vê o que ninguém está vendo. Ele tem a visão do passado, do presente e do futuro. Ele antecipa soluções.
Exemplo: José do Egito, Calvino. Veja Pv 11:14. Ester esteve disposta a morrer pela causa do seu povo.
Ele precisa enxergar por sobre os ombros dos gigantes.
Ele vê o que ninguém está vendo. Ele tem a visão do passado, do presente e do futuro. Ele antecipa soluções.
Exemplo: José do Egito, Calvino. Veja Pv 11:14. Ester esteve disposta a morrer pela causa do seu povo.
6. Tino Administrativo – Há políticos que são talhados para o executivo e outros para o legislativo. Colocar uma pessoa que não tem capacidade gerencial para governar é um desastre.
Exemplo: Neemias – ele revelou capacidade de mobilizar pessoas, resolver problemas, encorajar, e colocar as pessoas certas nos lugares certos para alcançar os melhores resultados.
Exemplo: Neemias – ele revelou capacidade de mobilizar pessoas, resolver problemas, encorajar, e colocar as pessoas certas nos lugares certos para alcançar os melhores resultados.
7. Capacidade de contornar problemas aparentemente insolúveis – O líder é alguém que vislumbra saídas para problemas aparentemente insolúveis.
Exemplo: Davi – 1) Ele viu a vitória sobre Golias quando todos só olhavam para derrota; 2) Ele ajuntou 600 homens amargurados de espírito e endividados e fez deles uma tropa de elite; 3) Ele reanima-se no meio do caos e busca força para reverter situações perdidas – 1 Samuel 30:6.
Exemplo: Davi – 1) Ele viu a vitória sobre Golias quando todos só olhavam para derrota; 2) Ele ajuntou 600 homens amargurados de espírito e endividados e fez deles uma tropa de elite; 3) Ele reanima-se no meio do caos e busca força para reverter situações perdidas – 1 Samuel 30:6.
8. Não temer denunciar os erros dos poderosos – Samuel denunciou os pecados de Saul (1 Sm 15:10-19). Natã não se intimidou de denunciar o pecado de Davi. João Batista denunciou Herodes.
CONCLUSÃO
1) Como votar?
Devemos escolher um candidato pela sua vocação, preparo, caráter, compromisso com o povo e propostas:
Há coisas básicas: saúde, educação, emprego, segurança, moradia, progresso. Se temos pessoas evangélicas com esse perfil, demos a elas prioridade em nosso voto.
Mas seria irresponsabilidade votar numa pessoa apenas por ser evangélica se ela não tem essas credenciais.
Há coisas básicas: saúde, educação, emprego, segurança, moradia, progresso. Se temos pessoas evangélicas com esse perfil, demos a elas prioridade em nosso voto.
Mas seria irresponsabilidade votar numa pessoa apenas por ser evangélica se ela não tem essas credenciais.
2) Como fiscalizar?
A igreja é a consciência do Estado.
Ela exerce voz profética.
Ela precisa votar e acompanhar e cobrar dos seus representantes posturas dignas, sobretudo nos assuntos de ordem moral e social: casamentos gays, aborto, etc.
Ela exerce voz profética.
Ela precisa votar e acompanhar e cobrar dos seus representantes posturas dignas, sobretudo nos assuntos de ordem moral e social: casamentos gays, aborto, etc.
3) Como encorajar?
A Bíblia nos ensina a interceder, honrar e obedecer as autoridades constituídas.
Rev. Hernandes Dias Lopes
Extraído de: http://www.materiasdeteologia.com/2012/09/o-cristao-e-politica-em-quem-devo-votar.html#ixzz3EkkbMj28
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
Estive a ver e ler algumas coisas, não li muito, porque espero voltar mais algumas vezes,mas deu para ver a sua dedicação e sempre a prendemos ao ler blogs como o seu. Se me der a honra de visitar e ler algumas coisas no Peregrino e servo ficarei radiante, e se desejar deixe o seu parecer. Abraço fraterno. António.
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