E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o
juízo, (Hebreus 9:27)
Ontem 2 de Novembro, em todo o Brasil foi celebrado o Dia de
Finados, um dia em que os vivos, digamos assim, homenageiam os seus mortos, é
um dia para refletirmos que a única certeza que temos na vida, é que um dia
morreremos.
A palavra de Deus nós assegura que a morte não é o fim, o
texto de Hebreus afirma que depois dela vem o juízo, portanto temos uma
responsabilidade bem maior do que suponhamos, pois, precisamos nós preparar
para este juízo, por enquanto, o nosso grande desafio é se preparar para as
perdas aqui deste mundo material em que vivemos.
Narra-se antiga lenda
de um rabino muito dedicado, que vivia feliz com sua esposa e dois filhos
queridos.
Certa
vez, por imperativos da religião, ele empreendeu longa viagem, ausentando-se do
lar por várias semanas. No período em que estava ausente, um grave acidente
provocou a morte dos dois meninos.
Apesar da imensurável
dor da perda dos filhos e da ausência de seu companheiro, sua mulher encontrou
forças em Deus para suportar com bravura aquele choque e preparar-se para dar a
notícia ao marido, que era cardíaco.
Alguns dias depois,
num final de tarde, o rabino retornou ao lar. Abraçou longamente a esposa e
perguntou pelos filhos. Ela pediu que ele não se preocupasse com as crianças,
que tomasse logo o seu banho, pois queria conversar com ele.
Alguns minutos depois estavam ambos sentados à
mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos
filhos. A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido:
- Deixe os meninos.
Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.
O marido, já um pouco preocupado perguntou:
- O que aconteceu?
Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus”.
- Enquanto você esteve
ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou comigo jóias de valor incalculável,
para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! E o
problema é esse: Ele vem buscá-las hoje e eu não estou disposta a devolvê-las,
pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?
- Ora mulher! Não
estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades! Por que
isso agora?
- É que nunca havia visto jóias assim! São
maravilhosas!
- Podem até ser, mas
não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.
- Mas eu não consigo
aceitar a idéia de perdê-las!
E o rabino respondeu
com firmeza:
- Ninguém perde o que
não possui. Retê-las equivaleria a roubo! Vamos devolvê-las, eu a ajudarei.
Faremos isso juntos, hoje mesmo.
- Pois bem, meu querido,
vamos devolvê-las hoje mesmo. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas
são os nossos filhos. Deus os confiou à nossa guarda, e durante a sua viagem
veio buscá-los. Eles se foram.
O rabino compreendeu a e aceitou a mensagem.
Abraçou sua sábia esposa, e juntos derramaram grossas lágrimas. Sem revolta nem
desespero.
*Narrativa retirada de: http://www.sitedopastor.com.br/ilustracoes/joiasdevolvidas.htm
Muitas pessoas, assim
como esta mulher da ilustração, sabem dizer as palavras certas para confortar
aqueles que passam por perdas de familiares de amigos, de pessoas amadas,
muitos têm o dom da palavra para consolar e confortar, e isso é maravilhoso,
mas mesmo com sábias palavras a dor da perda é imensa e custa a ser superada,
se é que é realmente superada, pois por mais que nós preparemos, quando a morte
chega ela nós abala profundamente.
Mas, não queremos falar apenas de morte, queremos falar de
vida, porque a morte é uma condenação que recebemos por causa do pecado,
entretanto, a vontade de Deus é que todos nos venhamos a superar a morte, por
isso ele nós enviou o seu filho Jesus Cristo, para nós dar vida e vida eterna,
e todo aquele que nele crê, tem a vida eterna, creia que a morte de Cristo na
cruz do calvário, foi para livrar você da condenação da morte, morte
espiritual, que é a separação eterna do homem do seu criador, ele te ama e quer
te dar vida eternamente.
Que Deus nós abençoe.
Sebastião Sena - bastiaosena@oi.com.br
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